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Peter Tofte 17/07/2021 20:16
    Entre Suçuaranas e cristais. De volta ao vale do Água Suja.

    Entre Suçuaranas e cristais. De volta ao vale do Água Suja.

    Circuito de quatro dias nas Serras Altas em área selvagem, parte seguindo por trilha abandonada, com Rodrigo Oliveira e Sandra Cardoso.

    Trekking Montanhismo

    Foto portada: céu estrelado no camp2. O cume do Itobira tem sua silhueta no meio da foto.

    Foto avatar: topo das cachoeiras Duas Irmãs, rio Mocotó. Fotos Rodrigo Oliveira.

    "Quando aqui e agora deixam de importar

    Os velhos devem ser exploradores

    Aqui ou lá não importam

    devemos parar sem parar de andar

    Rumo a outra intensidade

    Para uma união maior, mais funda comunhão..."

    "Em meu fim está o meu princípio".

    T.S. Eliot

    O ônibus parou quase 4 da manhã em Piatã, município mais alto do Nordeste. O termômetro da estação rodoviária marcava 14º C, algo considerável para o interior da Bahia. Fui ao banheiro da pequena rodoviária e retornei ao ônibus que prosseguiria até Rio de Contas, meu destino.

    O busão chegou 6:30 na cidade histórica e busquei logo a Pousada Maia onde Rodrigo e Sandra, casal amigo, me aguardavam.

    Após os cumprimentos, tomamos café e fizemos a última arrumação das mochilas. Partimos 8 horas para Bitencourt, área rural do povoado de Mato Grosso, na Monstrenga, o Tracker 4x4 deles.

    Dia bonito de sol. Apreciamos a paisagem, cruzamos a ponte do Coronel e iniciamos a subida para o vilarejo de Mato Grosso, povoado mais alto do Nordeste, fundado no ciclo do Ouro, 1700 e poucos. Localidade isolada, os colonos de origem portuguesa que o habitavam só se casavam entre si (casamentos consanguíneos) provocando malformações, estudadas não faz muito tempo pela Universidade de Campinas. Interessante notar que a mesma coisa ocorreu nas duas comunidades quilombolas da proximidade, Bananal e Barra.

    Vilarejo tão antigo e tão pouco conservado, ao contrário da bela Rio de Contas. Poucas casas antigas preservadas.

    Chegamos ao bar e restaurante do Nem, onde deixamos o carro estacionado ao lado de um terreiro de café onde os grãos secavam.

    Encomendei uns 3 quilos de café com ele e avisamos que 5 dias depois estaríamos de volta. Sandra e Rodrigo encomendaram 2 kg.

    Partimos subindo uma ladeira interminável entre belas roças de café que não necessitam de irrigação numa altitude de cerca de 1.500 metros. Chegamos à área rural de Bitencourt onde saímos da estrada e iniciamos a trilha para as cachoeiras Duas Irmãs no vale do rio Mocotó. Era o início da Aventura.

    Pegamos um atalho descoberto por Fábio Dal Gallo em dezembro do ano passado, quando fizemos o circuito no sentido inverso (ver relato “Água Suja, alma limpa” aqui no Aventure Box) cortando caminho para o rio da Rama, afluente do Mocotó.

    Com cerca de duas horas e meia chegamos as belas irmãs, com excelente local para acampar. Resolvemos ficar por ali principalmente porque tive uma noite mal dormida no ônibus vindo de Salvador. Fomos para o poção da primeira cachoeira, lanchamos e tomamos banho. O poção não dava pé e mergulhei para alcançar o fundo a cerca de 3 a 4 metros de profundidade. E senti uma termoclina, com água gelada ao tocar na areia do fundo.

    Foto: Peter Tofte

    Vista do topo da Primeira irmã.

    Seria uma tarde para relaxar e tomar banho de rio neste local lindo. Sandra, que trabalha na área de recursos hídricos do Estado, ficou impressionada com a água cristal do rio Mocotó. O casal aproveitou uma banheira jacuzzi natural no topo da 1ª irmã.

    Eles montaram sua tenda Nature Hike e eu minha tarp Sea to Summit. Por volta de 16:30 iniciamos o preparo da janta, comida liofilizada. Um só pacote de strogonoff deu para três.

    Após o jantar, hipnotizados pelo fogo.

    Levei a tarp ao invés da barraca para diminuir o peso básico, que ficou em 5,5 quilos (tudo menos os consumíveis)

    De noite o Rodrigo com sua Olympus usou uma super lente grande angular e tirou várias fotos da Via Láctea. Céu estreladíssimo, sem nuvens.

    Nossos abrigos em contraste com o céu estrelado.

    Ums estrela cadente risca a noite.

    Na manhã seguinte só partimos as 10 horas. O objetivo do dia era descer todo o vale do Mocotó até chegar no vale do rio Água Suja, do qual é tributário, e acampar em algum ponto dentro deste vale. Descida fácil e linda, uma sucessão de cachoeiras e corredeiras.

    Descendo o vale do Rio Mocotó. Última vista das Duas Irmãs.

    Ao chegarmos ao término do vale dobramos a esquerda numa estrada de terra abandonada procurando o que parecia ser uma trilha antiga subindo o vale do rio Água Suja, que vimos em parte no estudo de fotos de satélite do Google Earth. Em dezembro do ano passado descemos por uma encosta um desnível de 300 metros bem acidentado porque não achamos uma trilha naquela caminhada. No sentido inverso acreditamos que seria mais fácil encontrá-la.

    Nosso objetivo deste dia era exatamente este: prospectar e percorrer ao máximo uma suposta trilha subindo o vale do Água Suja, se a encontrássemos.

    A achamos exatamente no local que imaginávamos estar quando olhamos as fotos do satélite. Percorremos ela até que cruzamos o Água Suja num ponto fácil. Paramos para um lanche no topo de uma pequena cachoeira. Nos trechos arenosos encontramos muitas pegadas, onde se distinguiam algumas que pareciam ser de veado, de pequenos felinos e uma, da senhora do pedaço, a suçuarana, onça parda.

    Após comermos, seguimos debaixo do sol de meio dia. A trilha serpenteava pela margem direita verdadeira de um pequeno córrego que alimentava o Água Suja. O mato cobria a trilha em alguns trechos. Um galho grosso projetado de uma árvore ao lado da trilha bloqueava o caminho e indicava que há vários anos ninguém passava por ali (se não teriam cortado o galho).

    Porém dava para prosseguir apesar da trilha sem manutenção. Em dado ponto descobrimos uma mineração abandonada de cristais. Uma gruna escavada na encosta e pilhas de cristais largados amontoados na boca da mina. Logo depois os restos do antigo acampamento dos garimpeiros sem uso há alguns anos. Provavelmente haviam sido eles os últimos a usar a trilha que nós tentávamos percorrer.

    Gruna.

    Pilha de cristais abandonados.

    Prosseguimos e o sendero subiu uma encosta em zig-zag onde atingiu um platô. Paramos para lanchar e Rodrigo trocou a bateria do GPS que marcava nosso caminho. Aí descobri que minha calça predileta de trekking estava rasgada devido ao mato e galhos cortantes que em alguns trechos bloqueavam a trilha. Estas calças são para trilhas fáceis do primeiro mundo em países temperados. Não aguentam muito uma trilha selvagem na Chapada Diamantina. Devia ter escolhido outra com reforços de cordura nas canelas, coxas e joelhos.

    Sandrinha prometeu fazer o remendo desta calça no futuro. Não me importo de usá-las remendadas assim no mato. São marcas de guerra. Roupas muito novas e impecáveis denunciam a (in)experiência do trekker.

    Ganhamos altura rumando para o fundo do vale, ao norte. Mais adiante alguns trechos onde tivemos que rastrear o caminho. Finalmente a trilha rumou para o córrego que estava sempre a nossa direita aparentemente na intenção de atravessá-lo. Mas desaparecia num capinzal alto. A princípio achei que não deveria ser por ali. Após alguma procura pela continuação conclui que a terra úmida fez o mato crescer muito e era por ali mesmo (cruzando o capim alto).

    Rodrigo emprestou seu facão Corneta de 16 polegadas e comecei a avançar cortando pelo capinzal até que descobri do outro lado do córrego a continuação da trilha. Marcas antigas de cortes em galhos indicavam que era por ali (leiam a matéria “Rastreando trilhas” aqui no Aventure Box)

    Passamos a andar na margem esquerda verdadeira do córrego. Caminho sujo, mas era possível seguir, gradualmente ganhando altitude.

    Numa grande mata ciliar a esquerda, onde estava agora o córrego, jacus começaram a grasnar, mostrando o quão selvagem era o lugar (o jacu é uma ave muita apreciada por caçadores tendo sido dizimada em várias regiões).

    Num ponto a trilha, já bem tênue, desapareceu. Olhei a encosta a direita, acima e notei que o aclive era suave, em diagonal e permitia sair facilmente do vale e alcançar o platô com os gerais que percorremos ano passado. Antes disto tínhamos escarpas ou subidas difíceis a direita, dificultando muito a subida se tentássemos por aqueles pontos.

    Rodrigo consultou o GPS e viu que estávamos apenas a 800 metros da trilha usada em dezembro passado. Bastava subir para o platô.

    Subindo para os gerais, saindo do vale do Água Suja.

    Assim fizemos e lá em cima encontramos a trilha bem demarcada e viramos em direção norte. Estávamos um pouco ao sul da toca da Docinho. Era cerca de 16 horas e não iria demorar muito para escurecer (17:30). Teríamos de andar rápido para chegar na toca ainda no claro. Agora com a ajuda do GPS (a trilha no sentido inverso foi marcada no verão passado) tirávamos rapidamente as dúvidas do caminho a seguir.

    Chegamos 17 horas no local. Montamos acampamento bem diante da toca. Sandrinha iria cobrar aluguel pois ela era a dona (descobriu a toca, daí toca da Docinho).

    Fomos primeiro para o córrego tentar tomar um banho antes do escurecer e pegar água para a janta. O córrego era bem raso e ao deitar na água gelada o limo do fundo se grudou nas minhas costas e cabeça. Com ajuda das garrafas PET meus companheiros jogaram água para tirar o excesso de limo do meu corpo.

    Voltei primeiro para o acampamento onde comecei a armar minha tarp. Logo depois chegaram Sandra e Rodrigo e montaram a tenda deles.

    Foi um dia excelente porque andamos por horas numa trilha antiga, abandonada, desde o encontro do vale do Mocotó com o Água Suja até o topo do platô. Nenhuma pegada humana neste roteiro. Só de animais. Uma exploração muito legal.

    Belo pôr-do-sol. O cume do Itobira se destaca no meio da foto.

    Preparamos a janta com fogareiros de titânio usando gravetos, muito eficientes. O meu era um Vargo e do Rodrigo era um Lixada.

    Após o jantar Rodrigo tirou excelentes fotos do céu noturno, totalmente sem nuvens e escuro porque não havia iluminação artificial a vista. Estávamos num platô acima dos 1.400 metros de atitude.

    Na foto abaixo um amigo me garantiu que era um Jedi com sabre de luz, o Lucas Skypeter kkkkk.

    Rodrigo viu e mostrou-me uma centopeia estranha (Scutigera coleoptrata) andando pelo chão. Senti um arrepio quando imaginei aquilo entrando no meu saco de bivaque.

    Fonte: Wikipédia.

    De noite um vento nordeste chato, em rajadas, balançou o tecido da minha tarp fazendo muito flap-flap. Após mais de uma hora tentando dormir decidi derrubar a tarp porque por mais que puxasse os cordeletes eu não conseguia tensionar o tecido (não há varetas tensionando como numa tenda). O problema desta tarp Sea to Summit modelo Escapist é que não tem um formato catenário que permite dar uma boa tensão.

    O tempo estava bom, assim me bastava o saco de bivaque.

    De manhã, deitado, coberto pelo tecido da tarp, ao acordar e tirar o gorro que cobria meus olhos vi Sandra olhando para mim sorrindo. Devia estar pensando: cara maluco!

    Segundo acampamento ao amanhecer. Foto tirada do topo da Toca da Docinho.

    Café com ovo em pó (liofilizado). Este ovo com bacon e sal fica legal. Leve e não corre o risco de quebrar na trilha. Sandra e Rodrigo não acreditavam que era gostoso até que provaram. Fica a dica.

    Partimos pouco depois das nove horas. Adiantamos tanto ontem que o objetivo estabelecido para hoje passou a ser acampar no cume do Pico do Itobira (1.910 metros) que pensávamos que só alcançaríamos no dia seguinte. Ganhamos um dia.

    Caminho já conhecido e tranquilo pelos gerais com poucos momentos em que precisamos consultar o GPS.

    Ao chegar ao vale dos Cristais dobramos para Oeste. O imponente Itobira sobressaia no horizonte quase sempre a nossa frente.

    Vale dos Cristais.

    Chegamos ao meio de sua subida por volta de 15 horas. Largamos as mochilas e descemos pela rota normal no lado Sul para buscarmos água na única fonte próxima, para então subirmos e passarmos a noite no cume. Neste momento encontramos um casal que descia. Grande coincidência: era mãe de uma colega de meu filho num programa de intercâmbio. Tanto tempo não a via e encontro aqui no mato da Chapada. Foram as únicas pessoas vistas em todo o trajeto.

    Ao chegar no cume nos parabenizamos. Era a terceira vez em 9 meses que eu iria dormir lá. Eles a segunda vez em 7 meses. Considero o pico mais bonito das Serras Altas. Um vistão para leste e oeste e tem uma boa área para 3 barracas.

    Foto comemorativa.

    Fizemos a janta, a última, porque amanhã estaríamos de volta a Bitencourt, fechando o circuito. O trajeto que pensávamos fazer em 5 dias reduziu para 4 pela progressão mais rápida que esperávamos pela trilha abandonada do vale do Água Suja.

    Rodrigo tirou belas fotos do pôr do sol e do céu noturno.

    Escurecendo.

    Ele me emprestou um anoraque que foi a salvação para não sentir frio durante a noite no meu saco de bivaque. Não levei saco de dormir e sim um sistema de roupas em camadas que ali não se mostrou suficiente. Dormi bivacando na toca existente no topo do Itobira, que também é a cozinha.

    Rio de Contas iluminada ao longe.

    Eles passaram um pouco de frio na tenda porque o vento frio e forte entrava entre o teto e o sobreteto da barraca 3 estações deles.

    O amanhecer é sempre um alívio quando a noite é fria.

    Área do acampamento ainda envolto em névoa ao amanhecer.

    Vista bonita para Sul-Sudeste.

    Enquanto Rodrigo e Sandra passeavam pela área do cume fotografando, eu preparei meu café com o que restava de álcool no meu fogareiro.

    Tiraram belíssimas fotos. O cume envolto em névoa parecia um mundo perdido com flora e flores bem peculiares. Um jardim de altitude, talvez o mais alto do Nordeste. Encontraram fezes de um pequeno felino, indicando que eles também visitam o cume.

    Saímos 9 e pouco para a última pernada, Itobira – Bitencourt. Fácil e bonito passando por trechos da Estrada Real que ligava Rio de Contas a Jacobina, dois polos de mineração na época colonial. Reconhecíamos pelo calçamento e contenções de pedra.

    Encontramos uma pegada de uma grande suçuarana no caminho, devidamente fotografada por Rodrigo. Ou era uma onça preta ou uma parda grande.

    O bastão do protetor labial está ao lado da pegada.

    Pouco depois, eu na frente, Sandra em seguida e Rodrigo por último, ele falou CORRE! Mais que depressa aceleramos o passo (correr não dava porque estávamos num lugar com trecho pedregoso e irregular). Depois ele explicou: último na fila viu abelhas saindo agitadas de uma fenda numa pedra bem ao lado da trilha. Graças ao aviso nos distanciamos a tempo. Fica o alerta para alguém que passar neste local. No grupo do Bushcraft/BA houve um caso de ataque de abelhas com farta distribuição de ferroadas (um levou 80 picadas) na região de Itaetê.

    Trilha fácil e conversa fluida. Paramos a beira do último riacho já perto de Bitencourt para um lanche jogando migalhas de pão no riacho e vendo a disputa de dezenas de piabas pelo alimento.

    Chegamos no bar/pousada do Nem por volta de 15:30 horas. Mandamos vir coxinhas de frango (excelentes) e umas brejas geladas. Peguei meus 3 quilos de café bom e barato e rumamos para Rio de Contas ao anoitecer, onde dormiríamos.

    Passeio e jantar de pizza na cidade. Amanhã iríamos para Mucugê, outra bela cidade histórica da Chapada.

    A dona da pousada em Rio de Contas disse-nos que anos antes tentou subir o Água Suja guiado por um mateiro experiente da região e voltaram porque não encontraram a trilha.

    Excelente circuito sem gente, uma verdadeira exploração no trecho do vale do Água Suja, belos cenários, quatro dias de tempo bom (inverno na Chapada é assim) com companhia maravilhosa e safa. Precisa algo mais para ser feliz?

    A região devia ser um Parque Nacional, devido ao cenário, matas preservadas e vida animal existente. Sugestão de nome: Parque Nacional das Serras Altas da Bahia.

    RECOMENDAÇÕES

    A região de Rio de Contas e as Serras Altas não têm o turismo de massa de Lençóis e da Chapada Diamantina (que benção!) graças a distância dos grandes centros urbanos e algumas estradas ruins. De Salvador até lá levei cerca de 11 horas de ônibus.

    O circuito requer preparo físico, experiência, navegação e rastreio de trilha. Pegadas e fezes de suçuarana encontradas no caminho. Creio que não há guia na região que conheça o circuito completo.

    A região percorrida não tem habitações exceto em Bitencourt.

    Melhor época é o inverno. Sem mosquitos a noite. Mas faz frio ao anoitecer. Pode ter mínimas de 10º C. Numa frente fria pode chegar a 6ºC no cume do Itobira.

    Botas resistentes, calças idem. Facão é necessário no vale do Água Suja.

    Pontos de água no máximo a cada 2-3 horas de trilha. Para subir o Itobira e pernoitar no cume leve 3 litros cada um. Lá em cima faz mais frio e pode ventar bem. No topo da montanha acorde ao nascer do sol para ver o espetáculo das nuvens. Muitas vezes o mar de nuvens está abaixo do cume.

    Sem sinal de celular. Como a área é selvagem leve um Spot no caso de uma emergência. O meu Spot X além de enviar SOS também permite comunicação por satélite com pessoas cadastradas.

    Uma máquina fotográfica para registrar as belezas da região é muito legal.

    A pousada do Nem em Mato grosso é uma boa base para este circuito. Se gosta de café bom e coxinha de frango é o lugar para comprar.

    Reserve um dia para conhecer o Pico das Almas e outro para a bela cidade de Rio de Contas.

    Este relato é dedicado ao casal Sandra Cardoso e Rodrigo Oliveira, excelentes trekkers e ótima companhia. Sandra, apesar do apelido “Docinho” é casca grossa na trilha. Rodrigo é um trator e excelente fotógrafo. As fotos do relato, exceto onde mencionado, são dele.

    Casal nota 10 no topo do Itobira.

    Foto: Peter Tofte

    Peter Tofte
    Peter Tofte

    Publicado em 17/07/2021 20:16

    Realizada de 07/07/2021 até 10/07/2021

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    19 Comentários
    Peter Tofte 20/07/2021 05:39

    Já pensei Seng. Mas no dia que for aos EUA. Tão caro comprar pelo correio. Uma Gatewood, uma Duomid ou uma Trailstar.

    Ernani 21/07/2021 07:34

    Mais um excelente relato! Quero a receita desse ovo em pó com bacon e sal! Comida de Jedi!

    Peter Tofte 21/07/2021 08:44

    kkkk. Receita para um ovo frito! Só mesmo vc Ernani! Faltou vc nesta trilha.

    Fabio Fliess 21/07/2021 18:29

    Sempre aprendo mais um pouquinho lendo seus relatos. E esse foi mais um excelente relato! Parabéns Peter! Cada dia mais convencido que preciso da minha segunda dose de vacina, para poder visitar a Chapada! kkkkkkkkkkkkkkkkk

    Peter Tofte 21/07/2021 20:23

    Fliess, faz como a gente, vai com uma dose só kkkk.

    Fabio Fliess 21/07/2021 20:28

    Se Petrópolis fosse mais perto da Bahia, com certeza seria só com uma dose. Hahahahahaha

    Duda Borges 23/07/2021 13:23

    Parabéns Peter!!! Excelente relato!!! Tô que nem Ernani esperando a receita do ovo em pó!!! rsrs

    Peter Tofte 25/07/2021 14:37

    kkkkk. valeu Duda!

    Peter Tofte

    Peter Tofte

    Salvador, Bahia

    Rox
    3833

    Carioca, baiano de criação, gosto de atividades ao ar livre, montanhismo e mergulho. A Chapada Diamantina, a Patagônia e o mar da Bahia são os meus destinos mais frequentes.

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    Bruno Negreiros, Renan Cavichi e mais 442 pessoas apoiam o manifesto.