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Cesarino Luiz de Sousa 19/09/2016 12:39
    Expedição Monte Roraima e La Gran Sabana

    Expedição Monte Roraima e La Gran Sabana

    Pois é, em julho passado conquistei o topo do Roraima, saindo de Santa Elena no dia 06, chegando ao topo dia 08 e retornando dia 12.

    Olá a todos.

    Após um ano de preparação, finalmente conquistei o topo do Monte Roraima.

    Saí de Fortaleza dia 02 de julho para Manaus e de Manaus para Boa vista dia 04 de julho. Em Manaus fizemos, pois foi eu e minha filha, um passeio pelo Rio Negro, onde apreciamos as belezas da região: encontro das águas, várias espécies de animais, peixes, enfim a fauna e a flora de um modo geral naquela região.

    Já em Boa Vista seguimos para Pacaraima, na divisa com a Venezuela e de lá seguimos para Santa Elena de Uairén, a uns 15 km da fronteira.

    Após contactar o guia fizemos os últimos acertos e recebemos instruções de como seria o Trekking para o Roraima. No dia 6 de julho, entre 09:00 e 10:00 seguimos para Paraitepui, a aproximadamenta 1.300 metros de altitude, uma comunidade indígena dentro do Parque Nacional Canaima, onde está localizado o Monte Roraima e de onde iniciamos a nossa caminhada do primeiro dia até o Acampamento do Rio Tek, com altitude de 1.050 metros, a uns 12 km da comunidade de onde saímos e de aproximadamente umas 03:30 horas de caminhada.

    No dia 07 de julho, logo cedo, seguimos para o Acampamento Base que fica a uns 10 km de distância do Acampamento do Rio Tek e a 1.870 metros de altura. Desse ponto dá para vislumbrar o Monte Roraima, o Monte Kukenan e La Gran Sabana em toda sua grandeza.

    No terceiro dia, 08 de julho, logo cedo iniciamos a subida ao topo do Monte Roraima propriamente dita, que fica a 2700 metros de altura, pois é aí que se enfrenta os maiores desafios de uma subida íngreme e cheia de obstáculos. Todo cuidado é pouco. Porém os desafios não acabam quando se chega ao topo, pelo contrário, a cada passo é um desafio a ser vencido, pois como é composto basicamente de pedras. não se pode descuidar um minuto por onde se anda.

    Outro fator de extrema importância é o clima que muda constantemente. Fica tudo nublado rapidamente, chove em seguida, o vento aumenta, a temperatura cai mais ainda, pois dependendo do momento, local lá encima e época a temperatura pode até chegar próximo a zero graus centígrados, mais no geral é sempre frio e úmido e roupas para frio são imprescindíveis.

    Dias 09, 10 e 11 de julho fomos até o Lago Gladys, no outro lado do Monte Roraima, passando pelo El Foso, Ponto Triplo, ficamos no Acampamento do Quati, Lado Brasileiro do Roraima, e retornamos pelo Vale dos Cristais até o Mirante do lado da rampa de descida. Um pouco antes fomos ver as Jacuzzi, almoçamos e enfim, iniciamos a descida do topo do Roraima para o Acampamento Base, onde dormimos.

    Dia 12 cedo, iniciamos a caminhada do Acampamento Base para a comunidade de Paraitepui, a 22 km de distância. Paramos no Acampamento do Rio Tek, onde almoçamos e seguimos para a Comunidade, chegando por volta de 17:30 horas da tarde, de onde pegamos um veículo 4x4 até Santa Elena.

    Não é fácil. É um desafio para que está preparado física e psicológicamente, principalmente para os meus 55 anos de idade. Mais é uma experiência única e válida para quem quiser e poder ir. A fadiga, a dor muscular, as noites mal dormidas, são compensadas por toda a plenitude e grandeza do Monte Roraima. É algo INDESCRITÍVEL.

    Cesarino Luiz de Sousa

    Cesarino Luiz de Sousa

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