Evento: Travessia Anta (RJ) x Chiador (MG) + Morro do Bonet

Data: 21/11/2021.

Local (1): Cidade de Anta - Sapucaia.

Local (2): Fazenda Inglesa, Petrópolis.

Atividade: Caminhada de 1 dia (11 km).

Participantes: 12 pessoas.

Transporte: Van (Suprema Rios)

Início (1): Estação Ferroviária de Anta - https://goo.gl/maps/qztMfckZwAaoufWE6

Fim (1): Ruína da Estação Ferroviária Chiador - https://goo.gl/maps/dPLopunnyoqJdiaS9

Início e Fim (2): Morro do Bonet - https://goo.gl/maps/8aoNZhiyDvEbRbrf6

Relato

O dia amanheceu com tempo aberto no RJ, após alguns dias de tempo fechado durante a semana, cheguei bem cedo ao ponto de encontro, por volta das 06:05, o destaque positivo que todos os participantes chegaram pontualmente. Reencontros com alguns participantes, apresentações feitas com os novos, mochilas guardadas na mala e sentados confortáveis em nosso transporte, a Van de 15 lugares da Suprema, empresa que já realiza nossos transportes e nosso querido motorista e Anjo da Guarda, Beto.

Ponto de Encontro

Seguimos viagem rumo a Anta, nosso ponto de partida da primeira parte do evento, seguimos a viagem tranquilamente pela Linha Vermelha, Washington Luís e na subida da Serra de Petrópolis ameaçamos uma parada no Queijão, mas foi decisão unânime ‘tocarmos direto’, sem parada, devido à proximidade do primeiro destino. Notamos o tempo fechando e até pegamos uma chuva, momento de grande apreensão por minha parte, viagem que segue pela BR040, após o Castelo de Itaipava começo a observar o sol querendo mostrar toda sua potência entre as nuvens escuras, conforme fomos avançando pela estrada cada vez mais o sol se fez presente para minha felicidade.

Vista com tempo limpo na estrada.

Rapidamente chegamos à Padaria Pró Pão, já em Anta, tomamos nosso café da manhã de reforço, retornamos para a Van, nos equipamos sob observação curiosa dos moradores locais, recebemos o já famoso ‘Kit de Trilhas’ da Suprema, e já iniciaríamos a caminhada breve até a Estação de Anta.

Ponto de parada para café da manhã.

Caminhamos alguns metros até o ponto oficial de início da pernada, fizemos uma dinâmica puxada pelo Adhemar para apresentações e interação, fizemos a foto oficial do grupo com a bandeira, fotos das redondezas e iniciamos a caminhada pela área de lazer, ciclovia, em direção à ponte sobre o Rio Paraíba do Sul que divide os Estados RJ e MG. O tempo abriu e estávamos bem expostos ao sol e o trajeto não havia muitos pontos de sombra para proteção. Logo após a ponte da divisa, onde avistamos a barragem e o lago do furnas, a trilha encontrou com o trilho e de imediato o ponto já se tornou o primeiro local de fotos. Fotos tiradas e felizes, retornamos a caminhada, alertei que caminhar pelos trilhos seria algo desconfortável devido às passadas curtas que seriam necessárias, ao lado dos trilhos, durante praticamente todo o percurso havia uma trilha paralela, onde a maioria andou. Após passada a primeira ponte, alguns bois estavam pastando pelo caminho, o PR foi caminhando à frente com sua bela camisa no tom ‘caneta marca texto’ ‘tocando’ a boiada, em um certo momento um dos animais surgiu correndo em nossa direção e fomos alertados pela Larissa. Fizemos a primeira parada numa sombra ampla, para agrupar o pessoal, nos hidratarmos e fotos.

Início de caminhada pelos trilhos.

Seguimos a caminhada num bom ritmo e não demoramos a chegar num ponto onde parte do trajeto havia erodido e se abriu um grande buraco, nos obrigando a pegar um desvio atravessando um riacho, com todo cuidado e apoio uns dos outros.

Efeito do alto volume de chuvas na região.

Logo após este desvio forçado, já começamos a avistar as ruínas da Estação Chiador, a primeira estação de trem do Estado de Minas Gerais, ao fundo já avistamos o nosso resgate, Max com a Van da Suprema nos aguardando. A travessia foi realizada num ritmo excelente pelo grupo, o que nos deu uma margem de tempo bem grande de intervalo até o próximo destino, o Morro do Bonet em Petrópolis. Aproveitamos parte do tempo disponível para fotos e lanche, até um bate papo com um simpático Senhor que vestia uma camisa do Fluminense, no qual afirmou que ganhou de presente quando indagado pelo nosso motorista Max o porquê usava aquela camisa.

Ruína da Estação Chiador.

Fomos em direção a praça da cidadezinha de Chiador conhecer e fazer alguma refeição, num restaurante indicado pelo Senhor de camisa tricolor, Restaurante Alegria, onde fomos atendidos pela simpática Simone, localizado logo após o prédio da Prefeitura, preço do PF de R$ 20,00 estilo buffet livre. Uma típica cidade pequena, com uma Igreja na praça, banco, correios e próximo à prefeitura. Os principais pontos da cidade giram em torno da Praça Antônio Joaquim da Costa, onde fica situada a Igreja Matriz de Santo Antônio datada de 1864. Parte do pessoal foi conhecer as redondezas e a outra parte foi direto para o Restaurante, sedentos por um ‘chá verde’ para se hidratar e refrescar do calor. Nem todos os participantes optaram por almoçar, alguns petiscos foram servidos: batata frita e um típico torresmo mineiro que estava delicioso. Durante o momento de descontração, histórias foram contadas, relembradas e experiências novas foram compartilhadas. Por volta das 14:40, encerramos a conta e fomos para Van seguir viagem para a segunda parte do evento, o plano era assistir o pôr do sol do alto dos seus 1550 mts, com vista 360º de onde se pode observar a região do Rocio, a Reserva Biológica do Tinguá e as antenas do CINDACTA.

Igreja Matriz de Santo Antônio - 1864.

Restaurante Alegria.

Já devidamente acomodados na Van, seguimos viagem de retorno rumo ao Morro do Bonet, a esta hora já víamos diversas nuvens no céu e temia que o tempo estivesse muito ruim por lá. No caminho de retorno ainda passamos por mais uma estação de trem, Penha Longa, pertencente ao mesmo ramal por onde fizemos a travessia, atravessamos uma ponte e cruzamos os Estados de MG x RJ novamente. Cada vez mais, à medida que nos aproximávamos a certeza que não haveria vista do pôr do sol. Após 01:30 de viagem chegamos ao ponto de início da trilha, conversei com o grupo e alguns integrantes optaram por não subir devido às condições do tempo. Ao todo 7 pessoas fizeram o ataque, mesmo com o tempo fechado, nos equipamos com mochilas e equipamentos e seguimos morro acima. Apesar da subida, a trilha é curta, menos de 1 km, subimos com atenção e cuidado redobrado pois além do terreno estar molhado há grande efeito da erosão, chegamos ao topo, nos hidratamos, tiramos fotos individuais e do grupo e não demoramos muito a pegar o caminho de volta, pois o grande atrativo, que era a paisagem, infelizmente não tivemos. Descemos com atenção redobrada e logo chegamos de volta na van, Max e os participantes que optaram por não subir estavam nos aguardando.

Caminho para o Morro do Bonet.

Grupo que fez o ataque, mesmo com chuva.

Retiramos nossos equipamentos e roupas molhadas, trocamos por roupas secas e seguimos nosso caminho de volta, na descida da Serra de Petrópolis pude observar que o tempo já estava bem melhor, parecia que não havia chovido. Fizemos uma viagem tranquila até o Posto Shell, nosso destino e assim encerramos nossa aventura.