Relato subida Pedra do Baú - São Bento do Sapucaí/SP

Passeio com minha mãe, e mais dois adultos com três crianças no total.
A intenção era fazer a trilha até a base da pedra, voltar e almoçar no Restaurante Pedra do Baú localizado no começo da trilha pela face norte.

Claro que eu aceitei o convite, não ia ficar de fora de uma trilha mesmo que seja só pra conhecer.

O restaurante fica um pouco afastado da cidade, e o carro tem que encarar uma boa subida para chegar até lá, mas qualquer carro de passeio chega sem dificuldades.

O restaurante já é muito bonito, tem uma vista boa da pedra e da região mais abaixo.

A trilha é bem demarcada, e tem um ponto de água meio escondido.

Até a base da pedra tem uns 45 minutos de trilha, sempre subindo, mas é uma trilha fácil. Apesar disso uma das crianças e a mãe nao aguentaram, estavam pela primeira vez realizando um passeio desse tipo.

Com uns 80% da trilha concluida o pessoal resolveu que queria voltar, já estavam cansados e queriam comer.
Eu continuei, queria chegar na base da pedra e ver as famosas escadinhas.

Tinha combinado de chegar na base, e voltar para o restaurante. Mas é claro que eu não aguentei. Tive que subir!

Tinha bastante gente na subida, todos com guia, equipamento de ancoragem e capacete.
Serviço disponível para quem quiser, a um preço um pouco salgado (cerca de 100 reais por pessoa). Apesar disso eu era o único que estava "solto" e sozinho.

A subida é totalmente exposta, e dura uns 45 minutos. Mas com todo aquele pessoal subindo, e na lentidão de grupos grandes e todos amarrados, demorei mais.

Indo com calma, sempre com três pontos de apoio, sabendo o que está fazendo, dá pra subir a face norte sem guia sem problemas.

A vista lá de cima é muito bonita, mas fiquei pouco tempo lá pois o pessoal iria esperar muito por mim.

Comecei a descida, foi um pouco mais díficil que a subida. Algumas trocas de escada, de um lance para outro, são bem mais díficeis na volta, algumas onde temos que andar para trás de costas, sem muito espaço para se virar e desvirar.

Passando a via ferrata fiz a volta na trilha em um rítimo controlado de corrida, cheguei no restaurante e todos ja tinham almoçado a algum tempo. Tomei só um suco, sem pressa, contei sobre a subida e voltamos para São José dos Campos.

No caminho, antes do trevo que divide a estrada para Monteiro Lobato ou Santo Antônio do Pinhal, parei em uma barraca que sempre paro.
Chamo ela de Barraca do Milho Verde, porque tem um milho gigante na frente.
Tomei um famoso suco de milho, uma empada, e já me sentia pronto pra próxima.