O dia não era dos mais bonitos. Estava nublado e com previsão de chuva, mas havia a esperança de que ela chegasse apenas durante a volta. Por conta da pandemia, o grupo era reduzido, mas tínhamos uma missão a cumprir: recolher o livro de cume da Torre Central (recebemos relatos de que estava cheio) e deixar outro no lugar.

Deixamos o carro em um estacionamento localizado a cerca de 300 metros do início da trilha. O início da trilha segue por uma florestinha até chegar à crista da montanha, próximo a uma pedra que muitos confundem com o ferro de passar, mas que costuma ser chamada de tábua de passar (alguém chama por outro nome?), talvez pela proximidade com o ferro de passar, mais adiante na trilha.

A tal pedra rende umas fotos bem interessantes, e pode ser um bom local para um lanche rápido. Seguindo a trilha, pouco depois chega-se à bifurcação que leva ao topo do ferro de passar. Deixamos para ir lá na volta e seguimos o caminho em direção ao nosso destino: a Torre Central.

No caminho, passamos por outro ponto que costuma chamar a atenção dos montanhistas: a pedra entalada! Muitos se arriscam a tirar foto sobre ela, mas seu acesso requer bastante atenção, pois qualquer erro pode ser fatal.

Continuando o caminho, para chegar à Torre Central, é preciso contornar a parte mais vertical da torre e acessá-la pelo outro lado. Ao atingirmos nosso destino, o tempo estava bem nublado, mas pouco depois, tivemos uma melhora no tempo que nos permitiu aproveitar um pouco mais a vista e o local.

Recolhemos o livro de cume (já cheio e bem castigado) e deixamos outro no local, com instruções de contatar o Centro Excursionista Teresopolitano (CET) quando o livro estiver cheio ou em caso de más condições do mesmo.

A volta foi mais rápida, mas ainda nos desviamos brevemente, para subir até o Ferro de Passar. Na descida, a chuva começou e nos acompanhou até o final da trilha.

PS: Acreditam que a pessoa que vos escreve esqueceu de assinar o livro de cume? Well... é mais um motivo (ou desculpa) para voltar! :D

Classificação de trilha:
Esforço físico: Moderado
Exposição ao risco: Moderado (considerando apenas a trilha de acesso); caso se considere a subida à tábua de passar e, principalmente, à pedra entalada, o risco aumenta para Severo (dadas as consequências de um eventual escorregão durante a subida e/ou descida)!
Orientação: Moderada
Insolação: Média