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Lendas Ilha do Mel

    @elasoutdoorsp uma lenda diferente sobre algum lugar incrível.

    Ilha dos Segredos

    A Ilha do Mel está localizada no estado do Paraná, no município de Paranaguá e é cheia de mitos e segredos.

    É uma área de preservação administrada pela IAP (Instituto Ambiental do Paraná).

    A população da Ilha se distribui entre pequenas vilas: Encantadas, Nova Brasília, Farol, Praia Grande e Fortaleza.

    Para preservar o meio-ambiente e evitar a degradação da Ilha, não é permitido veículos automotores e de tração animal, e o número de visitantes é limitado a 5.000 pessoas por dia.

    Só é permitida a visitação em espaços delimitados da Ilha. Uma grande parte de seu território se constitui de área de preservação, onde não é permitido o acesso.

    Os pontos turísticos de maior destaque na Ilha do Mel são a Gruta das Encantadas, o Farol das Conchas e a Fortaleza de N. S. dos Prazeres.

    Gruta das Encantadas

    Segundo a lenda, a praia de Encantadas era dominada por deusas-sereias do mar que habitavam a gruta.

    Estas lindas mulheres bailavam e cantavam ao nascer do Sol e ao crepúsculo.

    Através dos cânticos inebriante, dormente e perigoso para qualquer mortal que ecoavam por dias e noites atraindo marinheiros e pescadores que navegavam por perto e esses homens eram hipnotizados pela eternidade, perdendo o rumo de sua embarcação, indo bater nas rochas e naufragar.

    As sereias eram filhas de Acauã e Jurema, dois índios de tribos inimigas que tiveram um romance escondido e amaldiçoado.

    A tradição diz que, quando as famílias descobriram o casamento secreto, amaldiçoaram as filhas do casal, que seriam muito belas, porém seriam sereias e jamais poderiam se casar.

    Acauã e Jurema, desesperados, rezaram durante semanas pela piedade de Tupã. Não conseguiram quebrar a maldição, mas ganharam a Ilha do Mel para esconder suas filhas sereias.

    Por vários anos elas foram o terror dos marinheiros, até que um dia um índio corajoso e destemido resolveu ir espiar as belas sereias.

    Nos primeiros raios solares, o jovem começou a ouvir a suave doce melodia proveniente da gruta. Ao ouvir o canto acabou sendo atraído para dentro da gruta.

    O canto dizia: “Passe com cuidado a ponte. Viva bem com os outros; assim como eles vivem bem, você também pode viver. Lá você há de ver muita coisa que já viu aqui em minha terra, assim como o gavião. Teus parentes hão de vir te encontrar na ponte e te levarão com eles na tua morada.”

    Estranhamente o índio não adormeceu e não desgrudou o olho do belo ritual.

    As misteriosas moças eram dotadas de tão rara beleza, nuas e com longos cabelos de algas, que o intruso acabou fascinado por uma das dançarinas, a que tinha os olhos cor de esmeralda.

    Para ficarem juntos ele precisava morrer e ir com ela para o fundo do mar. Apaixonado, resolveu mergulhar com ela.

    Mãos entrelaçadas, ao canto fúnebre das dançarinas, os jovens entraram na água, e quando desapareceram, já o sol era vitorioso.

    As Encantadas sumiram nas águas profundas, para nunca mais aparecer. E desde então, a gruta está solitária, e nela ecoam e se quebram os ecos dolentes e eternos do mar.

    Quem contava essa lenda, e que acabou criando outra, era um morador da ilha conhecido como vô Lavínio.

    Ele teria tido um romance com uma das sereias, porém para viver aquela história de amor, teve que jurar mantê-la em segredo.

    A sereia o presenteou com diamantes, como prova de seu amor.

    Um dia, de tanto perguntarem sobre seus misteriosos sumiços, ele acabou contando sua história e, como prova de que era real, resolveu mostrar os diamantes.

    Como traiu a confiança da sereia, os diamantes se transformaram em pedras de carvão e ele nunca mais a viu.

    Piratas

    Mas não são só sereias que povoam as histórias da Ilha do Mel. Há também piratas!

    Uma das histórias é da época da Inquisição e começa lá na Europa.

    A lenda fala sobre um cigano que teve seu acampamento incendiado pela Inquisição.

    Com medo, fugiu e se escondeu dentro de um navio inglês.

    Na metade do caminho, a bandeira deixou de ser a da Inglaterra e passou a ser a bandeira pirata, o menino foi descoberto e transformado em escravo.

    Revoltado, resolveu usar seus conhecimentos ciganos e amaldiçoou o navio.

    Cada dia um novo pirata morria até que só sobraram os que eram amigos do cigano.

    No meio desta confusão acabaram saindo da rota e chegando à Ilha do Mel.

    Encantados com a beleza do lugar, resolveram não voltar mais para a Europa.

    Com o passar dos anos os piratas começaram a morrer e o cigano criou um cemitério secreto para enterrar seus amigos.

    Para garantir o segredo do local, usou uma magia cigana que fazia com que o cemitério só aparecesse em noites de lua cheia.

    Vários visitantes já foram tentar encontrar o lugar, alguns dizem ter achado o cemitério perdido na mata e outros afirmam até ter visto piratas os seguindo, enquanto vagavam pelo lugar.

    A gruta tem também uma espécie de taça natural que se formou no lugar. A pessoa que bebe da água desta taça retorna sempre para a Ilha do Mel.

    A gruta se formou há milhares de anos e uma das hipóteses de sua formação é que aquela região existia vulcões e as lavas desses vulcões ajudaram a criar a formação geológica. As pedras estão repletas de cores diferentes o que valida essa tese.

    A Ilha do Mel está localizada no estado do Paraná, no município de Paranaguá e é cheia de mitos e segredos.

    É uma área de preservação administrada pela IAP (Instituto Ambiental do Paraná).
    A população da Ilha se distribui entre pequenas vilas: Encantadas, Nova Brasília, Farol, Praia Grande e Fortaleza.
    Para preservar o meio-ambiente e evitar a degradação da Ilha, não é permitido veículos automotores e de tração animal, e o número de visitantes é limitado a 5.000 pessoas por dia.
    Só é permitida a visitação em espaços delimitados da Ilha. Uma grande parte de seu território se constitui de área de preservação, onde não é permitido o acesso. Os pontos turísticos de maior destaque na Ilha do Mel são a Gruta das Encantadas, o Farol das Conchas e a Fortaleza de N. S. dos Prazeres.

    Taça Natural
    A gruta tem também uma espécie de taça natural que se formou no lugar. A pessoa que bebe da água desta taça retorna sempre para a Ilha do Mel.

    A gruta se formou há milhares de anos e uma das hipóteses de sua formação é que aquela região existia vulcões e as lavas desses vulcões ajudaram a criar a formação geológica. As pedras estão repletas de cores diferentes o que valida essa tese.

    Gruta das Encantadas
    Segundo a lenda, a praia de Encantadas era dominada por deusas-sereias do mar que habitavam a gruta.
    Estas lindas mulheres bailavam e cantavam ao nascer do Sol e ao crepúsculo.
    Através dos cânticos inebriante, dormente e perigoso para qualquer mortal que ecoavam por dias e noites atraindo marinheiros e pescadores que navegavam por perto e esses homens eram hipnotizados pela eternidade, perdendo o rumo de sua embarcação, indo bater nas rochas e naufragar.
    As sereias eram filhas de Acauã e Jurema, dois índios de tribos inimigas que tiveram um romance escondido e amaldiçoado.
    A tradição diz que, quando as famílias descobriram o casamento secreto, amaldiçoaram as filhas do casal, que seriam muito belas, porém seriam sereias e jamais poderiam se casar.
    Acauã e Jurema, desesperados, rezaram durante semanas pela piedade de Tupã. Não conseguiram quebrar a maldição, mas ganharam a Ilha do Mel para esconder suas filhas sereias.
    Por vários anos elas foram o terror dos marinheiros, até que um dia um índio corajoso e destemido resolveu ir espiar as belas sereias.
    Nos primeiros raios solares, o jovem começou a ouvir a suave doce melodia proveniente da gruta. Ao ouvir o canto acabou sendo atraído para dentro da gruta.
    O canto dizia: “Passe com cuidado a ponte. Viva bem com os outros; assim como eles vivem bem, você também pode viver. Lá você há de ver muita coisa que já viu aqui em minha terra, assim como o gavião. Teus parentes hão de vir te encontrar na ponte e te levarão com eles na tua morada.”
    Estranhamente o índio não adormeceu e não desgrudou o olho do belo ritual.
    As misteriosas moças eram dotadas de tão rara beleza, nuas e com longos cabelos de algas, que o intruso acabou fascinado por uma das dançarinas, a que tinha os olhos cor de esmeralda.
    Para ficarem juntos ele precisava morrer e ir com ela para o fundo do mar. Apaixonado, resolveu mergulhar com ela.
    Mãos entrelaçadas, ao canto fúnebre das dançarinas, os jovens entraram na água, e quando desapareceram, já o sol era vitorioso.
    As Encantadas sumiram nas águas profundas, para nunca mais aparecer. E desde então, a gruta está solitária, e nela ecoam e se quebram os ecos dolentes e eternos do mar.
    Quem contava essa lenda, e que acabou criando outra, era um morador da ilha conhecido como vô Lavínio.
    Ele teria tido um romance com uma das sereias, porém para viver aquela história de amor, teve que jurar mantê-la em segredo.
    A sereia o presenteou com diamantes, como prova de seu amor. Um dia, de tanto perguntarem sobre seus misteriosos sumiços, ele acabou contando sua história e, como prova de que era real, resolveu mostrar os diamantes. Como traiu a confiança da sereia, os diamantes se transformaram em pedras de carvão e ele nunca mais a viu.

    Piratas
    Mas não são só sereias que povoam as histórias da Ilha do Mel. Há também piratas!
    Uma das histórias é da época da Inquisição e começa lá na Europa.
    A lenda fala sobre um cigano que teve seu acampamento incendiado pela Inquisição.
    Com medo, fugiu e se escondeu dentro de um navio inglês.
    Na metade do caminho, a bandeira deixou de ser a da Inglaterra e passou a ser a bandeira pirata, o menino foi descoberto e transformado em escravo.
    Revoltado, resolveu usar seus conhecimentos ciganos e amaldiçoou o navio.
    Cada dia um novo pirata morria até que só sobraram os que eram amigos do cigano.
    No meio desta confusão acabaram saindo da rota e chegando à Ilha do Mel. Encantados com a beleza do lugar, resolveram não voltar mais para a Europa.
    Com o passar dos anos os piratas começaram a morrer e o cigano criou um cemitério secreto para enterrar seus amigos.
    Para garantir o segredo do local, usou uma magia cigana que fazia com que o cemitério só aparecesse em noites de lua cheia.
    Vários visitantes já foram tentar encontrar o lugar, alguns dizem ter achado o cemitério perdido na mata e outros afirmam até ter visto piratas os seguindo, enquanto vagavam pelo lugar.

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