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Átila Martins Galvão 15/07/2021 20:36
    Morro do Couto e Base das Prateleiras

    Morro do Couto e Base das Prateleiras

    Segundo dia de PNI

    Hiking Trekking

    Dando sequência ao fim de semana, chegando ao Hostel do dia anterior e a galera com dor no corpo até onde não sabia que era possível, assim a galera foi desistindo do segundo dia, o Militar com seus amigos não iriam mesmo, eles iam pegar a estrada cedo para voltar pra Ribeirão Preto, um pouco mais de 6 horas de viagem, e conversa vai e conversa vem ficou decidido que só eu com o Jacaré iríamos no domingo pro parque, já estava lá, eu não ia ficar dormindo nem fodendo, o Jacaré é um cara que topa tudo, temos uma amizade bem legal, aliás eu que influenciei ele a correr, hoje uma paixão dele, e eu continuo apaixonado na bike, mas as vezes corro, combinamos os horários e já era.

    Depois de todos tomarem banho, dois foram na cidade buscar comida pra fazer strogonoff de frango, comida típica de almoço de domingo na república kkkk, e uns fardinhos de cerveja, foi um momento bom, fazia tempo que não reencontrávamos, pessoal levou dois violões e junto com a fogueira que a galera faz no estacionamento do hostel ficamos lá um tempo.

    No outro dia pela manhã eu com o Jacaré tomamos café as 5h30, arrumamos as coisas e já fomos para o parque, nesse dia o café da manhã estava mais vazio, diferente do sábado que o salão estava lotado, aliás, que café é servido no Hostel meus amigos, o melhor!!! Partimos para o parque e chegamos lá por volta das 7 horas, confesso que nesse dia estava mais frio que sábado, não sei se por conta de termos chegado mais cedo, mas enfim, nesse dia nós não teríamos guia, era só nós dois, meu celular não aguenta meia hora de bateria, tira 4 fotos e ja desliga, então wikiloc não ia durar muito, a ideia inicial era fazer morro do couto e base das prateleiras ou então circuito dos 5 lagos, e na hora no Posto Marcão decidimos ir no Morro do couto e base das prateleiras, peguei o bracelete e fomos, não tínhamos ideia de como seria, perguntamos na portaria e falaram que era o primeiro grupo que ia pra esse roteiro no dia, da mesma maneira que o dia interior, só fomos, seguindo as marcas de pés e pedras (elas ficam com marcas brancas, como se estivessem gastas), a trilha quase toda é bem demarcada então era bem difícil se perder, só na toca do índio que demos uma erradinha mas deu certo no final, nesse dia não podíamos demorar muito, começamos a trilha 7h45 e a ideia era ir embora do parque umas 11 horas pra chegar no Hostel 12 horas pro check out, como nós dois temos um ritmo bom, teve alguns momentos que até corremos.

    Nesse dia eu já fui com a mochila toda que levei pro fim de semana, achei que não ia dar tempo de pegar no hostel, louco de tudo, e o Jacaré não levou nada de comere beber, só levou camera eu só tinha umas bolachas pit stop, um gatorade e o famoso Haribo sports sabor uva verde com coco e o de morango com açaí, costumo levar muito pra pedalar, a galera da risada mas gosta kkk Enfim, começamos e logo chegamos no Morro do Couto, tiramos umas fotos e já partimos, prateleiras parece perto mas não é, andamos bem, tem alguns lugares que o pessoal coloca uns totens de pedra, então realmente é difícil se perder, só na toca do índio que erramos pois tinha que continuar dentro da toca, e achamos que tinha que ser por fora, foi uns 10 minutos tentando achar alguma saída ali até entrar na toca novamente e achar a continuação (ufaa) e continua andando até as prateleiras, e continuamos, chegamos na base das prateleiras, descansamos, tiramos umas camadas de roupas e já partimos embora, fomos caminhando, nesse momento chega na estrada que liga a parte alta do parque a parte baixa que faz parte da travessia Ruy Barbosa, e caminhamos mais um tanto, quase chegando próximo ao abrigo Rebouças dá para avistar a cachoeira das flores, não deu para ir lá, mas numa próxima quem sabe, chegando ao abrigo rebouças pensamos, está quase né, que nada, aquela "reta" é infinita, quase 4 km que naquela hora parecia infinita kkkkk Mas deu tudo certo, saímos do parque era umas 11h30 e fomos direto ao Hostel.

    Chegando no Hostel estava o Tolima, Marcos e a Belinha (um dos cachorros do hostel), esperando pra ir embora, foi o tempo de trocar uma ideia com o Felipe, com a Tata, fazer um lanche e partir, nós para o sul de Minas e o Jacaré partindo para Jacareí, novamente passamos em Carmo de Minas para o Marcos passar na casa dele e seguimos viagem, eu fiquei em Santa Rita do Sapucaí e depois parti para Brazópolis, e os dois continuaram para suas cidades.

    Enfim, que fim de semana intenso, tanto para conhecer lugares novos que tinha vontade de conhecer, rever os amigos, recomendo a todos que puderem fazer um rolê desse, a vontade era de não voltar mais, com certeza voltarei para conhecer outros lugares do parque, para acampar e curtir mais o Hostel Picus, recomendo demais tudo, tudo isso nos faz refletir muita coisa na nossa vida, reafirmar a amizade do grupo, pessoal gostou tanto que já estamos programando as próximas aventuras, que deve ser a travessia Marins Itaguaré, a Serra Fina vai ter que ficar para 2022, esse ano ela ainda está fechado por conta de queimadas, e pra finalizar, é aquele negócio, estar na montanha é a famosa meditação em movimento, faz muito bem.

    E como diz o fera da montanha, o get continua!!!

    Átila Martins Galvão

    Átila Martins Galvão

    Brazópolis - MG

    Rox
    40

    Engenheiro de produção apaixonado pela natureza e pelo ciclismo!!

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