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Olimpíadas • Mulheres Brasileiras Pioneiras

    Parte 3/3

    Quanto orgulho das nossas atletas ♡

    Cada conquista histórica é parte de tantas histórias e atletas incríveis que abriram o caminho enfrentando diversos tipos de preconceitos e tornaram-se referência não apenas no esporte feminino, mas para a sociedade brasileira.

    As primeiras atletas a subirem ao pódio dos Jogos Olímpicos, em 1996 em Atlanta, representaram uma grande mudança para o status da mulher no esporte brasileiro e contribuíram para que, no Brasil, o sexo feminino também fosse considerado digno da prática esportiva, indo de encontro a um preconceito de longa data existente no País e conseguiram desbravar um espaço que até então era predominantemente masculino.

    Com o feito inédito, as esportistas marcaram a criação de um referencial de excelência feminina que serviu de exemplo para gerações seguintes.

    O brilho da medalha é a história de muitas mulheres incríveis que bateram recordes, estabeleceram novos parâmetros, deixaram suas marcas e lutaram muito para que tantas mais venham no futuro.

    Atletas Brasileiras Pioneiras nas Olimpíadas:

    ■Maria Lenk
    ■Aida Dos Santos
    ■Melania Dos Santos
    ■Wanda Dos Santos
    ■Irenice Maria Rodrigues
    ■Piedade Coutinho
    ■Hortencia Marcari @hortenciamarcari

    ■Jacqueline Silva @jackievolley
    ■Sandra Pires @sandrapiresoficial
    ■AdrianaSamuel @Adriana.samuel
    ■MonicaRodrigues @monicamona2000
    ■Helia Fofão @fofaosete

    ■Ketleyn Quadros @ketleynquadros

    ■MaurrenMaggi @maurrenmaggi

    □□□□□□□□□□□□□□□□□

    ●● Maria Lenk (☆1915 +2007) ●●

    Maria Emma Hulga Lenk Ziger começou a nadar no rio Tietê para curar problemas respiratórios.

    Foi a primeira atleta brasileira e sul-americana a participar dos jogos Olímpicos que ocorreu na Olimpíadas de 1932 de Los Angeles (a natação feminina estreou na Olimpíada em 1912).

    Em 1936, nadou a prova dos 200m no estilo borboleta - foi a primeira no mundo a competir com esse nado, que posteriormente se tornou oficial.


    Primeira mulher a usar o nado borboleta em competições. Ela introduziu esse tipo de nado quando participou da prova de nado peito nos Jogos Olímpicos de Verão de 1936 que ocorreu em Berlim.

    Primeira nadadora brasileira a estabelecer um record mundial em 1939, quando quebrou dois recordes mundiais, nos 400m e 200m do estilo peito.

    A nadadora pioneira poderia ter sido também a primeira mulher medalhista olímpica. No auge de sua carreira, em 1939, quando bateu 2 recordes mundiais no nado peito, tinha tudo para fazer frente às principais competidoras, mas as edições Olímpicas de 1940 e 1944 foram canceladas por causa da Segunda Guerra Mundial.


    Única mulher do nosso país introduzida no Swimming Hall of Fame (salão da fama dedicado à esportistas), em Fort Lauderdale, na Flórida.

    ●●● Aída dos Santos (☆1937) ●●●

    Única mulher entre os 61 atletas da delegação brasileira em Tóquio • 1964.

    Aida dos Santos com um pé quebrado, conseguiu alcançar marca histórica de 4° lugar no saldo em altura saltando 1,74m.

    Seu desempenho foi o melhor do Brasil em Olimpíadas durante 32 anos até Jacque e Sandra conseguirem a medalha de ouro em 1996.

    Mulher, negra, pobre, guerreira e vitoriosa que desafiou os preconceitos. Sem técnico, sem tênis, sem uniforme ou qualquer apoio, Aida foi desacreditada para os Jogos de Tóquio.

    Torceu o pé na eliminatória e precisou da ajuda do médico cubano da adversária para conseguir competir a final.

    Fez críticas ao Comitê Olímpico e foi cortada da seleção perto do início dos Jogos de 1972.

    Melania Luz dos Santos (☆1928) ●

    Doutora em física, a velocista foi a 1° mulher negra membra de uma delegação olímpica do Brasil nos Jogos de Londres de 1948 (70 homens e 7 mulheres) e 1° equipe feminina do atletismo brasileiro.

    A atleta fez história em uma época que pensamentos eugenistas e políticas de embranquecimento vigoravam sem grandes consequências para quem apoiava ou praticava.

    ●●● Wanda dos Santos (☆1932) ●●●

    Praticava atletismo participou dos 80m com barreiras no Jogos Olímpicos de Helsinque.

    2° mulher negra do Brasil a disputar uma Olimpíada

    Foi vítima de preconceito, quando as competidores se recusavam a cumprimentá-la por ela ser negra.

    Foi a única mulher da delegação brasileira de com 81 atletas na Olimpíadas de Roma em 1961.

    Uma das pioneiras no combate ao racismo e machismo no esporte.

    Irenice Maria Rodrigues (☆? +1981) ●

    Uma mulher à frente de seu tempo, pobre, negra e com personalidade forte.

    É considerada como uma das melhores atletas latino-americanas de sua geração (década de 60). Mas sua militância, sua presença nos movimentos grevistas, conduta antifascista, classe social e cor de pele incomodavam as autoridades do regime militar da época.

    Praticava salto em altura e foi recordista brasileira dos 400 metros e sul-americana dos 800 metros. Desafiou as normas da época ao se arriscar nos 800m, prova proibida para mulheres e virou notícia por isso.

    Chegou a integrar a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de 1968, na Cidade do México. Mas, acusada de indisciplina e agressão por ter brigado com a colega Maria da Conceição Cipriano, foi desligada e teve que voltar para o Brasil sem realizar o sonho de competir numa prova olímpica.

    Teve seus registros no esporte "apagados" dos documentos oficiais.

    Piedade Coutinho (☆1920 +1997) ●

    Nasceu em 1920, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Começou a nadar em 1934 e era atleta do Flamengo.

    Aos 16 anos, chegou em 5º lugar na prova dos 400m nado livre, batendo o recorde sul-americano (garantindo a classificação para os Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936), resultado que só foi igualado 68 anos depois, por Joanna Maranhão, em 2004.

    Abandonou a natação para se casar e ter filhos, mas retornou ao esporte em 1943 e, em 1948, disputou sua segunda Olimpíada, em Londres. Ficou em 6º lugar em duas provas: 400m livre e no revezamento 4×100.

    ☆Primeiras Medalhas Olímpica • 1996☆

    A primeira medalha feminima brasileira em Olimpíadas veio em forma de dobradinha:

    Sandra Pires e Jacqueline Silva • 1° medalha olímpica feminina e 1° ouro feminino.

    Elas subiram ao Topo do pódio após vencer a final contra outra dupla também do Brasil • Adriana Samuel e Mônica Rodrigues no vôlei de praia nos Jogos Olímpicos Atlanta 1996.

    A conquista de Aída dos Santos permaneceu única até ser superada pelas jogadoras de vôlei de praia.

    ●● Jacque Silva e Sandra Pires ●●

    Adriana Samuel e Mônica Rodrigues

    Quadro geral de medalhas de Vôlei de Praia Feminino

    ☆☆☆ Basquetebol Prata em 1996 ☆☆☆

    ●●●● Hortência Marcari ●●●●●

    Um dos maiores nomes do basquetebol brasileiro, Hortência participou dos anos dourados da seleção feminina, conquistando ouro no Mundial, 3 no Pan-americano e prata olímpica em 1996.

    Além disso, entrou para o Hall da Fama do Basquetebol Feminino, dos EUA, em 2002, e o Basketball Hall of Fame em 2005.

    Em 2018, foi considerada a melhor jogadora de copas do mundo da FIBA de todos os tempos.

    Quadro geral de medalhas de Basquetebol Feminino

    ☆☆☆☆ Voleibol Bronze em 1996 ☆☆☆☆

    ●●●●● Hélia Souza "Fofão" ●●●●●

    Fofão, única jogadora de vôlei com três medalhas Olímpicas (Bronze em 1996 e 2000, Ouro em 2008).

    Única mulher do vôlei brasileiro a participar de 5 edições de Jogos Olímpicos.

    Melhor levantadora de Sydney 2000 e Pequim 2008.

    Logo que se aposentou, aos 45 anos, Fofão entrou para o Hall da Fama do Volei.

    Quadro geral de medalhas de Voleibol Feminino

    ■■■■■■ 2008 ■■■■■■

    ☆ 1° medalha em esportes individuais ☆

    ●●●●●● Ketley Quadros ●●●●●●

    A judoca conquistou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008, tendo sido a 1° mulher a ganhar uma medalha em esportes individuais para o país na história das Olimpíadas.

    ●●●●●● Maurren Maggi ●●●●●●

    Saltadora e velocista Brasileira tornou-se o maior nome do atletismo feminino do Brasil ao ganhar a medalha de ouro no salto em distância nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, saltando 7,04 metros.

    Quadro do total de medalhas olímpicas brasileiras e quantas dessas medalhas são femininas


    Olimpíadas de Tóquio, até julho de 2021

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