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Renan Cavichi 30/05/2019 18:39 com 8 participantes
    Canionismo | FEAL - Outward Bound | Chapada dos Veadeiros

    Canionismo | FEAL - Outward Bound | Chapada dos Veadeiros

    Programa de Fundamentos da Educação ao Ar Livre da Outward Bound Brasil. Segunda parte: Canionismo e o retorno para Alto Paraíso de Goiás.

    Canionismo Cachoeira Cânion

    "Qual é o seu Cânion?"
    -
    Humberto Medaglia

    Prólogo (Renan Cavichi)

    Para quem chegou diretamente neste relato, esta é segunda, de duas partes, do relato compartilhado, escrito por todos os amigos durante a expedição no Programa de Fundamentos da Educação ao Ar Livre (FEAL) da Outward Bound Brasil, onde registramos um pouco do dia-a-dia de uma jornada em áreas remotas da Chapada dos Veadeiros em Goiás.

    Na primeira parte, apresentamos a Outward Bound e registramos o relato e as fotos sobre o Trekking saindo de Cavalcante até a "Magic Cabane", uma cabana na floreta onde ficamos alojados para etapa de Canionismo.

    Neste segundo registro, inclui-se também a participação em uma ação voluntária na Fazenda Terra Booma, onde aprendemos sobre Agrofloresta e contribuímos para o plantio de uma área da fazenda. Por fim, o relato a seguir encerra-se com o retorno para a cidade de Alto Paraíso de Goiás em uma caminhada que passa por belas cachoeiras da região.

    Essa aventura é um convite para conhecer um pouco da Chapada dos Veadeiros por meio de nossa expedição com as experiências, desafios, aprendizados e conquistas. Que essa jornada possa inspirar outros aventureiros a conhecer e participar também de um programa Outward Bound e cultivar o estilo de vida outdoor.

    PARTE 2: CANIONISMO | AGROFLORESTA NA TERRA BOOMA | RETORNO PARA ALTO PARAÍSO

    Dia 10 – 06/05/2019 (Bruno Negreiros)

    Olá Bounders, que dia, hein? Bom, dormimos muito bem e acordamos na barraca montada em um solo aplainado pelo Ion e pelo Maurício. Foi ótimo dormir sem desviar de pedras e longe do show dos Beatles que rolou na cabana. Humberto Mcartney, Ion Lennon, Mauricio Harrison e Karina Star deram um show para mais de 20.000 aranhas.

    Daí rolou um café da manhã farto e sem miséria nenhuma. Comemos muito bem. Pão árabe com ovos, queijo e linguiça. Cláudia e Renan, nós os agradecemos de joelhos por como estão cozinhando.

    O dia seguiu então para um momento delicado. Os instrutores iniciaram uma difícil conversa sobre os acontecimentos do dia anterior e suas ligações com fatos que ocorreram durante todo o nosso progresso. Foi deixada clara a necessidade de resolvermos tudo para que o comportamento do grupo evolua e que as engrenagens funcionem perfeitamente para os próximos desafios que estariam por vir. Conversamos profundamente sobre a falha no porteio do dia anterior e a confusão com a comunicação interna dos participantes. Acho que foi o crux emocional do FEAL até o momento. Uma conversa dura, mas que precisávamos para voltar à realidade de que estamos no FEAL e não no mágico mundo do ki-suco de moranguinho. Assumimos responsabilidades, lavamos roupas sujas e firmamos um pacto de protagonismo no nosso comportamento. Não somos pessoas perfeitas e esse tapa na cara foi um acontecimento importante no processo de aprendizagem experiencial. Humberto deixou claro que isso não era para causar dano, mas sim para melhorar o ambiente de convivência.

    Bom, com tudo falado, iniciamos uma mudança de mindset. Um pouco de bate-papo, café e sorrisos. Passamos então para a aula teórica de canionismo. História do esporte, causos, descrição de equipamentos, regulação térmica, progresso e, claro, nesse esporte não se cai, apenas se salta errado.

    O almoço teve um cardápio diferente: Rap10 com complementos. Não é que foi muito gostoso. Acho que o ambiente estava mais leve. Mas mano, a OB dos USA é chapa quente.

    Após isso, seguimos para a aula prática nas árvores. Os instrutores não estavam mentindo quando disseram que amam ensinar. Dava para ver o amor nos olhos deles enquanto passavam o conhecimento e nos viam morrer não auto segurados pelo menos dez vezes cada um. Humberto parecia uma criança com seus brinquedos de lego, preparando seus pequenos bonecos para a aventura.

    Seguimos para a arrumação da mochila. Tudo pré-pronto para o CRUX do FEAL. A parte mais esperada. Que bom que as meninas estão de volta para viver isso conosco. Finalmente vamos viver uma das emoções mais extremas que a Chapada pode proporcionar. Nas palavras do Humberto: canionismo, no inglês: canyoneering. No latim: canionismus. No japonês: ca-no-nis-mo, né? E no carioquês: desce logo esse cânion, moleque, velocidade, velocidade, não quero passar a noite toda aqui, coloca logo esse “8”.

    Seguiram então para um novo porteio enquanto organizávamos as coisas e eu escrevia esse relato. Hoje o rango é no fogão à lenha. Aposto que depois desse relato vai ter muita comida, o fim da arrumação das mochilas e um novo papo sobre o dia.

    Acredito fortemente que agora somos um time ainda mais forte e confiante. Parte do medo passou e vamos rumar para cânions físicos e mentais com muito mais força e auto liderança. É, lá vem a reta final do FEAL, últimos dias de uma trajetória forte, construtiva e muito, mas muito emocional.

    Dia 11 – 07/05/2019 (Bruno Negreiros)

    Hoje o dia começou às 6:00 da manhã. A difícil missão de acordar os Beatles ficou com a Esthéfane. Pegamos água, tomamos café da manhã, batemos um papo e comemos bastante antes do nosso maior desafio.

    Partimos para a arrumação final das mochilas de cânion. Isso feito, vestimos elas como se fossem nossas armaduras para a luta que travaríamos. Foi uma caminhada rápida, apesar do peso. A galera andou unida e num passo eficiente. Chegamos na cachoeira inicial com as expectativas à mil. Ansiedade e curiosidade para o que viria no dia definiam bem a situação. Colocamos os johns e acertamos os equipamentos. Qual é o seu cânion? Ele estaria por vir.

    Me encarregaram de fazer o relato do dia. De coração, muito obrigado, galera. Acho que vocês não perceberam, mas foi o dia que mais me emocionei. Em certas horas meu coração batia num ritmo acelerado de felicidade. Me disseram que queriam alguém com boa memória para escrever. Sinceramente, podia fazer um relato de rapel após rapel, mas gostaria de pedir uma licença poética e emocional sobre essa jornada.

    Para começar, fiquei impressionado em ver, muitas horas do dia, a beleza daquelas águas. Quem tomou banho em seus lagos daqui de perto, há alguns dias atrás, jamais imaginaria as surpresas brutas daqueles cânions impressionantes.

    O grupo funcionou muito bem. As engrenagens giraram de forma sincronizada e eficiente. Mas é bom ressaltar que não éramos uma máquina fria e sem coração. Pelo contrário, os coreanos que nos perdoem, mas inventamos o primeiro androide com sentimentos da história. Cada peça da máquina aprendeu com erros passados e funcionou com plenitude.

    Lígia, que mulher você é. Admiro muito a sua força. Já estamos andando juntos há vários dias, mas consigo continuar me surpreendendo. A forma como você progrediu hoje foi sinistra. Eu te olhava e via uma força que me motivava. Sério mesmo, obrigado.

    Cláudia, nossa canionista alemã. Você foi de longe a mais elegante de todas. Fala a verdade, no último dia você vai nos dizer que já subiu o Everest sem O2 e que tudo isso é uma pegadinha.

    01, muito bem...muito bem...massa. Canga, você nasceu para isso. Valeu por carregar minha mochila em algumas trocas de corda. Tu é porreta.

    Renan, valeu por todos os cliques. Sinto que você se sacrificou pelo grupo em muitos momentos. Cara, obrigado mesmo. Sua paz traz plenitude. Seu desempenho técnico também foi sensacional, sempre com muita inteligência.

    Maurício, nosso viking ninja do cerrado. Um cara discreto que sempre carrega um sorriso e uma vontade de ajudar. Você foi o cara hoje. Me ensinou bastante e me deu uns toques incríveis sobre os procedimentos.

    Ion, pudemos te ver no seu habitat natural. Uma rã do cerrado. Um cara técnico e um grande professor. Se tivemos um desempenho bom, foi muito por causa das aulas que você nos deu e por causa da sua agilidade. Hoje, cara, te devemos muitas cervejas. Aposto que todos estão felizes com essa dívida. Eu te devo uma caixa, até me pegar pelo traje hoje você fez.

    Humbertão, você foi fantástico. Muito obrigado por tudo que você me ensinou. Cara, me lembrei várias vezes do meu pai. Ele sempre me pergunta: “qual é o meu sonho”. E você: “qual é o meu cânion”. Ambos dizem para correr atrás desses objetivos com todo o meu coração.

    Karina, hoje fiquei te vendo boiar depois da última cachoeira e pensando sobre sua história no FEAL. Você foi como uma boxeadora. Saiu do primeiro round contra as cachoeiras da chapada perdendo. Foi tenso. Mas você voltou e hoje travou outros dez rounds duros. Não é que você venceu a luta no decimo primeiro round. Venceu esse cânion e seus dragões. Parabéns. Mas sabe o que é ainda melhor? Você venceu um adversário que te quer sempre de volta.

    Mas voltando ao cânion, procedemos rapel após rapel. Andamos em pedras lisas desafiantes. Até descobrirmos que existe uma variação do nosso suco, a ki-sopa. Daí chegou a prova final. Eu e Humberto. Ele me deixou fazer tudo sozinho com sua orientação. Foi tenso demais, mas agradeço profundamente pela oportunidade. Na próxima, a nota 4 vai subir: ”anda logo, vai, vai, monta logo esse rapel. Você sabe, procura dentro de você que você sabe.

    Bom, vencemos às 4:20 e com promessas de cervejas após o curso. Juntando com as psicodelias da Cláudia, esse seria o melhor fim de curso de todos os tempos.

    Voltamos para a cabana, conversamos sobre os próximos dias e tocamos a cozinha. Obrigado aos instrutores sobre os feedbacks e pelo nosso ambiente mágico em que se formou na cabana. Até os macacos apareceram depois do dia de hoje.

    Bom, estou ansioso pelas aulas que faltam. Acredito que hoje a noite será incrível. Parabéns a todos. Hoje tiramos onda, merecemos nota..7.

    Dia 12 – 08/05/2019 (Cláudia Santos)

    Hoje acordamos às 6:30 com os macacos nos despertando e tivemos um café incrementado com bolo de chocolate feito pelo Humberto, com direito a cobertura de chocolate com leite condensado. Estava gostoso e todos comeram!

    A programação para hoje era conhecer a Terra Booma, fazenda em recuperação agroflorestal (processo de recuperação da área anteriormente utilizada para gado). A proposta foi incialmente apresentada pela Renê. Logo após, seguimos para um almoço com garfo e faca (que saudade). Estava delicioso e, por incrível que pareça, senti falta do ki suco.

    Após o almoço, seguimos com o Carlos, que nos apresentou parte da fazenda e nos ensinou sobre o manejo e cultivo da terra: arrancar ervas daninhas, podar alguns araçás e etc. A terra foi arada por um trator (que sorte não precisar capinar). Depois foram feitas as valas para o posterior plantio da mandioquinha e da batata baroa. Aliás, o preparo da muda é interessante. Nos canteiros foram colocadas palhas secas e depois começamos o plantio das mudinhas que ficou na sequência: mandioquinha – trigo – gergelim. Além do Carlos, também nos ajudaram os trabalhadores locais.

    O dia foi interessante, trabalhado e de muito aprendizado. Na sandura, o Ion conseguiu manjericão e rúcula para a pizza que viria à noite.

    Tivemos a grata surpresa do retorno da Fiona (Sheila) ao clã dos baldes, que novamente se reuniu ao grupo no final.

    Conforme comentário da Lígia, durante o almoço, ela viu coisas que eu e Esthefáne não vimos. Acredito que o que mais me chamou a atenção foi a comida, mas ficou a curiosidade no ar. Voltamos para a cabana na intenção de organizar os equipamentos para ir embora. O que aconteceu em parte, no fim do dia fomos para o banho coletivo num lago formado pelas águas geladas da cachoeira. Todos limpinhos e secos esperando a oficina da pizza que será ministrada pelo Ion. Enquanto termino o relato, observo a atenção do grupo nos ingredientes da pizza.

    Dia 13 – 09/05/2019 (Lígia Eisenlohr)

    Estamos na reta final do menor, mas com certeza, o melhor FEAL da história. Para fechar essa experiência incrível e indescritível, uma trilha solo em um lugar que já nos conquistou. Solo, pero no mucho, porque estávamos escoltados pelos nossos protetores e fiéis escudeiros: Bruno e Renan.

    Acordamos às 6:30, começamos a arrumação para deixar a casa em ordem depois da invasão dos “baldes”. Tomamos café com o que sobrou da pizzada de ontem. E que café da manhã. Enquanto eu e as meninas guerreiras arrumávamos a casa, a galera arrumava tudo lá fora. Equipamentos, comidas e tudo o que tinha ficado do cânion. Desmontamos barracas, enchemos mochilas até o topo (caraca, que peso). E começamos a nos preparar para a caminhada que seria a última desse curso. Que seria uma super oportunidade de deixarmos nossos instrutores bem orgulhosos de nós. Que responsabilidade. Depois de digerimos e aprendermos com eles, seria o momento chave de mostrarmos que ficamos mais fortes, que aprendemos, que nos desconstruímos e nos reconstruímos. Melhores pessoas, com um amor e respeito maior por nós mesmos e pela natureza exuberante que encontramos nesse lugar.

    De volta à fazenda Booma, deixamos tudo o que pudemos no carro do Maurício e, de mochilas vazias, iniciamos a trilha solo por volta das 10:00. Um início fácil, um ataque de um cachorro assustado sem consequências, uma subida, meu Deus, que subida! Curva para a esquerda, “exquerda” como dizia o Bruno. Curva para a direita, uma subida da peste. Como dizia a 01: “bah, tchê, que subida...quero uma boleta”. E o Renan quietinho nos protegendo e encorajando de cima. Avistamos a caminhonete pequenininha, lá em baixo. Com certeza, nossos líderes batendo um almoço daqueles lá na fazenda. Rolou uma viagem ao imaginarmos eles com binóculos, só nos observando e comentando sobre nosso progresso na subida. Lá de cima, mais uma paisagem divina e indescritível. Cara, que lugar!

    Paramos na cachoeira da Água Fria, demos uma geladinha na cabeça, nos pés e seguimos viagem. Hora do almoço: os bounders sozinhos tinham que fazer alguma arte...não deu pra resistir: batata frita, pasteis e coca cola com gelo e limão.. Como é fácil ser feliz.

    Partimos para a reta final do nosso percurso. Quando se anda fora de trilha, não se perde. E quando se anda na trilha? Nos perdemos um pouco. Só um pouquinho porque Bruno e Renan escaltearam e encontraram a trilha. Mais uma caminhada maravilhosa. Como estamos unidos! Cada um com seu cânion, com sua desconstrução, com seu fôlego (esqueci o meu em algum lugar), sempre unidos.

    Fomos parados de repente pelo Bruno que, em uma emocionante declaração, passou a bandeira do FEAL para a 01, guerreira, que venceu os percalços de uma doença da peste e encarou o desafio. Chorei muito.

    Mais uma parada no último pedacinho, mais uma emoção, união e o final. Chegamos, não às 4:20, chegamos antes da hora. A recepção no hostel foi maravilhosa, calorosa, sorrisos para todos os lados.

    Arrumação das mochilas, dos equipos e banho. Novamente, como é fácil ser feliz. Jantamos um guacamole feito pela Karina. Mauricião pilotando a churrasqueira, carne de soja, sessão de fotos do Renan e do Ion que nos lembraram dos lugares lindos que passamos e da cabana mágica em especial. Uma foto mais linda que a outra. As expressões, as caras de cansaço, mas sempre rostos felizes. Encerrando a noite, rolou um show inesperado com uma flauta peruana, uma música que entrou no coração. Parabéns, Ion, foi lindo!

    Dia 14 – 10/05/2019 – Bruno Negreiros

    Último dia de FEAL e, assim como no primeiro dia, também não houve um relato oficial escrito em campo. Ainda tínhamos muita coisa para fazer e para conversar, além de ter que nos despedir dos primeiros amigos que partiam.

    Mantivemos a tradição de acordar cedo, apesar do conforto promovido pelo hostel. Muitos podem não perceber, mas esse dia também é essencial. Era a hora de cuidarmos dos equipamentos que utilizamos durante toda a nossa jornada. Lavamos, secamos e arrumamos tudo para ser enviado de volta para a base da OBB. Esse processo é importante, pois estes equipamentos irão proporcionar, para muitas outras pessoas, os mesmos sentimentos e emoções que vivemos. Ah, como eu queria que todos tivessem a oportunidade de viver isso.

    Terminada a arrumação, era hora dos feedbacks finais. Um de cada vez foi chamado e encarou sua avaliação de frente para os instrutores. Cada um escutou elogios, brincadeiras, dicas para o futuro e oportunidades de melhoria. Foi uma coisa muito intima e pessoal. Eu não tenho ideia do que cada um escutou, mas eu só via a cara de emoção quando retornavam do bate papo. Comigo não foi diferente. Chorei igual criança. Obrigado, OBB.

    Enquanto rolavam as avaliações finais, Renan preparou umas crepiocas incríveis. Foi um rodízio especial.

    Chegou então a hora das primeiras despedidas. Valeu Lígia, você foi incrível, sempre vou guardar você no meu coração.

    Para finalizar oficialmente, tivemos uma rodada final de entrega de certificados, onde uma pessoa deveria falar para uma outra específica porque ela merecia ganhar o documento e demonstrar admiração. Foi muito forte e emocional. Sim, meninas, esse curso tem certificado.

    Obrigado à Outward Bound Brasil pela oportunidade e por tudo que vivemos. Com certeza, agora eu sou outro ser humano. Existe um Bruno antes e outro depois do FEAL. Pode parecer exagero para quem lê esse relato e acha que isso é algo movido pelo emocional de 14 dias em campo. Pode até ser, mas garanto que os reflexos na minha personalidade e na minha maneira de agir são sutis, porém claros. Valeu, amigos. Valeu, FEAL.

    Renan Cavichi
    Renan Cavichi

    Publicado em 30/05/2019 18:39

    Realizada de 07/05/2019 até 10/05/2019

    8 Participantes

    Bruno Negreiros Sheìla Machado Humberto Medaglia Karina Esthéfane Rubianne

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    6 Comentários
    Ligia Eisenlohr 30/05/2019 19:03

    Demais, Renan!!! Cada foto!!!!!! E essa finalizada do Bruno no relato foi prá fechar com chave de ouro e deixar o coração marcado de vez!!!

    Bruno Negreiros 30/05/2019 21:03

    Bateu uma vontade de largar tudo, colocar a mochila nas costas e sair pro aí navegando sem rumo.

    Esthéfane Rubianne 31/05/2019 16:54

    Sensacional e surreal viver tudo que vivi nesses 14 dias. Foi incrível! Obrigada amigos, instrutores e OBB.

    Esthéfane Rubianne 31/05/2019 16:55

    Verdade, Bruno.

    Ligia Eisenlohr 01/06/2019 20:10

    Bruno Supertramp!!! Into The Wild....

    Nathachi_Aventureira 03/06/2019 16:59

    O Feal é uma experiência incrível, cada dia tenho mais certeza disso e mais vontade de fazê-lo, por mais que tenha participado dos curso de instrutores, a experiência de um Feal ainda não tive, só de ler já me emociono muito, eu entendo as expectativas, medos, controle de emoções descrito e o amor e admiração pelos demais parceiros, é quase que indescritível.... Só vivendo mesmo!

    Renan Cavichi

    Renan Cavichi

    Caraguatatuba - SP

    Rox
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    Apaixonado por atividades outdoor e aventuras. Explorar as belezas naturais do nosso mundo na companhia dos amigos é uma das minhas maiores felicidades.

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