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Peter Tofte 27/03/2017 08:42
    No Topo do Nordeste – Pico do Barbado, 2.033 Metros.

    No Topo do Nordeste – Pico do Barbado, 2.033 Metros.

    Trekking de 3 dias na região de Catolés, com o Bushcraft Bahia, subindo o pico do Barbado e tentando fazer a travessia até o pico do Itobira

    Montanhismo Trekking

    O Bushcraft Bahia procura fazer uma trilha mensal. Nas trilhas, especialmente em APAs e PARNAs, vamos completamente equipados. Nestes locais empregamos técnicas de bushcraft apenas em uma situação de emergência ou se ela não afeta o meio ambiente.

    Desta vez escolhemos a travessia Barbado – Itobira. A Bahia é privilegiada. Além de ter as mais belas praias, ainda possui as maiores montanhas do Nordeste na região entre Rio de Contas e Piatã. A área de Catolés tem muitas espécies endêmicas de plantas devido às altas montanhas e já foi pesquisada por botânicos da USP, do CEPEC e do Royal Botanic Gardens, Kew.

    A intrépida trupe do Bushcraft era composta por Ernani, Dantas, Fábio, Cris e Miguel (que nos encontraria em Piatã), além de mim. Apenas Dantas era novato.

    Saímos de Salvador em torno de 15:30 e chegamos em Piatã, a cidade mais alta da Bahia, 750 km depois, à uma hora da madrugada. Miguel já nos esperava na pousada com cervejas em lata. Miguel Moraes é amigo de longa data, guia profissional em Lençóis/Bahia. Ali não estava a trabalho, mas pelo prazer de explorar novos lugares. Em 2004 havíamos tentado, juntamente com Geo, esposa dele, fazer a travessia Itobira - Barbado. Subimos o Itobira via Caiambola, mas não o Barbado, porque não achamos a trilha. Em 2007 eu consegui subir o Barbado via Catolés com outros dois amigos, mas sem o Miguel.

    As fotos abaixo são de autoria do Dantas, Ernani, Cris. Algumas minhas.

    Sexta, 17/03/2017.

    Colocamos a mochila de Miguel no nosso carro e partimos para Catolés e Catolés de Cima, ao sopé do Barbado.

    De Piatã até Catolés temos que contornar pelo Sul a bela Serra da Tromba, que é um fenômeno geológico raro. Na Serra da Tromba nasce o Rio de Contas.

    Deixamos o carro no terreiro em frente à casa do seu Raimundo, cercado por pés de café. Encomendamos café torrado e moído para a volta. O café da região é premiado.

    Partimos às 10 horas. Pouco depois um dos membros do grupo teve de parar porque não passava bem. Estava se recuperando de uma gripe, com muita secreção, e seu preparo físico não estava bom. Depois de descansar e se recuperar prosseguimos mais devagar.

    Fizemos outra parada forçada para recuperação. Neste momento encontramos o Zé de Gregório, de oitenta e tantos anos. É o dono do sítio mais alto da Bahia, no meio do caminho para a Forquilha da Serra. Nele fiquei acampado em 2007. Velhinho muito simpático, ele descia com o filho porque precisava ir ao médico, não se sentia muito bem. Mas naquele momento aparentava estar muito melhor que nos. Trabalhar na roça e numa montanha favorece a saúde de uma pessoa em contraste com quem tem vida sedentaria e com o stress de cidade grande!

    O colega se recuperou e continuamos subindo. Paramos na casa do Zé de Gregório para reabastecer de água. Era o único local garantido com água antes do cume do Barbado.

    Dentro da casa vi a foto que tirei de Zé de Gregório com Danila e Neinho, que me acompanharam em 2007. Provavelmente Neinho passou por aqui novamente e entregou a foto para o seu Zé. Grandes guias da Chapada, eles me acompanharam na condição de amigos e não de guias, porque também não conheciam o Barbado. Ele, um dos melhores guias nativos da Chapada, mora em Guiné/BA . E ela hoje reside na Alemanha.

    Foto ao centro, embaixo.

    Do sítio até a Forquilha da Serra levamos de 40 minutos a uma hora. A Forquilha é o selado entre o Barbado e o Elefante. Ali começa a subida puxada para o Barbado, com escalaminhada. Se houver água pode ser o campo base do Barbado. Já acampei ali.

    Subi na frente para checar o caminho e relembrar o que tinha feito 10 anos atrás. A trilha trepa-pedras não é difícil achar, mas é cansativa. Outro companheiro de trilha teve vários episódios de forte câimbra, o que interrompia nossa subida.

    Subida do Barbado. Ao fundo o Morro do Elefante.

    Perto do topo o aclive fica menos acentuado.

    Chegamos e descortinamos uma bela vista 360º. Naquele momento éramos os mais altos do Nordeste. A vista para a Serra da Tromba, para o Pico do Itobira e para o mais distante Pico das Almas são impressionantes. Chuva e um arco íris completavam o espetáculo.

    Alto do Barbado com o pico do Itobira, proeminente, ao centro. O pico das Almas está ao fundo, a direita, mais distante.

    Tiramos fotos inclusive com a bandeira do Bushcraft Bahia. A intrépida trupe no topo do Nordeste! Da esquerda para a direita: Miguel, Dantas, Ernani, eu, Fabio e Cris.

    Mas eu e Miguel estávamos preocupados com a situação do grupo. O topo do Barbado não tinha água e lugar bom para acampar. Chegamos tarde porque parte do pessoal não estava bem de preparo físico, recuperando-se de gripe e com cãibras, e a progressão para o topo foi lenta. Na montanha a velocidade de progressão é importante para a segurança e para o conforto.

    Assim nos dois descemos rumo SE para procurar o caminho e achar um bom local para acampar. Avistamos uma mata ciliar num pequeno platô e voltamos rapidamente para avisar o grupo. Não faltava muito para anoitecer. O GPS do Dantas com alguns way points foi importante nesta hora para confirmar o que visualizávamos.

    Descemos e chegamos no local uma hora antes do escurecer. Não era o ideal, mas não dava para continuar procurando o caminho até a Mata dos Frios, mais abaixo.

    Acampamos um pouco afastados da água e ficamos sem banho. É um saco chegar para acampar em cima da hora. Especialmente para quem vai bivacar é muito importante ter lazeira de tempo antes do escurecer para escolher o melhor lugar.

    Descobri que esqueci o saco de bivaque! A esclerose está chegando... Sorte que o grupo, solidário, sugeriu que acampasse entre as barracas, o que cortava um pouco o vento.

    Chuviscou e a temperatura durante a noite baixou apenas até 17ºC (porque o céu estava nublado). Sorte a minha. O poncho-carpa que me cobriu não segura chuva lateral de rajada, daí ser necessário o saco de bivaque.

    Sábado, 18/03/2017.

    O dia amanheceu bonito. Tiramos fotos do belo Itobira a SE. Brincamos de tocar o topo da montanha nas fotos. Só tem gigante no grupo.

    Descemos por um lajeado porque era ali que o GPS do Dantas indicava um way point (fornecido por um guia local). Estes way points foram importantes porque às vezes o caminho óbvio na verdade é um beco sem saída.

    Pouco depois de iniciarmos o trajeto o Ernani encontrou uma pegada de suçuarana jovem.

    A trilha indicada no GPS difere do mapa topográfico do Sapucaia, referência para quem anda na região.

    Route finding, a arte de escolher o melhor caminho para se perder!

    Miguel teve uma forte entorse no tornozelo ao pisar num buraco escondido no capim. Paramos para que ele colocasse uma pomada antiinflamatória no local. A dor era forte, mas ele prosseguiu. De todos que estavam ali ele era o mais bem preparado fisicamente e tinha uma mochila bem pesada.

    Chegamos na Mata dos Frios por volta das 11 horas. Era o local ideal de acampada, que não alcançamos no dia anterior.

    Ali há duas opções: dobrar a esquerda seguindo uma trilha bem batida pelo vale até o Guarda Mor ou subir para a nascente do Mutuca. O Mutuca é mais direto e era nossa escolha.

    Atravessamos o rio do Bicão em uma pinguela e paramos para lanchar e pegar água. Carregávamos sempre bastante água porque o terreno a frente era desconhecido e a seca estava forte no interior da Bahia.

    Subimos para um colado a SW onde encontramos a nascente do córrego do Mutuca. Trilha batida, descemos na margem esquerda verdadeira deste riacho. Alguns conhecem o Mutuca como rio Água Suja.

    Com uma hora de caminhada descobrimos que a trilha na verdade era caminho de gado e parava num empedrado difícil de transpor. Miguel cruzou o Mutuca para ver se a trilha indicada no mapa do Sapucaia, na margem direita, ainda existia. Nada.

    Perdemos uns 40 minutos neste processo.

    Ernani e Fabio descobriram uma passagem na margem esquerda e prosseguimos. Não havia mais trilha. Bem que seu Raimundo, em Catolés de Cima, nos advertiu que não havia trilha. Aqui se separa os homens dos meninos (ou, como brincam, o trilheiro Raiz do Nutella ;=)).

    Pouco depois cruzamos o Mutuca para a margem direita, que aparentava ser mais fácil. É um processo difícil, pois envolve descer até a mata ciliar, baixar no barranco cavado pelo rio, atravessar o rio e subir o barranco do outro lado, abrindo caminho com o facão.

    Seguimos por um bom tempo na margem direita. Em certos locais o mato crescia formando um capoeirão, substituído o capim na encosta inclinada (estávamos dentro de um cânion). O avanço era lento. Não havia sinal algum de trilha, mesmo de gado.

    Decidimos passar outra vez para a margem esquerda, pois uma mata e um trecho inclinado dificultavam a progressão onde estávamos.

    Com um pouco mais de caminhada deparamos com uma mata e um grotão como obstáculo a passagem. Miguel propôs recuarmos e subirmos um pouco para pegar uns platôs gramados, visíveis mais acima, que pareciam ser o caminho natural. Entretanto, para alcança-los havia um grotão e uma mata e pareceu-nos mais fácil cruzar o rio Mutuca de novo.

    Bicho-pau encontrado no caminho.

    Assim fizemos e outra vez seguimos pela margem direita até que finalmente alcançamos uma área plana de capim, onde deitamos exaustos. Neste local o rio Mutuca chega num planalto e vira abruptamente de SE para S.

    Cruzamos pela ultima vez o rio Mutuca numas lajes e encontramos a trilha que segue do Itobira, agora a SW, para o passo do Guarda-Mor, ao N-NE.

    Decidimos prosseguir pela trilha rumo ao Itobira, até o local onde eu, Miguel e Geo acampamos em 2004, perto da Lapa da Mutuca, que sabíamos ser um bom local. Eis que, logo após Miguel ter problemas de câimbra, perdemos a trilha. Resolvemos voltar para o ponto onde cruzamos o Mutuca, pois Dantas convenceu o grupo de que era o melhor local. Ele tinha razão.

    Armei outra vez a minha carpa entre as tendas já que esqueci meu confortável casulo (o saco de bivaque).

    À noite, pouco antes de dormir, Cris e Fábio, especialistas em técnicas circenses, nos ofereceram um show com malabares de fogo. Sensacional! Além de toda aquela natureza maravilhosa, sob uma abóbada estrelada, ainda o privilégio de assistir a um espetáculo lindo. Carregaram o kit apenas para fazer aquela apresentação. Eles sempre de alto astral, com bom preparo físico, seguindo com facilidade pelas trilhas. Parecem passarinhos (já havia notado isto numa trilha anterior).

    À noite a temperatura ficou em 20º C. Não choveu.

    Domingo, 19/03/17.

    Levantamos em torno das 6 horas. Miguel parecia estar em casa. Botou música, fritou ovos e lia um livro na maior tranqüilidade. Ele não troca o conforto na trilha por menos peso na mochila.

    Eu, pelo contrário, vou minimalista, tentando ir com a mochila o mais leve possível. Se não chove e faz frio normalmente o conforto de um poncho-tarpa/saco de bivaque é o mesmo de uma tenda.

    Decidimos desmontar acampamento, deixar as mochilas escondidas e seguir apenas até a Lapa da Mutuca. Abortamos o Itobira. Ficaria muito cansativo ir até lá, subir o pico e depois regressar, seguindo para Guardar-Mor e descer até Catolés de Cima onde deixamos o carro. E voltar no mesmo dia para Salvador! Descobrimos depois que foi a decisão mais acertada.

    A trilha que perdemos ontem continuava num zignau à esquerda, justo depois do ponto onde Miguel parou devido a câimbra. Ficamos desorientados também porque o ponto onde o GPS mostrava a Lapa da Mutuca (a trilha passa ao lado dela) estava errado. E é difícil memorizar o caminho depois de mais de 10 anos...A Lapa na verdade ficava apenas a 10 metros de onde chegamos ontem, escondida na mata.

    Entramos para fotografar. Cris e Fábio penetraram mais para explorar as estreitas passagens da caverna e tiraram fotos. Fiquei com preguiça de me abaixar e rastejar por aquele caminho apertado que já conhecia. Os nossos espeleólogos tiraram fotos de grandes cristais incrustados nas paredes.

    Depois da caverna, prosseguimos um pouco mais até o local onde acampamos em 2004, um lajeado no córrego da Taquara, com vista para o Itobira.

    Voltamos ao local onde deixamos as mochilas e tiramos fotos com os cristais que abundam na região. Energia boa!

    Saímos apenas às 11 horas rumo ao Guarda-Mor. Subida fácil e bonita, deixando um bonito córrego abaixo, no vale a nossa direita. Imaginávamos acampar a beira daquelas piscinas que avistávamos de cima.

    Era notável como os companheiros de trilha, que não estavam bem no primeiro dia, agora andavam com uma desenvoltura muito melhor, inclusive tomando a dianteira. Bastam dois ou três dias de trilha para aumentar bem a capacidade aeróbica e deixar a gripe e câimbras para trás.

    Chegamos no passo às 14 horas. Vista bonita para Catolés. O que mais nos impressionou é que, se a subida foi gradual, a descida que tínhamos pela frente era abrupta, brutal.

    Após as fotos, começamos a descer. No início em diagonal, mais fácil, mas logo virou uma pirambeira, bem vertical, em alguns lugares com rala bunda devido aos elevados degraus. Havia exposição em certos pontos. Fui na frente para confirmar o caminho. Miguel devia estar sofrendo com o tornozelo bem inchado, mas agüentou a dor com estoicismo e tranqüilidade.

    A descida, tracklog plotado no Google Maps:

    Um trecho final com mata e chegamos na estrada de terra de Guarda Mor. A descida demorou cerca de uma hora. Perguntei numa casa se havia alguém com carro ou moto para fretar e levar um de nos para buscar a picape do Ernani. Informaram que apenas na casa do seu Anedino, mais distante. Chegando lá descobrimos a casa vazia e trancada. Domingo provavelmente os moradores descem para a cidade.

    Resultado: eu, Fabio e Cris fomos para Catolés de Cima a pé. Sorte que após 40 minutos, depois de cruzarmos uma crista, passamos por uma casa onde havia um casal. Perguntei se havia alguém na vizinhança que faria um frete para mim. A pé seria mais meia hora pelo menos.

    Paredão ao lado da estrada descendo para Catolés de Cima.Boa parede para escalada em rocha.

    A senhora era parente do seu Raimundo, em Catolés de Cima (onde deixamos o carro) e pediu para o marido nos levar. Em 10 minutos estávamos lá. O cara não quis nem a gasolina do transporte. Gente boníssima, ele era baiano de Itapetinga, tinha um restaurante em São Paulo, mas seu o comércio foi assaltado várias vezes. Cansou e veio para a tranqüilidade de Catolés.

    Em Catolés de Cima bebemos quase um litro de guaraná e pegamos/pagamos o café e a pinga artesanal que encomendamos. Rumamos para Guarda-Mor para buscar o resto do pessoal por outro caminho, passando por Catolés, porque a ladeira que descemos dificilmente o carro subiria (inclinada, com cascalho solto e vários sulcos). Chegamos lá cerca de 17 horas.

    Para minha surpresa o Ernani disse que partiríamos direto para Salvador. Eu achava melhor um banho na mesma pousada em Piatã e dormir até as duas da madrugada, para daí partir para Salvador. Estávamos exaustos, mas Ernani estava bem e disposto para dirigir os 750 km.

    Voltamos a Piatã onde Miguel pegou o carro dele e levou Cris e Fábio até a entrada de Lençóis, onde esperou a gente e eles pularam para o nosso carro.

    Chegamos em Salvador duas e meia da manhã de segunda. Muito cansados, mas felizes porque fizemos um roteiro difícil, numa região pouco transitada por trekkers. O Itobira poderia ter sido feito, chegamos bem perto, mas precisávamos de um quarto dia.

    Percorri uma região linda com um grupo safo. O caçula, o Dantas, pegou um rabo de foguete em sua primeira trilha, mas se saiu muito bem. Miguel, sempre um exemplo de profissionalismo e simpatia, não é à toa que é um dos guias mais requisitados de Lençóis. Cris e Fábio, grandes companhias e verdadeiros artistas da trilha! Ernani, que depois de toda a dureza do ultimo dia ainda foi dirigindo quase 700 km até Salvador.

    O grupo tem programado os três picos (Almas, Itobira e Barbado) para o Corpus Christi.

    Este relato é dedicado ao grande amigo Miguel Moraes, com quem tentei a travessia Itobira – Barbado em 2004.

    Referências & Dicas:

    Trajeto percorrido: tracklog do GPS do Dantas sobre foto de satélite.

    Pousada Chapada, em Piatã. Atendimento simpático. Quartos simples e limpos, com TV, WiFi e banheiro privativo com chuveiro quente. Quarto individual, R$ 35. Casal R$ 70. Com café da manhã. Este preço é para grupo grande. Telefones: (75) 3479-2154 ou (77) 99194-3457.

    Há uma pousada em Catolés. Mas não tenho informações.

    Existe ônibus para Piatã saindo de Salvador, mas não para Catolés ou Catolés de Cima. É necessário fretar um carro para ir de Piatã para Catolés ou então ir a pé cruzando a Serra da Tromba (um dia de caminhada).

    A estrada desde Salvador está boa, exceto no trecho entre a BR-142 e Boninal/Piatã.

    Para subir o Barbado, deixe o carro no terreiro em frente à casa do seu Raimundo, em Catolés de Cima.

    Pelo que sentimos na pele é melhor ir do Barbado para o Itobira pelo cânion do Mutuca. Usar o caminho da Mata dos Frios até Guarda Mor e subir a serra (que descemos) é muuuuito puxado. Mas para ir direto do Barbado para o Itobira, via Mata dos Frios e cânion do Mutuca, é importante ter experiência em navegação e disposição para andar por terreno difícil e bastante irregular.

    Guia Miguel Moraes (Chapada Diamantina, ele conhece desde Lençóis até Itaetê e Rio de Contas): (75) 9955-6889. Mykktrekk@hotmail.com. Bilíngüe, possui carro próprio.

    Guia Neinho, de Guiné (75) 98302-3701. Grande conhecedor da Chapada.

    Café arábica, de excelente qualidade, é vendido na região de Piatã e Catolés.

    Geologia, clima e botânica da região:

    http://www.revistas.usp.br/bolbot/article/viewFile/58183/61192

    Peter Tofte
    Peter Tofte

    Publicado em 27/03/2017 08:42

    Realizada de 17/03/2017 até 19/03/2017

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    13 Comentários
    Renan Cavichi 28/03/2017 11:24

    Fantástico! Mais uma que não conhecia!

    Fabio Fliess 28/03/2017 14:28

    Muito show Peter! Como você mesmo disse, a BA não tem apenas lindas praias... Tem excelentes roteiros de trekking para quem se dispor a percorrê-los. Um dia eu chego lá (ou aí)... Parabéns!

    Danielle Hepner 28/03/2017 14:43

    Que incrível!! Bahia é realmente uma terra encantadora e surpreendente!

    Emerson Fernandes 07/05/2017 20:13

    Um espetáculo!!!

    Márcio Antônio 29/06/2019 15:09

    Relato espetacular!

    George Policarpo 23/01/2020 12:31

    Muito massa! Farei essa travessia dos 3 picos agora inicio de fev/2020. Show de relato! 👏🏼

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    Peter Tofte 23/01/2020 16:42

    Valeu pessoal! A região vale a visita e tem áreas pouco exploradas!

    Jose Antonio Seng 30/01/2022 18:06

    Mais um excelente relato, Peter Tofte . Vc estava usando qual poncho-tarpe ? Outra coisa... é frio a noite na chapada (vou em maio). Abs

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    Peter Tofte 08/06/2022 11:37

    Um da Integral Designs de Silnylon. Mas acho que não fabrica mais.

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    Jose Antonio Seng 11/06/2022 12:15

    Estive no Chapada e encontrei sua ex mochila por lá. Acredita ? Na Toca do Gavião. 😛

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    Peter Tofte 12/06/2022 09:09

    Já soube. Uma Lowe Alpine que não usava mais e doei.

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    Peter Tofte

    Peter Tofte

    Salvador, Bahia

    Rox
    3830

    Carioca, baiano de criação, gosto de atividades ao ar livre, montanhismo e mergulho. A Chapada Diamantina, a Patagônia e o mar da Bahia são os meus destinos mais frequentes.

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