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Lendas do Rio São Francisco

    @elasoutdoorsp uma lenda diferente sobre algum lugar incrível

    Velho Chico

    O rio São Francisco faz parte da vida das pessoas que vivem à suas margens de uma forma tão marcante, que muitos chegam a acreditar que o rio tem vida própria.

    É um dos mais importantes cursos d'água do Brasil e da América do Sul.

    Seu nome indígena é Opará ou Pirapitinga e carinhosamente chamado de Velho Chico.

    A nascente é em Minas Gerais. Nascente geográfica: Nascente histórica: Serra da Canastra em São Roque de Minas.

    Seu percurso atravessa 5 estados e 521 municípios desaguando no oceano Atlântico entre Sergipe e Alagoas

    O comprimento a partir da nascente histórica é de 2 814 km, mas chega a 2 863 km quando medido ao longo do trecho geográfico.

    Origem do Rio São Francisco

    Segundo a Lenda da Origem, antes de o Velho Chico existir os índios viviam felizes nos chapadões, em várias aldeias.

    Em uma delas vivia uma jovem mulher, chamada Iati, noiva de um forte guerreiro.

    Um dia esse guerreiro foi pra guerra junto com todos os outros homens da aldeia.

    Eles eram tantos que por onde passavam iam formando um grande sulco na terra.

    Desesperada pela separação, Iati chorou muito, e suas lágrimas escorreram pelo chapadão do alto da serra formando uma linda cascata que se derramaram no oceano.

    E assim se formou o rio São Francisco.

    Lenda do Sono

    A lenda conta que o Velho Chico que trabalha o dia inteiro para atender as necessidades das pessoas, adormece a meia noite por 2 ou 3 minutos.

    Esse é o momento em que as almas dos afogados se dirigem para as estrelas, os peixes param no fundo do rio e até as cobras perdem o seu veneno.

    Os barqueiros que estão no rio tomam todo o cuidado para não acordar o rio.

    Essa calmaria pode parecer o momento ideal para se pescar e navegar, mas a lenda conta que o despertar do rio pode custar caro.

    Quem o fizer, poderá ser castigado pela mãe d’água, pelos peixes, pelas cobras e pelos afogados que não conseguiram alcançar as estrelas.

    Lenda Mãe D´Água

    São muitas lendas que habitam o imaginário das populações ribeirinhas do Velho Chico.

    Muito próxima da Lenda do Sono é a Lenda da Mãe D´Água, uma sereia linda que vive nas águas do rio São Francisco.

    Para os barqueiros, durante o seu sono da meia-noite o rio para de correr e as cachoeiras de cair.

    É quando a mãe d’água sai das águas e vem pra fora procurar uma canoa e nela sentar-se para enxugar e pentear seus longos cabelos.


    Nego D’água

    Nego D’água, um ser moreno e forte costuma sair das profundezas do rio para ficar nas proas das canoas e nas coxias das barcas, fazendo um animado batuque.

    Tem uma voz bonita e encantadora, mas suas gargalhadas assustam os pescadores e as lavadeiras que não o agradam com peixes, fumo de mascar e pinga.

    Ainda segundo a lenda, O Nego D’água costuma virar a canoa dos pescadores que pescam durante a Piracema ou que pescam de forma prejudicial ao meio ambiente.

    Serpente da Ilha do Fogo

    Dizem também que, há muito tempo atrás, uma menina que morava na cidade de Juazeiro era possuidora de uma grande beleza.

    Certo dia, nas margens do Velho Chico, ela permaneceu por muitas e muitas horas olhando seu reflexo nas águas que estavam cristalinas e acabou esquecendo das horas e da sua casa.

    Quando chegou às 18 horas, no badalar do sino, ela se transformou em uma gigante e terrível serpente, essa é a lenda da Serpente da Ilha do Fogo.


    Minhocão

    O Minhocão é destaque entre as lendas do Velho Chico, ele seria uma serpente gigantesca, fluvial e subterrânea, que viveria no rio.

    Reza a lenda que o Minhocão seria capaz de se locomover por debaixo da terra, chegando até as cidades, sendo capaz de desmoronar casas e servindo de explicação para fenômenos de desnivelamento.

    Gritador

    A Lenda do Gritador versa sobre um vaqueiro que foi vaquejar em uma sexta-feira santa e desapareceu junto com a rês e a montaria.

    Virou assombração e é comum ouvi-lo aboiar pelas caatingas.

    Nas noites de sexta-feira santa, além do aboio, ouve-se também o tropel do cavalo, o latido do cachorro e o chocalho da rês que desapareceu junto com ele.

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