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Duda Borges 27/10/2021 21:42 com 2 participantes
    Peter Tofte, Trilha do 21, promessa cumprida!

    Peter Tofte, Trilha do 21, promessa cumprida!

    Trilha feita entre os dias 22 e 23 de outubro de 2021 com os amigos Peter, Tuy e Marlos (os dois Rodrigos) pela tão cobiçada Trilha do 21.

    Trekking Montanhismo Acampamento

    Meu amor pelas trilhas é algo antigo, assim como meu gosto pelos relatos. Conheci o Peter Tofte lendo os relatos dele ainda em outra plataforma, tornamo-nos amigos, e hoje venho acompanhá-lo nesta plataforma na qual estou amando escrever e publicar nossas aventuras: o AventureBox! Este será meu segundo relato aqui e espero que gostem. Há muito tempo que eu e Peter fazemos parte do grupo Bushcraft Bahia, grupo de aventuras na qual temos bons e fiéis amigos. Em nossos encontros em Salvador expus a minha paixão antiga pela Trilha do 21 e percebi que um dos membros mais experientes do grupo ainda não a havia percorrido, Peter Tofte. Desde nossa primeira conversa ele me disse que gostaria de fazer o 21 comigo e isso muito me alegrou. Comprometi-me com ele a fazermos juntos tão logo fosse possível e é sobre esta promessa cumprida que venho ora relatar. Aqui faço uma observação, penso que o nome da trilha deveria se chamar Trilha do Fundão como já expliquei no meu primeiro relato, pois a majestade da Cachoeira do Fundão, para mim, é infinitamente superior a Cachoeira do 21. Há que se registrar que esta trilha recebeu este nome devido a um garimpeiro que atuava nesta área e que teria nascido com um dedo a mais, daí o nome tanto da Cachoeira do 21, quanto da trilha. Acredito que se manteve este nome em respeito a memória do garimpeiro (se esta informação que recebi for verdadeira, favor comentarem, ao menos é a mais difundida na região).

    A Trilha do 21 é uma das mais técnicas, para mim, dentro do Parque Nacional da Chapada Diamantina. Nela você encontrará: muitos trechos de pula-pedras, os quais ficarão muito mais perigosos quando chover, pois as pedras tornam-se verdadeiros sabonetes; escalada com ou sem corda (dependendo do trilheiro), inclusive já vi marmanjo voltando para Lençóis por não ter coragem para subir a lateral do Fundão (aqui deixo meus respeitos aqueles que reconhecem suas limitações, pois a prudência deve prevalecer); trechos de travessia de rio (caso o volume do rio haja subido muito, pois os cânions encontrados nesta trilha são estreitos); e para quem faz o sentido Lençóis-Capão, a saída do Córrego Verde será nos Gerais da Serra da Larguinha, local onde há muito lajeado com diversas bifurcações (Palmital, Cachoeira da Fumaça e Curral), local que requer atenção máxima para que não se percam! Sugiro veementemente que esta trilha seja feita com alguém experiente (há bons guias tanto em Lençóis quanto no Capão), que conheça esse lajeado como a palma da mão ou que tenha um bom sistema de georreferenciamento.

    A minha proposta para Peter era que formássemos um pequeno grupo com amigos já experientes em trilhas, pois não iríamos fazer o percurso tradicional saindo de Lençóis até o Capão. Iríamos sair de Lençóis, acamparmos no 21, pegarmos a variante que nos livraria dos trechos dos Córregos Branco e Verde, levando-nos diretamente ao Mirante da Fumaça de Frente e dali desceríamos até o ponto do nosso segundo pernoite, na Cachoeira do Palmital. No terceiro dia pegaríamos a trilha que levaria até Lençóis passando pela Toca da Onça e Serra do Veneno, terminando no Ribeirão do Meio (Escorrega). Roteiro fechado, fui mantendo diversos contatos com meus irmãos de trilhas e no final das contas apenas os amigos Rodrigo Marlos e Rodrigo Tuy resolveram nos acompanhar. Aqui faço uma observação importante, viajamos na noite do dia 21/10, aniversário de Tuy, e no sábado, 23/10, seria o aniversário de Marlos, portanto, começamos a viagem já comemorando na rodoviária de Salvador antes do embarque, brindando com os amigos pelos seus aniversários e pela nossa aventura. Chegamos na rodoviária de Lençóis às 05:40h e saímos de lá após lancharmos às 06:10h.

    Foto 1: Eduardo em 1º plano, seguido por Peter, Tuy e Marlos, da esquerda para direita.

    Subimos a principal rua de Lençóis passando pela ponte, Loja Dois Irmãos, Praça do Coreto até o Hotel Portal Lençóis. Exatamente aonde termina o Portal Lençóis se inicia a nossa trilha, a qual começamos às 06:32h. A subida da Serra do Grisante é tranquila, podemos seguramente dizer que suave, e como vinha chovendo durante os últimos dias, em todo e qualquer riacho temporário havia água. Sede não passaríamos, cenário bastante diverso daquele encontrado por nossos amigos do Bushcraft Bahia Ernani, Dani, Breno, Eric, Thácio e Xandy, os quais fizeram exatamente o mesmo percurso duas semanas antes sob sol escaldante e tudo absolutamente seco. Chegamos em uma cascata que fica na Serra do Grisante por volta das 07:50h e paramos para lanchar apenas quando chegamos próximo ao Boqueirão, às 08:29h.

    Foto 2: Cascata na Serra do Grisante.

    Com mais vinte minutos de caminhada alcançamos o Mirante do Boqueirão, local de onde podemos avistar o Rio Ribeirão e já o cânion do Fundão/21 (citei Fundão primeiro porque é a primeira cachoeira com a qual nos depararíamos). Há que se registrar que até este momento o trecho trilhado é exatamente o trecho da tradicional Trilha das Mulas, antigo roteiro de escoamento da produção do Capão para Lençóis em lombo de mulas. Assim sendo, seguimos ainda por mais ou menos uns 10 minutos na Trilha das Mulas, sentido Morrão, até encontrarmos a bifurcação onde saímos à esquerda descendo rumo ao Rio Ribeirão. Chegamos no acampamento existente no leito do Rio Ribeirão, próximo a foz do Rio 21 por volta das 09:40h e imediatamente atravessamos o rio e adentramos o cânion do Fundão/21.

    Foto 3: Acampamento próximo ao Rio Ribeirão.

    Registro com alegria aqui que pela 1ª vez atravessei o Ribeirão no exato local aonde a trilha começa do outro lado, sendo que esta foi a minha 9ª ou 10ª incursão ao 21. Como já fiz diversas vezes esta trilha, tenho que dizer que é bastante diferente o cânion que liga o Ribeirão até o Poço do Fundão. Seco como meus amigos fizeram duas semanas antes, pode-se até evitar as trilhas laterais, que ora aparecem pela direita, ora pela esquerda, contudo, da forma como pegamos, com todas as pedras molhadas, é muito mais prudente seguir por toda e qualquer trilha existente, fugindo ao máximo do pula-pedras. Informação interessante sobre este trecho: o rio engruna (corre debaixo das pedras) e desengruna diversas vezes, mas este fenômeno é mais perceptível com o volume d’água alto que pegamos.

    Foto 4: cânion que liga o Rio Ribeirão até o poço da Cachoeira do Fundão.

    Foto 5: cânion que liga o Rio Ribeirão até o poço da Cachoeira do Fundão.

    Fomos chegar na Cachoeira do Fundão às 12:38h, descansamos o mínimo possível, registramos algumas fotos e logo nos pomos a subir a lateral do Fundão.

    Foto 6: Cachoeira do Fundão.

    Foto 7: Eduardo admirando mais uma vez a Cachoeira do Fundão.

    Para mim, este é o crux da trilha, o ponto mais difícil, que se divide em três lances iniciais de certa exposição, com perigo aumentado devido as rochas molhadas. Aqui tenho que agradecer a todos os outros três membros do grupo que me ajudaram, pois tenho medo de altura, mas o enfrento, não o deixo me paralisar. Após estes três lances, o restante da subida é muito tranquila. Quando passamos dos locais expostos, ainda antes do topo, há duas opções: seguir a direita rumo ao topo da Cachoeira do Fundão ou continuarmos a trilha subindo até sairmos próximo ao acampamento, no leito oposto ao acampamento. Optamos pela segunda opção devido ao volume d’água, que tornaria a subida pelo leito do rio bastante complicada com nossas mochilas.

    Foto 8: Peter auxiliando a todos os membros na subida do Fundão.

    Às 13:30h estávamos no acampamento do 21. Neste local há duas possibilidades, acampar na área gramada mais próxima ao rio ou atravessar um pequeno trecho de mata e nos abrigarmos junto ao paredão. Como a previsão seria de fortes chuvas para a noite que se acercava, optamos por montarmos acampamento no paredão. Eu dividi a barraca com Tuy, Marlos armou uma somente para ele e Peter bivacou.

    Foto 9: Acampamento localizado entre o topo do Fundão e o poço do 21.

    Foto 10: Acampamento localizado entre o topo do Fundão e o poço do 21. Optamos por dormir no outro, próximo ao paredão.

    Acampamento montado, trocamos nossas roupas, e fomos para o rio com a intenção de chegarmos no topo da Cachoeira do Fundão, registrarmos nossos momentos inesquecíveis e depois retornarmos para o leito do rio próximo ao acampamento, onde tomamos banho e fizemos às 15h nosso almoço. Neste momento o céu estava completamente azul, sendo que eu, Peter e os meninos chegamos a pensar que os ventos haviam sido fortes demais e já teriam empurrado as cúmulos-nimbos para longe!!! Ledo engano!!!

    Foto 11: Eduardo, Marlos e Tuy no poço que antecede a queda principal da Cachoeira do Fundão.

    Foto 12: Marlos no topo da Cachoeira do Fundão.

    Às 15:40h eu já me encontrava morto na barraca, contudo não me permiti dormir, pois sabia que teria insônia a noite. Peguei meu celular e fui assistir a série Game of Thrones. Fiquei assim, ora sendo vencido pelo sono, ora voltando à série até que por volta das 19:30h começou a relampejar e trovejar, seguido de um temporal que se arrastou por toda a noite! Não lembro agora o exato momento em que Peter nos alertou: - Duda, suas sandálias estão flutuando! Neste momento o inesperado ocorreu, exatamente onde eu e Tuy montamos nossa barraca começou a se formar uma imensa poça. Como não tínhamos a mínima noção se a poça iria aumentar ou não, decidimos mudar a barraca de lugar, colocando-a em local próximo ao paredão, mas mais para cima, onde era inclinado e com relevo um tanto pedregoso. Quem já fez a Trilha do 21 sabe que este paredão é praticamente imune as fortes chuvas, mas não para aquela! A precipitação foi tão forte em toda região que até os noticiários baianos informarão sobre a situação, reportando vídeo das ruas de Lençóis que se tornaram verdadeiros rios. O que ocorreu foi que a chuva não incidia de fato diretamente onde estávamos acampados, mas escorria de tal forma pela montanha que se formou um mini-rio, empoçando ao redor da nossa barraca.

    Link do primeiro vídeo da cabeça d'água enfrentada pelo amigo Alexandre Vasconcellos na Toca da Diretoria do Rio 21:

    https://www.youtube.com/shorts/uBR8XYDdKas

    Link do primeiro vídeo da cabeça d'água enfrentada pelo amigo Alexandre Vasconcellos na Toca da Diretoria do Rio 21:

    https://www.youtube.com/shorts/ITzsN8yxeBQ

    Crédito dos vídeos: Alexandre Vasconcellos.

    Uma vez vencida a noite, às 05:19h saio da barraca e percebo que a chuva havia parado, mas o ronco das águas do rio estava assustador. Neste momento Peter manifestou o interesse de ir verificar o rio e eu o acompanhei. Imenso, rio quase quadruplicou o tamanho de um dia para o outro. Fizemos uma marcação no leito do rio e retornamos para o acampamento para debatermos com Tuy e Marlos sobre a continuidade da trilha.

    Foto 13: Rio 21 após o temporal da noite. Volume absurdamente maior que no dia anterior.

    Naquele momento o terceiro dia de trilha, que seria conhecer a variante e dormir no Palmital já estava praticamente descartado. Como eu era o mais experiente naquele trajeto específico, tive que decidir quando e qual rota tomarmos. Peter pensou em aguardarmos até 10h e eu disse que deveríamos sair às 09h, descartando a variante e seguindo pelos Córregos Branco e Verde, os quais já conhecia e rumássemos direto para o Capão. Assim foi feito. Todos prontos, mochilas nas costas, deixamos o acampamento para trás e a necessidade promovida pela força das águas nos fez encontrar uma trilha que nos levou mais distante da queda principal do Fundão, sendo mais seguro e raso para continuarmos o trajeto do lado esquerdo para quem sobe o rio.

    Foto 14: Trecho mais favorável para atravessarmos o Rio 21.

    Com mais alguns metros encontramos três pessoas, dentre elas o Alexandre, de Salvador, que acamparam na Toca da Diretoria do 21 (chamei assim em homenagem a da Fumaça). Local perigoso para se enfrentar um temporal daqueles, tanto que eles nos disseram que na noite anterior o rio quase alcançam onde eles estavam: mais de 2 metros de onde o rio corria naquele momento.

    Foto 15: Toca da Diretoria do 21.

    Despedimo-nos, e logo em frente eis a Cachoeira do 21, a qual pela primeira vez eu a via com água, em todo seu esplendor. Fotos feitas, começamos a subir a trilha que existe a esquerda do 21 e às 10h subimos com a ajuda de uma corda o trecho onde antes havia uma excelente escada (Ernani, obrigado pela corda!).

    Foto 16: Foto tirada pelo amigo Alexandre. Peter mais afastado, Tuy, Eduardo e Marlos atrás, com a Cachoeira do 21 ao fundo.

    Foto 17: Eduardo diante da Cachoeira do 21 bombando!!!

    Foto 18: Peter não aparece, mas ele foi o que primeiro subiu, amarrou a corda, e ajudou os demais a subirem o trecho onde antes existia uma escada. Na foto Tuy olhando para cima e Marlos logo após.

    Foto 19: Marlos após vencer o trecho de corda na subida lateral da Cachoeira do 21.

    Foto 20: Peter comemorando a subida da Cachoeira do 21. Para quem não sabe, aquela cachoeira ao fundo é a que de fato é perene, ou ao menos seca muito menos que a do 21 e é ela quem normalmente fornece o volume d'água da Cachoeira do Fundão. Quando estamos defronte ao Poço da Cachoeira do 21, esta cachoeira fica à direita de quem sobe o rio.

    Enfim o Córrego Branco, cujo o trecho inicial é bastante chatinho por não haver praticamente trilha e sim muitas pedras grandes a serem vencidas. Mas passado este trecho, quase sempre há trilhas na lateral direita para quem sobe o rio.

    Foto 21: Trecho onde atravessamos o Rio 21 e do outro lado adentramos o Córrego Verde.

    Às 11:26h entramos no Córrego Verde, tributário do Branco, e começamos a subir este que já foi para mim um dos mais belos recônditos de toda a Chapada Diamantina! Quem conheceu antes de 2015, sabe o que estou falando. Em 2015 um forte incêndio seguido de fortes chuvas colocou abaixo a mata original.

    Foto 22: Peter diante da pequena queda d'água existente na lateral direita da subida do Córrego Verde. Ela fica localizada no paredão e normalmente tem água, mesmo quando o Córrego Verde está seco.

    Enfim, em uma hora vencemos o Córrego Verde e às 12:25h paramos para almoçar, ainda próximo ao Verde. Neste momento tranquilizei o grupo e disse que estávamos adentrando a Serra da Larguinha rumo ao Curral sem passarmos pela Fumaça. Bastaríamos ter atenção ao lajeado, pois a trilha ora aparece, ora some. E essa tranquilidade foi nos fornecida também por Peter Tofte, que trouxe consigo o Spot X dele, equipamento hoje essencial para diversos montanhistas mundo afora.

    Foto 23: Tuy e Marlos almoçando na saída do Córrego Verde.

    Foto 24: Peter matando a fome com um macarrão instantâneo.

    Às 13:30h, terminamos de almoçar no topo do Córrego Verde e rumamos até o início da trilha da Cachoeira da Fumaça, onde há uma placa informativa, chegando neste ponto e finalizando a nossa aventura às 16:45h.

    Foto 25: Peter com o seu Spot X, item muito importante para uma trilha com segurança.

    Foto 26: Peter a frente, seguido por Marlos, Tuy e Eduardo que fez o registro fotográfico da caminhada nos Gerais da Serra da Larguinha.

    Foto 27: Peter a frente, seguido por Marlos, Eduardo e Tuy que fez o registro fotográfico da caminhada nos Gerais da Serra da Larguinha.

    Foto 28: Caeté-Açu, visto do alto da Trilha da Fumaça. Ou como muitos preferem chamar, pelo nome do acidente geográfico: Vale do Capão (vale ladeado pela Serra da Larguinha e Serra do Candombá).

    Dali paramos no primeiro caldo de cana que encontramos e como havia wi-fi tranquilizamos nossos familiares e informei ao amigo Thácio onde estávamos. Ele que já se encontrava no Capão foi até o nosso encontro e finalizamos a trilha ali, comemorando pela aventura concluída.

    Foto 29: Encerramento da nossa aventura. Da esquerda para a direita: Tuy, Marlos, Peter e Eduardo.

    Foto 30: Comemoração final com os aniversariantes na Pizzaria do Capão Grande (do gringo Thomas). Da esquerda para a direita: Tuy, Marlos, Eduardo, Thácio e Peter.

    Vou deixar aqui o contato do amigo Thácio, que hoje atua como guia na região da Chapada Diamantina:

    Thácio - 71 99706-1395 @thacio_trekking_chapada (Capão)

    Link do meu primeiro relato:

    https://aventurebox.com/duda-borges/um-que-de-misterio-trilha-do-21-e-fundao/report

    Duda Borges
    Duda Borges

    Publicado em 27/10/2021 21:42

    Realizada de 22/10/2021 até 23/10/2021

    2 Participantes

    Peter Tofte Rodrigo Tuy

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    15 Comentários
    Rodrigo Marlos 27/10/2021 22:36

    Um honra que participado dessa aventura. Gratidão, meus amigos.

    1
    Duda Borges 28/10/2021 19:06

    A honra foi nossa meu irmão de Trilhas!!!

    1
    Rodrigo Oliveira 28/10/2021 08:18

    "O cara" do 21. 😎

    1
    Duda Borges 28/10/2021 19:06

    Quero que vc cole na próxima!!! Voltarei com Peter para fazer a variante!

    1
    Peter Tofte 28/10/2021 08:52

    Parabéns Duda, ótimo relato. Sua experiência na 21 foi fundamental. Apesar da chuva foi uma excelentre trilha com a agradável companhia de trilheiros safos. Passo a considerar a 21 uma das melhores trilhas da Chapada e, sem dúvida, uma das mais "aventurosas" devido aos trechos de exposição e risco de ficar aprisionado devido a fortes chuvas. Ainda voltamos lá para fazer a variante que me pareceu belíssima.

    2
    Duda Borges 28/10/2021 19:07

    Obrigado Peter por ter confiado em mim e ter esperado para fazermos juntos o 21!!!

    1
    Rodrigo Oliveira 18/03/2022 15:28

    Vamos colar! Sandra curte muito esse caminho e ficamos aqui discutindo am variante. Temos inclusive uma proposta que faz essa variante e ainda dá a volta pegando a fenda da fumaça! 

    Ernani 28/10/2021 15:09

    Excelente relato Dudinha!      Senti como se estivesse trilhando com vocês;    Obrigado nada!    Trate de devolver minha corda!

    2
    Duda Borges 28/10/2021 19:08

    A corda será devolvida mediante bolo, café e pão para eu comer com aquela manteiga maravilhosa de Ubaíra!!!😂

    2
    Daniela Coelho 28/10/2021 21:01

    Show de relato, Duda! Me transportei de volta para os lugares!!!! Breve a gente repete essa trip juntos!!!

    1
    Duda Borges 30/10/2021 10:25

    E pela variante, saindo de frente para o Mirante da Fumaça!!!

    2
    André Clemente Correia 29/10/2021 09:40

    Massa. Faltou eu!

    1
    Duda Borges 30/10/2021 10:26

    Quero vc na próxima também! Será uma expedição maior!!!

    1
    David Sousa 16/12/2021 05:00

    Quando você tem pra europa especialmente pra Eslovênia? vamos fazer alguma aventura por aqui?

    Peter Tofte 16/12/2021 08:56

    Agora demora um pouco, deixe as coisas normalizarem. Realmente tem muita coisa bonita aí, especialmente nos Alpes Julianos. Se for será um prazer trilhar com vc!

    Duda Borges

    Duda Borges

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