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O MOCHILÃO DA MINHA VIDA
Relato de um mochilão que ainda não aconteceu? Pois é.. começo a partilhar com vocês todos os detalhes da trip mais desejada de todas.
O MOCHILÃO DA MINHA VIDA
Episódio 1 – Há uma década...
Uma das etapas que mais me agrada numa viagem é sua preparação.
Não é um processo fácil, pesquisar sites, ver as fotos e relatos de outros viajantes, estudar os mapas, selecionar os lugares que mais me chamam a atenção, traçar as rotas e buscar transporte... é desafiador sistematizar todas as peças desse grande quebra cabeças para compor um roteiro no qual se equacionam harmoniosamente as variáveis tempo-dinheiro.
Nesse período, alguns sentimentos me tomam por completo: a insegurança por não saber ao certo o que vou viver e o que permanecerá no final de tudo; a imaginação a mil, tentando prever quais pessoas vão cruzar meu caminho; a ansiedade para que o tempo seja generoso e corra num instante e tudo comece logo... Nesse turbilhão de sentimentos tenho a convicção de que cada viagem começa a acontecer antes mesmo do primeiro passo.
No dia 01/11/2018 envergo novamente a mochila nas costas e firmo os pés na estrada, rumo ao destino mais desejado até agora. Tenho em mim todas as sensações de antes, entretanto, algo soa diferente desta vez.
Para bem compreender o motivo disso, precisamos voltar lá pelo idos de 2007, quando movido pelo espírito nômade que começara a se manifestar em mim, deliberei que iria à Machu Picchu – trip que vou realizar agora, mais de 1 década depois.
Em busca por informações de roteiro, o que levar na mochila e dicas para me safar de uma eventual enrascada internacional, entrei numa comunidade da rede social predominante à época para coletar informações. Essa experiência mudou minha vida para sempre, me marcando profundamente por 2 grandes motivos.
O primeiro foi o processo de descoberta do outro, de sua cultura, valores, a infinidade de coisas que travaria contato durante meu mochilão… isso tudo me fez perceber que a estrada oferece bem mais que belas fotos e um passaporte cheio de carimbos; há um sem-número de sensações para serem descobertas, provadas e vivenciadas. Como disse há tempos em um dos textos publicados em minha página, viajar é um ato muito mais pedagógico do que podemos supor, nunca saímos ilesos da estrada. 'No hay viaje que no te cambie algo'.
A segunda marca que ficou em mim dessa época e sem dúvida a mais visceral, foi ter encontrado uma daquelas pessoas raras que o universo, num grande ato de generosidade, te concede o privilégio de conhecer, um dos amigos que mais me inspira a existência e que segue comigo até hoje. Sou extremamente grato por esse encontro.
Todas essas coisas, mais a perspectiva de que um grande sonho começa a se realizar, tornam esse mochilão tão singular para mim. Lanço-me desde já nessa trip na condição típica de uma criança: quero viver tudo logo, intensamente, tenho urgência.
Que venham dias felizes na América Latina, a Pátria Grande.
[Aguardem o Episódio 2: E o Trem da Morte?]
Legal! Vou acompanhar a saga :D
Valeu, Bruna.. em breve tem a continuação. Abc. :)
É incrível quando temos aquela vontade enorme de fazer uma coisa assim ne? Daí que vem a certeza que vamos amar fazer isso. Espero um dia poder fazer a minha tão sonhada e maior das aventuras também! Boa sorte pra você!