Pedra de Itaipava

Classificação (*)
Duração: 1h a 2h (ida)
Percurso: 2,15km (ida)
Altitude inicial: 861m
Altitude final: 1352m
Desnível: 491m positivos
Esforço: Moderado
Exposição ao Risco: Pequeno
Orientação: Fácil
Insolação: Média-Alta

Trilha relativamente íngreme, com cerca de 500 metros de desnível, é a elevação mais destacada e próxima do centro de Itaipava.
A incidência de carrapatos nessa montanha praticamente desapareceu, portanto é uma trilha que pode ser feita durante todo o ano. Mas é importante levar água e ir protegido com boné e protetor solar, pois a caminhada é feita o tempo todo sob o céu aberto. Nos últimos anos e especialmente na pandemia, essa montanha passou a ser bastante frequentada, sendo desnecessário o uso de facão.
O acesso à trilha é feito na parte mais alta da Estrada do Ribeirão Grande, acessível pela BR-040, no sentido Rio de Janeiro. Se estiver vindo de Petrópolis, use o retorno logo após uma concessionária da Mercedes Benz. A estrada é a primeira rua à direita após o retorno. Siga até o final da Rua B, onde você pode estacionar seu carro ao lado do muro de pedras do Condomínio Nosso Vale. Quem for usar o transporte público, precisa pegar os ônibus 707 - Fagundes ou 713 - Vila Rica, no terminal rodoviário de Itaipava, e pedir ao motorista para descer próximo do início da estrada (antes da concessionária). Isso vai acrescentar aproximadamente 2 kms à caminhada.
Para iniciar a caminhada, basta continuar seguindo pela estrada, que logo afunila e vira realmente uma trilha. O caminho original faz uma curva em cotovelo para a esquerda, que atualmente (fevereiro/2022) está bem fechado. Hoje, o caminho mais óbvio é seguir reto por um acesso bem íngreme e escorregadio. Atenção na subida e na descida.

Continue subindo praticamente reto até acessar uma trilha paralela que foi aberta para dar manutenção nos canos que fazem captação de água. Siga para a direita e ande mais alguns minutos até encontrar uma trilha subindo a esquerda, em um trecho com lajes de pedra e uma vala concretada. O caminho segue por essa laje de pedras, com o objetivo de chegar à crista da montanha.
Siga subindo por essa trilha, com lindas vistas das montanhas ao redor, e em cerca de 30~45 minutos você chegará em um "cume falso". Sugiro analisar bem o entorno, pois algumas outras trilhas saem desse ponto e na volta podem gerar muita confusão. A trilha para o cume da Pedra de Itaipava continua virando a direita e pegando uma incrível crista. Desse ponto podemos ver a incrível pirâmide da montanha e na nossa opinião, esse é um dos mais bonitos trechos de trilha existentes aqui em Petrópolis.
Seguimos subindo suavemente por essa crista, com a vegetação baixa e um lindo visual até começarmos a subir um pouco mais forte em direção ao cume.
Quase no final, existe um pequeno trecho de mata que as vezes costuma estar fechado. Mas a calha da trilha está bem definida, bastando ter atenção. Desse ponto até o cume levamos de 5 a 10 minutos, atravessando uma área onde o capim costuma estar bem alto e muitas vezes esconde totalmente o caminho. Suba com atenção, pois a calha também está bem marcada e o objetivo está bem próximo.

Do cume da Pedra de Itaipava podemos ver inúmeras montanhas de Petrópolis como: Meu Castelo, as montanhas da Travessia Cobiçado X Ventania, Pedra do Retiro, Seio de Vênus, Alcobaça, Mãe D'Água, as Jacubas, Pedro do Cantagalo, o Taquaril, Morro da Mensagem, João Grande e a imponente Maria Comprida.
Uma vez no cume, ainda existe a possibilidade de fazer duas travessias: uma seguindo para a esquerda até o Morro da Mensagem, passando por uma longa e bonita crista, que pode estar fechada. Essa travessia pode terminar em Araras, ou em Secretário, emendando com a Travessia Araras X Secretário.
E a outra possibilidade seria seguir reto descendo em direção ao Morro do Por do Sol, terminando a caminhada em Pedro do Rio.
Na volta, atenção redobrada nos pontos em que você precisa descer do cume falso e também sair da crista para chegar até a estrada calçada.

* As fotos foram tiradas em diversas visitas em horários bem distintos (bate e volta, por do sol, nascer do sol, etc).

* Dados de acordo com a metodologia de classificação de trilhas desenvolvida pela Femerj (Federação de Esportes de Montanha do Rio de Janeiro).