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Danielle Hepner 07/10/2020 12:50
    Atacama x Salar de Uyuni x Atacama

    Atacama x Salar de Uyuni x Atacama

    Travessia de 4 dias do mais alto deserto do mundo ao maior deserto de sal, de 4x4.

    4 x 4

    A travessia do Deserto do Atacama ao Salar de Uyuni fez parte de um roteiro que montei em agosto de 2016, para conhecer a região norte do Chile.

    Você pode conferir o meu relato a respeito do Deserto do Atacama em: https://aventurebox.com/daniellehepner/deserto-do-atacama-chile/report

    Logística:

    Como descrito no relato do Deserto do Atacama, já fui para o Deserto com basicamente tudo pensado em questão de atrativos. Deixei apenas para fechar os passeios já em São Pedro, pois desta forma poderia ir de agência em agência para ver todos os benefícios e preços.

    Essa travessia no modo clássico dura 4 dias e 3 noites, mas pode ser feita de forma personalizada também.

    Do tanto que pesquisei e das dicas que recebi do Sebastián e da Mariana, entendi que deveria fechar esse rolê com alguma agência que possuísse escritório tanto no Atacama quanto em Uyuni por vários fatores, mas entre eles que, caso na Bolívia tivéssemos algum problema, a própria empresa se responsabilizaria. Já se tivéssemos uma empresa em São Pedro e outra diferente em Potosí, talvez pudéssemos ter dor de cabeça pra resolver. E quando falo problemas, poderia ser desde a burocracia para atravessar a fronteira terrestre até algo mecânico nos veículos 4x4.

    Daí, depois de pesquisar em vários locais, acabei escolhendo a World White Travel. O pacote todo incluía alimentação completa (café da manhã, almoço, lanche e jantar) para todos os dias, hospedagem no deserto durante as três noites da travessia, veículo 4x4 para seis pessoas e guia local. Além disso, a agência aconselha a levar alguns pesos bolivianos em espécie para pagar entrada de parques, enventuais gastos em Uyuni e para apresentar na fronteira.

    O câmbio de pesos chilenos para bolivianos pode ser feito nos arredores da Rua Caracoles.

    Relato:

    Havíamos reservado apenas dois dias de hospedagem em São Pedro pois pensamos que seria mais fácil encontrar algum lugar barato estando na cidade. Depois de muito andar, encontramos o Hotel Purilackti, do simpático Javier Mondaca. O hotel é mais um hostel, e fica na propriedade da casa do Javier. Pagamos um preço justíssimo, ainda mais pelo fato que deixamos boa parte da bagagem na casa do Javier, para não levar excessos no 4x4 durante a travessia ao Salar de Uyuni. Lá eram quartos individuais e banheiros coletivos. No centro da propriedade tinha uma área aberta de convivência e pra deixar roupas secando, e mais para o final tinha a cozinha.

    Dia 1: Cedinho a van da WWT nos buscou no Purilackti e nos levou para o posto da Imigração de São Pedro onde apresentamos nossos documentos e um bendito papelzinho que recebemos no aeroporto em Santiago. Ninguém fala que aquele papelzinho, que mais parece uma notinha fiscal, deve ser guardado com a sua vida porque, caso o perca, é uma grande dor de cabeça.

    Deste ponto, voltamos para a van que nos leva à fronteira, onde há o posto de entrada boliviano. Muito mais enrolado e demorado que o posto chileno, tudo é feito manualmente, então tenha paciência. Além disso, neste posto os guardas tentam cobrar uma taxa, que por sermos brasileiros, não devemos pagar. Mas eles tentam. Enfim, só vá sabendo seus direitos porque quando me pediram dinheiro e eu disse que era brasileira, eles não tentaram mais pedir que eu pagasse a tal taxa.

    Ao terminar toda a tramitação, descarregamos a van e passamos para o 4x4. No total éramos 6, 4 brasileiros e 2 francesas. As mochilas foram devidamente presas e cobertas no topo do veículo e de lá partimos pelos nossos caminhos do deserto.

    Pouco mais a frente, paramos na entrada da Reserva Nacional de Fauna Andina Eduardo Avaroa. Ali pagamos 150 bolivianos pelo bilhete, voltamos ao carro e partimos para os atrativos do dia.

    Nesse primeiro dia visitamos o altiplano boliviano passando pela parte de trás do vulcão Licancabur, onde descemos para conhecer a Laguna Blanca e a Laguna Verde.

    Juriques, Licancabur y la Laguna Verde

    Olhando de trás, Juriques parece ser bem mais grandioso que Licancabur... Inclusive, no meu relato do Deserto do Atacama coloco a lenda por trás desse cume 'descabeçado'.

    Voltando ao veículo, continuamos para uma área conhecida como Desierto de Dalí. O lugar recebe esse nome por suas paisagens que lembram as formas surrealistas pintadas pelo catalão Salvador Dalí. As formações rochosas nos seus mais diversos formatos, além das cores impressionantes do lugar compõem uma paisagem arrebatadora no meio do deserto. Paramos para algumas fotos e seguimos viagem.

    O próximo ponto foi Termas de Polques. Nesse ponto há piscinais de águas termais que atingem entre 30º e 35ºC. A entrada custa 6 bolivianos. São águas riquíssimas em minerais e dizem aliviar alguns sintomas de artrite, por exemplo. Porém, o frio que fazia fora das piscinas não era nada convidativo e preferi apenas caminhar pelo lugar, passando por uma área de gelo onde, ao lado, havia um 'riacho' com águas mornas. Tive coragem apenas de encostar um dedinho e ver se a água era morninha mesmo.

    Aguas Termales de Polques

    O guia nos deu cerca de uma hora nesse local até que retornássemos ao carro para seguir o trajeto. Aliás, preciso comentar que ele era divertidíssimo. Ele era super amante do Brasil, principalmente música sertaneja... Então, imaginem vocês que nossa rota foi acompanhada ao som de Chitãozinho e Xororó, Zezé de Camargo e Luciano, entre outras... Mas o que tocava SEMPRE era Evidências.

    Pois bem, nosso próximo ponto foi o dos Geysers Sol de Mañana. Diferentemente dos Geysers del Tatio, no Chile, onde o magma do vulcão Tatio aquece os lençóis freáticos gerando os esguichos e nuvens de vapor, esses fediam demais da conta a enxofre, por serem compostos por água e pelo material vulcânico propriamente dito. Vale dizer que esses gêiseres estão a 5000m de altitude e esse foi o local onde o guia mais pediu que não fizéssemos movimentos bruscos além de não se aproximar muito das crateras que fervem a 90ºC constantemente. Por não ser delimitado, ele pediu muita cautela para que não tivéssemos nenhum acidente.

    Geysers Sol de Mañana

    Daí partimos para o nosso último ponto do dia, a belíssima Laguna Colorada. Acredito que esse foi, pra mim, um dos pontos mais legais e bonitos de toda a travessia. A Laguna Colorada é o lar de três espécies de flamingos, totalizando pelo menos 30000 aves. Além deles, há também vicuñas no local.

    A cor vermelha de suas rasas águas se altera durante o dia de acordo com a variação da luz solar que faz plantas e pequenas algas que estão na lagoa reagirem e soltarem o pigmento. O resultado é uma paisagem absurda, totalmente colorida. Inclusive, por conta dessas pequenas plantas e algas é que os flamingos ganham a coloração rosada em suas penas.

    Laguna Colorada

    Depois de muito caminhar por todos os caminhos da Laguna Colorada, subir e descer por todas as trilhas e fotografar pra chuchu, o dia chega ao fim e somos levados ao abrigo Huayllajara.

    Esse abrigo é apenas uma construção no meio do deserto. Conta com uma estrutura bem básica, e é aquecido apenas pela queima de caixas de ovos e papelão que os guias trazem durante o translado. A WWT nos aconselhou a levar sacos de dormir pelas baixas temperaturas do lugar. Na noite que passei lá fazia -18ºC no exterior.

    O grupo foi recebido por um simpático casal que nos preparou um belo banquete. Conversaram um pouco contando sobre a rotina dali, que passavam semana sim semana não...

    Em seguida, nos acomodamos para dormir.

    Dia 2: Acordamos cedo, mas não o suficiente para ver o nascer do Sol. O frio de rachar não nos deixou sair do abrigo até que o Sol estivesse totalmente de fora e a temperatura estivesse mais próxima de 0º. Organizamos nossos pertences novamente no veículo 4x4 e seguimos para o nosso segundo dia de viagem.

    A primeira parada foi num mirante para a Laguna Colorada. Como o dia tinha acabado de nascer e o Sol não estava exposto a tanto tempo, a água ainda não tinha o tom totalmente rosado, porém isso não fazia o lugar ser menos bonito... Muito pelo contrário: um enorme espelho d'água se formou e parecia ter ganhado mais cores diferentes. A paisagem é tão bonita e tão intensa que nem sei.

    Laguna Colorada

    Ao sair do mirante, vamos em direção ao Desierto de Siloli, onde há diversas pedras em formatos estranhos além de uma curiosa formação de rocha vulcânica de se assemelha ao formato de uma árvore, tudo manipulado e moldado pela ação dos ventos.

    Continuando nossa viagem, seguimos para Laguna Honda, Laguna Hedionda e Laguna Cañapa. A primeira parada acontece na Laguna Honda, uma enorme lagoa de água salgada aparentemente congelada num tom que fica entre o azul e o verde... Mais um lugar lindo.

    Laguna Honda

    Não demoramos muito nesse ponto, apenas uma curta descida para fotos e já vamos para a Laguna Hedionda. Bem na margem dessa lagoa está o Hotel de los Flamencos, que conta com uma pequena estrutura no meio do nada.

    O nome dessa lagoa vem pelo fato de suas águas serem malcheirosas pela quantidade de enxofre, porém isso não a faz menos convidativa para os milhares de flamingos que ficam por ali, justificando também o nome do hotel às suas margens.

    Flamingos na Laguna Hedionda

    Neste local, nosso guia preparou o almoço no refeitório do hotel. Mais uma vez, foi servido um banquete. O guia nos deu tempo para passear um pouco mais nos arredores do hotel e da lagoa, e em seguida voltamos ao 4x4 fazendo uma curta parada na Laguna Cañapa, para fotos.

    Laguna Cañapa

    Seguimos por mais um tempo em direção ao Salar de Chiguana. A paisagem vai se tornando diferente do que já vimos com, agora, a presença de mais árvores, cactos e outras plantas mais rasteiras. Neste caminho fizemos uma parada curta no Volcán Ollague. Este é ponto mais alto de todo o percurso, com incríveis 5800m. Se trata de um vulcão ativo, porém que não entra em erupção há muitos anos; liberando apenas fumaça, a qual é possível avistar de longe.

    Descemos num mirante próximo e ali pudemos esticar as pernas e tirar algumas fotos.

    Volcán Ollague

    Deste ponto, começamos a descer até que, em cerca de 3700m de altitude, chegamos ao Salar de Chiguana. É um salar bem menos famoso que o Salar de Uyuni. Este salar possui uma quantidade de sal bem menor que Uyuni, então não é tão branquinho. Apesar disso, sua paisagem é tão absurda quanto pela infinito que se abre diante dos olhos. Não posso deixar também de falar sobre a linha de trem que corta esse altiplano e liga Uyuni à Estação Avaroa, que fica próxima à aduana na fronteira com o Chile. Ficamos ali o suficiente para dar umas voltas e tirar fotos nos trilhos.

    Salar de Chiguana

    Daqui, vamos para a nossa hospedagem do segundo dia, no Povoado de San Juan, um famosíssimo Hotel de Sal. No lugar, tudo é feito de sal... No chão há sal em grãos. As paredes são feitas por blocos confeccionados por uma mistura de sal. O mobiliário é fixo, feitos de sal... Desde mesas e bancos onde fazíamos nossas refeições até as camas e mesinhas dos quartos. O banheiro era coletivo e foi o único lugar que tinha água, inclusive quente. Pudemos então tomar um belo banho para todos juntos jantarmos. Vale dizer que nesta noite tivemos um novo banquete, entrada, salada, prato principal, sobremesa... Tudo muito saboroso e bem preparado. Emprestei meu telefone para as duas moças francesas se divertirem com o Spotify.

    Depois fomos todos descansar para acordar bem cedo e assistir o nascer do Sol no meio do Salar de Uyuni.

    Dia 3: Depois de uma noite bem dormida, acordamos cedinho para começar o dia indo ao meio do Salar de Uyuni para ver o Sol nascer. Estávamos todos muito empolgados porque teoricamente esse era o ponto alto de toda a nossa travessia.

    O guia dirigiu o nosso carro por caminhos brancos, fazendo curvas e desvios invisíveis até que em determinado momento parou e sinalizou que havíamos chegado. Olhava ao redor e via o chão branco se estender como um tapete infinito. Mirava o céu e o azul escuro dava espaço aos tons de laranja, amarelo e outras tantas cores que surgiam no horizonte. Ali, no meio de um enorme deserto de sal, vimos o Sol nascer.

    Nascer do Sol no Salar de Uyuni

    Depois de contemplar o nascer do dia, vamos à Isla Incahuasi, uma ilha de rochas calcáreas cheia de cactos gigantes que fica situada no meio do deserto de sal. Nela é possível fazer um circuito até o topo para observação do Salar em 360º, pagando 30 bolivianos na entrada. Devido aos seus 4600m de altitude, mesmo sendo um caminho curto, geralmente se leva em torno de 30/40min para percorrer todo o caminho. Ao fim da trilha, nos pés da pequena ilha, nosso guia tinha arrumado uma mesa bem bonita com várias coisas gostosas pro café da manhã. Na ilha há banheiro e uma lojinha de souvenir.

    Vista do alto da Isla Incahuasi

    Comemos e, em seguida, retornamos ao meio do salar para mais fotos e contemplação.

    De lá seguimos para um hotel de sal abandonado, que atualmente comporta uma lojinha de souvenir e onde há o monumento do Rally Dakar além de um platô com bandeiras de diversos países. Esse foi o local que ficamos por mais tempo, então deu pra caminhar bastante e tirar muitas fotos.

    Monumento Rally Dakar e, ao fundo antigo hotel com o platô das bandeiras

    Saímos deste ponto e fomos ao povoado Colchani. Ali há algo como uma feirinha de artesanatos, onde os guias e atendentes de todas as agências instruem para a compra de lembrancinhas. Por ser um povoado muito pobre, além de conseguir comprar algo por preços bem baixos, você ainda ajuda um pouco o comércio local.
    Ainda no povoado almoçamos e de lá, partimos para o último atrativo da travessia, o Cemitério de Trens. É nada mais nada menos que um descampado onde vários vagões foram abandonados, formando um cenário diferente. Rende umas fotos bacanas.

    Feirinha do Povoado Colchani

    Aí sim, depois de um tempo para conhecer o lugar, o guia que nos acompanhou por três dias ao som de muita sofrência sertaneja nos levou para o escritório da agência em Uyuni, onde ficamos esperando nosso novo 4x4 com o guia que nos levaria de volta ao Chile no dia seguinte.

    Desta vez chegou um senhor meio mal encarado, que acomodou nossas coisas no teto do carro e nos levou ao último hotel da travessia no povoado de Villa Mar.

    Este último hotel foi o pior de toda a viagem. Tinha muita gente, estava explodindo de gente na verdade. Os banheiros coletivos estavam deploráveis com boa parte dos vasos entupidos. Além disso, muita gente sem noção fazendo uma baderna no lugar. Jantamos e tentamos dormir, mas tinha um grupo com música alta e um berreiro sem igual.

    Dia 4: Acordamos bem cedinho e por volta das 5h da manhã já estavamos percorrendo as rotas do deserto para voltar à fronteira e refazer toda a tramitação para regresso ao Chile. A viagem durou cerca de 4h. Por volta das 9h da manhã, na imigração boliviana, a van da WWT nos esperava para voltar à São Pedro.

    Considerações:

    A ida ao Salar de Uyuni era um sonho, mas no percurso todo há paisagens incríveis e até mais surpreendentes que o salar. Vale muito a pena todo o passeio... Ouso dizer que a Bolívia tem cores até mais intensas que as do Deserto do Atacama.

    Repetiria a viagem para ver o Salar alagado, rendendo o maior espelho d`água a céu aberto do mundo! Imagino que seja um cenário surpreendente.

    Estando atento apenas ao turismo da coisa deixamos passar despercebidos alguns detalhes... O trabalho dos guias por exemplo é absurdo. Além de terem pleno conhecimento da região ainda são motoristas, cozinheiros e organizadores da viagem. Ficam pelo menos 4 dias inteiros trabalhando para só então terem folga. Costumam ser pessoas bem humildes. Eles são gente muito boa e acabam se tornando um complemento à viagem... Sugerem fotos, contam histórias... Acho que mais que estar em um lugar bonito, conhecer as pessoas é algo que torna as experiências mais enriquecedoras.

    Sobre a empresa que fez a organização da minha travessia, não tenho o que reclamar. Tudo foi super bem planejado e apesar do tempo contado nos atrativos, não fizemos nada na correria. Além disso, como já mencionei, algo que pesou muito na escolha de um tour de 4 dias foi o custo benefício como um todo. No pacote da WWT temos alimentação e hospedagem.

    No mais, falando sobre a viagem Atacama + Uyuni, acho que quem puder deve ir ao Salar sim... Foi uma parte incrível da viagem, cheia de lugares de lindos!

    Por hora, espero apenas que possamos a voltar às viagens, pra acumular mais experiências como essas sempre sendo grata pelas oportunidades que passam pela minha vida e pela saúde que tenho e que me permite enfiar o pé no mundo.

    Danielle Hepner
    Danielle Hepner

    Publicado em 07/10/2020 12:50

    Realizada de 11/08/2016 até 14/08/2016

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    10 Comentários
    Danielle Hepner 07/10/2020 15:54

    Bruno, já te passei toooodas as dicas! Só falta o dólar baixar e a vacina vir!

    Fabio Fliess 07/10/2020 19:55

    Ô lugarzinho dahora... 👏🏻👏🏻👏🏻

    Paulo Lima 08/10/2020 09:47

    mesmos lugares que passei em 2017 rs

    Danielle Hepner 08/10/2020 10:19

    Fabio, agora eu quero pegar o salar alagado! Mas esse caminho ai é dahora meeeeeesmo!

    Danielle Hepner 08/10/2020 10:20

    Então Paulo, curtiu a beça também né?!

    Fabio Fliess 08/10/2020 10:22

    Sim, o salar alagado parece outro lugar. Ainda não vi alagado, mas sei que rende fotos incríveis.

    Marcelo A Ferreira 13/10/2020 13:58

    meu planos era ir no inicio de 2021, justamente para pegar ele espelhado. Fazer o atacama e o uyuni, mas vou deixar mais pra frente. Lindo relato. parabéns.

    Danielle Hepner 13/10/2020 14:02

    Então Marcelo, recebi umas ofertas recentemente... Mas o dólar alto fez os preços ficarem absurdos no Atacama. Melhor deixar pra frente mesmo! Eu tô com essa pretensão de voltar pra pegar o salar alagado, refazer uns passeios e acrescentar algumas coisas que não deram tempo! É uma viagem inesquecível! Obrigada, viu! (:

    Danielle Hepner

    Danielle Hepner

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