O vulcão Chimborazo não era uma certeza em nosso roteiro. Iniciamos, Eu, Rafa, Caio e Itamar o mochilão, Equador e Colômbia, no dia 13/10/2017 com início na cidade, capital do Equador, Quito. Após passar por Quito, Latacunga, onde conhecemos outro vulcão e que farei também um relato por aqui, seguimos para Banõs. Em Baños há bastante coisa pra fazer. É a capital dos esportes radicais do Equador. Até este momento não haviamos decidido se iriamos ao Chimborazo por várias questões, inclusive por falta de informações disponíveis na internet sobre como chegar, custos, etc. Contudo, decidimos ir, aliás, de qualquer forma a Rafa iria, mesmo sem o restante do grupo...rssrs. Ela, geóloga, amante de vulcões, jamais perderia a chance de conhecer o vulcão que culmina em 6.267 m. Do centro da terra ao seu topo, é o ponto mais alto da Terra e não o Everest, medido em relação ao nível do mar.

De Baños de Agua Santa ao Chimborazo

No dia 19/10/2017 seguimos bem cedo, saindo de Banõs, em um ônibus com direção à Riobamba. De Riobamba tivemos que pegar outro ônibus que levava até Guaranda e descer no meio do caminho na entrada da Reserva Chimborazo. Os ônibus, em geral, no Equador são muito bons, somente destaco que há, em alguns trechos, várias paradas e também se acostume o comércio de alimentos, bebidas durante essas paradas. É a cultura local, seus costumes que vale muito mais do qualquer desconforto.

Valores dos ônibus

Baños > Riobamba = U$ 2,00

Riobamba > Guaranda = u$ 2,50

Entrada da Reserva Chimborazo:

Seguindo para a Base do Chimborazo

Da portaria até a base é uma bela caminhada para quem quiser arriscar ir andando. O vento e a altitude dificultam bastante a ida a pé. Porém e para a nossa alegria - rsrsrs - há carro de locais que oferecem o serviço de "taxi" até a base. O rapaz que nos levou foi nos dando algumas informaçoes do parque durante o caminho de forma muito gentil, assim como todo o povo do país. Povo simples e muito solicitos.

Paramos no meio do caminho para tirar algumas fotos e seguimos. O parque é cheio de Vicunhas, animal endêmico da região. Há também outros poucos animais como o lobo:

Uma curiosidade, dita por nosso motorista, é que as Vicunhas são patrimônio do país, da região e que não podem ser abatidas para consumo com penas que podem chegar a cinco anos de prisão.

Base do Chimborazo

Enfim chegamos à base. E foi aí que sentimos os efeitos da altitude. O corpo já não respondia como de costume. Tomamos um chá de coca e comemos algo para nos recompor e dar uma circulada ali no entorno da base, pois não arriscamos subir mais, até porque a vista que tinhamos naquele ponto já era de encher os olhos. O tempo ajudou bastante e conseguimos ver tranquilamente o pico coberto de gelo do Chimborazo.

Equador é um país incrível e que vale muito a pena ser visitado, tanto pelo aspecto cultural quanto natural. Paisagens diversas em um território tão pequeno. E, se fosse apenas para conhecer o Chimborazo já valeria a viagem.