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Araguacy 12/08/2020 20:58
    Lições do Montanhismo

    Lições do Montanhismo

    Relato sobre travessia no Parque Nacional do Caparaó e sobre quase testemunhamos uma tragédia no nosso trekking.

    Montanhismo Trekking

    Lições do Montanhismo


    As primeiras palavras são as mais difíceis de dizer ou escrever, fico pensando em como começar a contar essa narrativa, se decido contar de forma a enaltecer as montanhas por sua grandiosidade, ou como uma forma motivacional de superação aos próprios limites, ou ainda engraçada e divertida em meio aos amigos, porém dessa vez decido contar-lhes sobre um grande aprendizado e como a vida pode lhes escapar tão facilmente diante dessa bela e acolhedora natureza.

    Sim quase fomos testemunhas de uma grande tragédia! Fico pensando, será que foi inexperiência, imprudência, inocência ou até mesmo arrogância? Não sei.

    Esse episódio ocorreu em Junho de 2016, bem no início da minha jornada nas montanhas, exatamente a segunda montanha importante que havia explorado até então. Localizado na Serra do Caparaó, divisa dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. O Parque Nacional do Caparaó é um dos ícones do montanhismo no Brasil e abriga o terceiro ponto mais alto do país, o principal ponto do parque é o Pico da Bandeira com 2.892 metros de altitude, nas proximidades tem o Pico do Calçado com 2.849 metros de altitude e o Pico do Cristal 2.770 metros de altitude, seu nome deriva da abundância de quartzo no local.

    Pico do Cristal


    No parque tem outros vários atrativos como o impressionante Vale Encantado, formado por diversas corredeiras, cachoeiras e piscinas naturais. A vegetação do entorno é formada por campos de altitude com ocorrência de arbustos e, nos afloramentos rochosos, campos rupestres.


    Assim como eu vários estavam na ânsia de conhecer novos lugares, novas montanhas, novos horizontes a perder de vista, imagens do crepúsculo, experiências e sensações.

    Bem vamos aos fatos:

    O primeiro fato marcante foi talvez a ideia genial de fazer um bivaque (bivak) *1. Surgiu esse assunto do bivaque, de colocar em prática técnicas do mundo outdoor, vamos economizar no peso, vamos leve, somos roots *2 e do perrengue! Acho que vocês já conseguem imaginar né?

    Bivaque *1 - É conhecido como bivaque qualquer variedade de barraca improvisada ou abrigo temporário, uma técnica de dormir na natureza sem a utilização de barracas.

    Roots *2 - Pessoas que gostam de acampar, viajar de carona ou sem um destino definido podem ser alguns exemplos do estilo de vida roots.

    Eu levei minha barraca e na hora iria decidir, tinha a opção de deixar nosso abrigo na van, mas no último segundo tive uma sensação, talvez um pressentimento e decidi levar a barraca comigo, carregar o peso, afinal de contas estava em excelente condicionamento físico e se mesmo assim não a utilizasse seria como um treino para os futuros trekkings *3.

    Trekking *3 - Caminhada mais ou menos penosa, por montanhas altas e de difícil acesso, feita com objetivo desportivo ou de lazer.

    O tão sonhado crepúsculo do anoitecer passou e deu lugar ao céu estrelado, estava tão brilhante e hipnotizante, momento de confraternização em grupo, preparar nosso jantar sob a iluminação das lanternas, de altas risadas e de nos acolher junto aos amigos.

    Esse momento foi interrompido com um homem muito educado, nos oferecendo dinheiro para vendermos lanterna, roupas e alguns equipamentos. No primeiro momento foi uma conversa estranha até ele nos mostrar seus filhos e a esposa. O choque foi instantâneo por todos nós, a mulher já estava em estado de hipotermia *4, as poucas roupas de frio estavam com as crianças, uma menina por volta de 11 anos e o menino mais novo aproximadamente com 8 ou 9 anos. Prontamente a levamos para dentro do abrigo e o que pudemos compartilhar de roupas e proteção assim o fizemos para toda a família, servimos chá bem quente, avisamos o guarda parque que estava naquele momento e ele avisou a portaria do ocorrido e das condições da família. Mesmo cansados, com frio e famintos, a família teria que continuar a caminhada até portaria e era melhor se apressar, quanto mais tarde ficava mais gélida era a noite. Eles seguiram adiante, mas agora com mais proteção.

    Hipotermia *4 – Baixa temperatura corporal. Ocorre em ambientes frios ou quando nos banhamos com água muito fria. Os sintomas associados a hipotermia são a dificuldade em falar e engolir, respiração lenta, pulso arterial fraco, perda de coordenação, tontura, ruborização da pele e desmaios.

    O que posso explicar desse fato, a família foi ingênua, foi ao topo da montanha e decidiu assistir ao pôr do sol de lá, tão logo o sol se põe, escurece e começa a esfriar, talvez subestimou a montanha e supôs que daria tempo de terminar a trilha da descida, afinal, todo santo ajuda na descida.

    Me coloquei na posição dos pais daquelas crianças, que sentimento terrível, avassalador de ter colocado a vida dos filhos em risco, sim todos eles poderiam ter morrido se não encontrasse nosso abrigo no meio do caminho e terem recebido um pouco de assistência.

    No final do nosso trekking soubemos que a família conseguiu chegar até a portaria, um outro guarda parque os encontraram no meio do caminho e os auxiliaram, o carro deles estava no estacionamento e eles também deixaram tudo que emprestamos acompanhado de um bilhete muito carinhoso.

    Após o susto e a perplexidade do ocorrido, hora de dormir, eu e mais duas amigas entramos na barraca, hora de descansar porque o dia seguinte era de grande expectativa.

    Naquela noite com céu estrelado, num país tropical não imaginaríamos que pudesse esfriar tanto, por sorte estávamos na proteção da barraca, lá fora ouvíamos vozes de alguns no bivaque e de outros que simplesmente aguardavam as horas passar. Olhos fechados e nada de dormir, estávamos vestidas com todas as roupas que levamos e dentro do saco de dormir, mas o frio era intenso, o corpo doía gélido, os pés pareciam dois blocos de gelo, os dentes não paravam de tremer e um tênue delírio de morrer congelada! A mente martelando o que você está fazendo aqui nesse frio?!

    Em algum momento da noite verifico se as meninas estão respirando, sim estão vivas e o jeito foi recorrer ao cobertor de emergência 5 para enrolar nas pernas e pés na tentativa de aquecer, a sensação melhorou e acredito que adormeci por meia hora.

    Finalmente o despertador toca são 3 da madrugada, que alívio vamos começar subir a montanha para ver o nascer do sol, colocar o corpo em movimento para se aquecer. Saímos da barraca e uma cena que nunca imaginaria ver, estava escuro mas com as luzes da lanterna era possível ver o brilho dos cristais de gelo por cima da barraca, algumas partes da grama havia uma fina camada de gelo, estava explicado porque sentia tanto frio, era a noite mais fria que já havia passado na vida. Soube depois que aquela noite atingiu 7 graus negativos.

    Cobertor de emergência5 - O cobertor térmico aluminizado de emergência – também conhecido como manta aluminizada – foi criado durante os anos 60 pela NASA com objetivo de aquecer os astronautas no espaço. Hoje esses cobertores de emergência são utilizados em diferentes situações, mas sempre com o mesmo objetivo: manter o seu corpo aquecido ou em caso extremo na temperatura mínima para sua sobrevivência.

    Cristais de gelo formado na madrugada.

    Tudo preparado, mochila ataque, lanche do dia, lanterna e todos prontos caminhando para o início da trilha e abandonando as barracas.

    Começamos a subida, as lanternas das pessoas a frente indicavam a trilha em zig-zag, com poucos passos o corpo já estava aquecido, caminhada em silêncio rumo ao topo. Não demora muito chegamos, nem sinal do alvorecer e começa outra tormenta, vento e frio no topo da 3ª montanha mais alta do Brasil, eu levei meu cobertor de emergência e me enrolo nele, outros levaram o sobre teto da barraca, teve outro que foi enrolado a um edredom (imagine isso), outros tantos levaram o saco de dormir, tentamos nos proteger ao máximo e ficamos juntinhos como na formação dos pinguins.

    Parecia uma eternidade até que começa os primeiros sinais do início do dia, em volta de nós várias outras pessoas que foram ali só para presenciar este momento, alguns pontos estratégicos de fotos excepcionais começam a ficar concorridos, alguns outros simplesmente se afastam e apreciam o momento, eu faço de tudo um pouco, tiro fotos, selfies ando de um lado a outro para ver a visão de todos os ângulos.

    É impressionante como é rápido o surgimento do sol, aparece uma pequena pontinha e em menos de 1 minuto ele já aparece por completo se vacilar nesse período de 60 segundos você perde o ápice.

    Amanhecer no cume do Pico da Bandeira

    Pico do Calçado

    Antes das sete horas da manhã partimos para outros dois pontos importantes da região, pelo caminho em algumas partes se via o gelo formado pelo chão, era impressionante e lindo, quase dava para brincar de bolinhas de neve.

    O dia apenas começou, mas se não nos apresarmos não dará tempo de aproveitar toda a extensão. Não sei precisar quantos quilômetros percorremos, ou quanto ganho de elevação alcançamos naquele dia só sei dizer que fiquei muito satisfeita em concluir todo o percurso, eu e minhas duas amigas erámos as únicas mulheres do grupo disposto a explorar toda a região.

    De longe sempre a vista outro cume de montanha e era para lá que seguíamos, uns mais a frente encabeçando a trilha outros mais atrás. Na base da montanha ao topo não havia um caminho definido, era subida estilo ‘escalaminhada’ necessita uso das mãos, tem uma certa inclinação perigosa e não necessariamente era preciso uso de uma corda, todo cuidado e atenção era crucial uma queda ali não sei se sobreviveria. Enquanto eu ainda estava no meio da escalaminhada outros amigos já haviam chegado ao cume e já estava no caminho de volta.

    Pico do Cristal


    ÉEEE CUMEEEE!!!!!! Gritamos! Eu e as meninas sempre juntas, dando apoio e incentivo.

    Cume Cristal, a comemoração nesse topo foi mais emocionante do que no Pico da Bandeira. Pela foto não se tem a devida dimensão, mas de onde eu estou até a pontinha mais alta da montanha atrás é o cume da Bandeira existe um vale gigante e a distância é bem grande.

    Chegamos exaustas, olhamos rápido em volta, tempo para algumas fotos e em menos de dez minutos hora de voltar. Lembrando que até aqui foi metade do caminho, até voltar ao acampamento tem outra parte igualmente a essa. Tão importante quanto o preparo e condicionamento físico é estar mentalmente forte. O que quero dizer com isso? Quero dizer que atividades outdoor em geral, você precisa estar focado, psicologicamente concentrado e não se deixar desesperar. Talvez com um exemplo fique melhor: sabe a escalaminhada para chegar até aqui?! Pois bem, agora vamos ter que fazer ao contrário, vamos descer a montanha, e como expliquei que para subir foi necessário o uso das mãos, pois a rocha tem uma inclinação que não permitia ficar em pé de forma confortável, para a descida vamos de frente e olhando para baixo, por isso, se não estiver seguro e mentalmente firme, nesse momento pode dar início ao desespero e talvez ser obrigado a pedir o resgate.

    Descida concluída. E nos juntamos aos primeiros que desceram. Daquele ponto avistava um grande vale e após o vale avistava o acampamento minúsculo. Olhando de cima parecia um percurso simples e que dava a impressão de ser mais curto do que dar toda a volta seguindo a trilha demarcada. Confesso que parecia uma ideia tentadora, mas não era, melhor dar uma pausa de cinco minutos, tomar um gole d’agua e respirar fundo para continuar na mesma trilha já conhecida por nós.

    No instante que tive a ideia talvez o vento tenha levado meu súbito devaneio até a cabeça de outra pessoa que se levanta abruptamente e diz: ‘Eu vou seguir pelo caminho do vale!’

    Lembra de uma pessoa que falei antes que estava enrolado a um edredom? Pois então era justamente essa pessoa. Ele estava vestindo um macacão camuflado (ou seja, ficaria totalmente invisível na mata), o edredom em volta ao pescoço e as pontas por dentro do macacão, não levava uma mochila de ataque, suponha que ele tinha alguma alimentação nos bolsos e uma pequena garrafa de água. Ele já estava dando sinais de que estava exausto fisicamente e mentalmente, notei que ao final da escalaminhada ele chegou ao cume com as pernas bambas e a primeira pedra disponível ele se deixou cair sobre ela, não estava se hidratando corretamente e também não estava se alimentando. Naquele momento ele achava que iria cortar caminho e insistiu em seguir por ali. Estava claro que ele não estava raciocinando.

    Uma grande discussão deu início, não podíamos deixar ele seguir sozinho por aquele caminho incerto, ele continuou andando determinado, dizendo que sabia o que estava fazendo, afinal de contas tinha servido ou era do exército não entendi exatamente, tentamos a todo custo argumentar que estávamos em um grupo que deveríamos seguir juntos e na trilha demarcada, que seria muito arriscado atravessar o vale, os argumentos acabaram e ele continuava e agora com mais raiva, acho que a única forma de imobilizar aquele homem seria amarra-lo mas não tínhamos as cordas.

    Ele seguiu e nós ficamos ali por um tempo acompanhando até onde podíamos até ele se camuflar com a paisagem.

    Decidimos que seria melhor voltar pela trilha até o acampamento e ter a esperança de que quando chegássemos ele já estaria lá nos esperando.

    O caminho de volta foi bem cansativo, sem tempo para pausa, já havíamos perdido muito tempo e ainda teria que desmontar o acampamento, alguns mais velozes foi na frente para desarmar as poucas barracas e seguir até a primeira portaria, eu e as meninas seguimos cada vez mais fraca fisicamente mas mais forte mentalmente, não podíamos perder o foco.

    Finalmente chegamos ao abrigo que havia passado a noite, o primeiro grupo já havia partido para portaria onde nosso transporte de volta para São Paulo nos aguardava.

    Procuramos pelo homem camuflado que nos abandonou há poucas horas, mas nem sinal dele, não tinha chegado ao acampamento, nos entreolhamos e agora? Um turbilhão de pensamentos invadiu minha cabeça, será que ele se perdeu, ou está machucado na mata, era hora de acionar o resgate ou aguardar mais uns instantes? Não estava preparada para uma situação dessas, se não o encontrarmos a tempo será que suportaria uma noite congelante na mata até o resgate do dia seguinte? Milhões de questões sem resposta naquele momento.

    Um de nossos amigos estava na liderança de conduzir o grupo, o papel ideal para ele alguém capaz de tomar decisões e tranquilizar os demais. Neste instante nosso amigo disse: ‘Continue até a portaria, ficarei aqui esperando o cara do macacão camuflado, não vou embora até o encontrar. Talvez ele não esteja longe, quando chegar no transporte nos dê mais um tempo, caso demore demais podem seguir para São Paulo, darei notícias.’

    Nosso líder seguiu para a entrada na mata e nós continuamos a descer pela trilha.

    Um misto de pensamentos positivo e negativo, que situação, foi tão lindo o raiar do dia e agora a noite um desespero, já estávamos dentro da van aguardando por notícias.

    Nosso amigo ficou para trás e adentrou na mata, assobiando, gritando e balançando os galhos das arvores, já estava ficando escuro e ele alternava entre gritar, assobiar e mexer nos galhos, até que houve uma resposta. Finalmente o camuflado respondeu, de fato estava perdido e foi salvo. Foi seguindo o som dos gritos e os galhos balançando até que encontrou nosso líder, imediatamente ele nos ligou na van dizendo que o havia encontrado que era para a gente esperar.

    Não ficamos sabendo exatamente como foi o encontro, mas posso imaginar, o alívio de ser encontrado, de ver um rosto amigo, de poder se hidratar e comer, essa passou por um fio hein meu caro.

    Ficamos na van esperando, afinal eles ainda teriam mais um trecho a percorrer até a portaria. Eles chegaram, foi um misto de raiva e alivio, posso dizer que a maioria sentiu raiva depois que ele foi encontrado, afinal de contas ele próprio quase provocou a própria morte por teimosia, imprudência, desdém e auto confiança, eu particularmente fiquei pensando, espero que ele tenha aprendido a lição. Eu aprendi, não subestime a natureza, as montanhas podem ser tão traiçoeiras quanto o mar.

    Hora de voltar para São Paulo a viagem era longa e já tinha sentido o cansado da ida imagine como seria a volta, certeza que iria dormir um bom pedaço por causa do cansaço, mal tinha dormido a noite anterior e ainda passei o dia caminhando, certeza que iria capotar.

    Já na estrada, lembro que já tive momentos de muito medo em viagens, mas essa estava superando todas as outras, o motorista era louco. Ele não estava seguro que poderia seguir viagem sem ter sono então ele não deixou ninguém dormir, colocou um rock super alto deixava os vidros abertos e de tempos em tempos ele dava uma chacoalhada na van, a galera despertava no susto e perguntava o que houve, ele respondia que havia animais na pista e para não atropelar ele desviava, no mínimo era mentira, não sei dizer se ele fazia de proposito ou se estava dormindo e acordava no desespero. Não demorou muito, mas começou uma discussão na van, todos estavam incomodados com o motorista, alguns inclusive ameaçram de tomar a direção, o motorista estava ficando com raiva, dirigindo e gesticulando ao mesmo tempo, até não suportar e gritar! Não adianta discutir agora, se for continuar melhor parar o veículo. Os passageiros se calaram, mas o motorista continuou a falar até se cansar.

    Essa viagem de volta foi longa, cansativa e apreensiva, eu particularmente rezei para poder ter a presença do dia seguinte. Por graças chegamos em São Paulo com 6 horas atrasados no horário previsto.

    Entre as pessoas que apreciam esses tipos de aventuras, chamamos algumas situações como essa de passar perrengue, não sei a definição ao pé da letra, mas nesse caso em específico foi o perrengue do frio, o perrengue de lidar com pessoas com pensamento individual e o perrengue da viagem de volta. Dependendo do tamanho ou gravidade do perrengue podemos tirar grandes ensinamentos e nos lembrarmos do ocorrido como se fosse hoje, especificamente nesse caso me lembro perfeitamente já que escrevo essa narrativa depois de 4 anos da viagem.

    Para finalizar compartilho minhas lições. Primeiro, não subestime o poder da natureza, pode parecer clichê essa frase, mas com tempo vamos esquecendo e ficamos ousados. Quem nunca ouviu: ‘Cuidado o mar é traiçoeiro!’ Portanto se mantenha em alerto. Segundo, estude muito bem o local para onde está indo e quais são os equipamentos adequado para a situação, neste caso me refiro ao frio que passamos, após isso estudei melhor meus equipamentos e fiz alguns investimentos adquirindo itens melhores. Terceiro, nunca vá para lugares inóspitos sozinhos, a possibilidade de morte por algo bobo é gigante. E não menos importante saiba escolher suas companhias, pessoas parceiras que dão incentivo, te provoca a superar limites, que conseguem perceber se existe algo estranho com você e que nunca irá te abandonar na natureza. Apresento-lhes minhas amigas de perrengue Aninha e Thais

    Perrengue do frio na barraca, na sequência eu, Thais e Aninha.

    No Pico da Bandeira aguardando o nascer do sol.

    Araguacy
    Araguacy

    Publicado em 12/08/2020 20:58

    Realizada em 12/08/2020

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    2 Comentários
    Priscila Nascimento 27/08/2020 21:20

    As práticas de montanhismo sempre proporciona aprendizado!!!

    Araguacy 27/08/2020 21:46

    😉 com certeza e sentindo falta de novos aprendizados

    Araguacy

    Araguacy

    Rox
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