Ah, como é bom voltar à estrada. Fugir da rotina. Cansar, descansar e cansar de novo. Mudar o cenário, respirar ares diferentes. Dormir na barraca. Mesmo que seja uma escapadinha de fim de semana. Logo alí, a 60km de casa.

E deu tudo certo. Nenhum pneu furou. Nenhum carro tentou me matar. A espiriteira (ressucitada pela falta de cartucho de gás no mercado) deu conta do jantar e do café da manhã. As bolsas conseguiram acomodar tudo. Eu não esqueci de levar nada!

Invejosos podem dizer que eu esqueci o fósforo. Mas as barracas próximas estão aí para isso, não é mesmo? Podem também contar que tanto a ida quanto a volta foram com vento contra. Mas quem não gosta de um desafio atrás do outro?

Ou ainda revelar que a luz sobre a barraca estava com mal contato e fazia tudo parecer uma boate. Mas isso nada mais é que um incentivo à invenção de uma sofisticada ferramenta de bambu para neutralizar lâmpadas altas.

A esses estraga-prazeres, eu digo: melhorem, porque vai ter mais!