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- HISTÓRIA DO MORRO DO SABOÓ

O município de São Roque foi fundado no dia 16 de agosto de 1657 pelo nobre capitão paulista Pedro Vsz de Barros, conhecido como VAZ GUAÇU – O GRANDE.

Ao instalar-se com a família e cerca de 1.200 indígenas ao redor dos ribeirões Aracaí e Carambei, começou a cultivar trigo e uva.

Em 1681, Fernão Paes de Barros, irmão do fundador constrói a CASA GRANDE e a capela de SANTO ANTONIO.

Nas incursões destes bandeirantes, os indígenas que o acompanhavam viram enorme elevação e deram-lhe o nome de “ SABOÓ” que em tupi-guarani significa Morro Pelado, devido à sua vegetação rasteira.

Os indígenas também o chamavam de Gigante Adormecido. O morro do Saboó é uma elevação de quartzo que traz dificuldade para o crescimento de árvores de porte. É o mais conhecido acidente geográfico da região com cerca de 1.000 metros de altitude.

Visitado por religiosos , alpinistas, ecoturistas , pilotos de asa delta e parapente.

-Lenda do Cemitério Indígena

Dizem que no lado leste do morro, corre um rio de águas potáveis e, é o lamento de uma índia Iaiâne que perdeu seu adorado pretendente Caiapã, numa tocaia atrás das árvores do morro. Depois deste acontecimento, ela muito triste e com raiva, arrancou todas as àrvores do local (daí a justificativa do nome).
No local do lamento da índia Iaiãne, permanece ainda hoje,um “olho” de água potável. dizem que são suas lágrimas e do outro lado o rio, completamente seco; localiza-se o cemitério indígena onde seu noivo Caiapã descansa em paz.


- Lenda da MÃE DE OURO

Sempre na boca da noite, no mais absoluto
Silêncio, de um lado o Morro do Saboó, repentinamente, cortava num sublime vôo dourado, a poderosa Donzela, indo pousar no Morro de Araçariguama Voturuna.

Seu vôo era instantâneo, parecendo deixar um traço dourado no céu,
em noite de imensa escuridão.

Caso alguém falasse qualquer coisa, no momento em que ela passava, a luz dourada sumia, deixando todos atônicos com o Fenômeno. Nunca ninguém descobriu quando isto aconteceria.

Conta-se ainda,que a Mãe de Ouro mora no Morro do Saboó e que lá ainda tem uma mina (hoje desativada) do mais puro e genuíno ouro e quem tenta entrar nesta mina em busca de riqueza não retorna nunca mais.

-Lenda do Rio

Na represa do recanto das Acácias morreu a muito tempo atrás um menino de lindos olhos verdes.

Lutando para sobreviver o garoto fez muito movimento na água, porém em vão. A morte foi certa e rápida.

Conta-se que quando a represa fica agitada repentinamente, é o espírito sofredor do menino dos olhos verdes que reluta com a água para adquirir vida.

Neste instante a tonalidade da água da represa adquire a cor dos olhos do garoto: verde intenso.

Todas às vezes que alguém vai nadar nesta represa, e chega num determinado ponto, as águas tornam-se turbulentas, inexplicavelmente o corpo é sugado num redemoinho que só aparece naquele instante. Depois disso a represa fica completamente tranqüila e serena como o olhar do garoto.


Poema:

Tem o povo, num relato,
Que se deu estranho fato
Muitos séculos atrás.
Muitos julgam-nos por lenda,
Mas há gente que o entenda
Como história bem veraz.
.
.
Certo dia, todo o céu
De nuvens negras se encheu,
Um perigo a prenunciar,
E irresistíveis desmaios
Fendiam as nuvens e raios
Vinham os olhos pregar.
.
.
Longos e fundos gemidos
De gigantes esquecidos
Na ventania fatal.
Mas, silêncio repentino
Inspira dor, desatino,
De tragédia era sinal
.
.
O solo todo se abala,
Um terremoto que estala
Baba lavas pelo chão.
E de enorme fenda aberta
Um monstro louco desperta
Era um terrível dragão.
.
.
E salta em chamas desfeito,
E urros que saem do peito
Matam os homens de horror.
O monstro sai caminhando
E vai consigo levando
Destruição e furor
.
.
Dias se passam de medo.
Mas o dragão muito cedo
Sem o berço onde viveu,
Anda sem rumo, sem norte,
Já sente o peso da morte,
Sua força arrefeceu
.
.
Busca então repouso.
E à vida
Leva a morte vencida
E ninguém por lhe chorar.
Porém, o céu constelando
E vagalumes em bando
Como estrelas a bailar.
.
.
Canta o galo da alvorada
E o vento da madrugada
Soprou dos astros o pó.
E o sol mostrou destacado
O dragão já transformado
No morro do Saboó
.
.
(Ratib Buchala
São Roque,1978)
.

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