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Rafael Soares 03/05/2018 16:59
    Trilhadeiros -Itaguaré x Marins (O gigante adormecido) vídeo

    Trilhadeiros -Itaguaré x Marins (O gigante adormecido) vídeo

    Nesse relato exponho em detalhes umas das travessias mais belas e desafiadoras que encarei! Travessia Itaguaré x Marins em 2 dias.

    Trilhadeiros Montanhismo- Travessia Itamar - Itaguaré x Marins (Veja o vídeo exclusivo da travessia)

    Minha iniciação no Montanhismo aconteceu no Pico dos Marins, em julho de 2017, foi meu primeiro cume (nunca nos esquecemos), e me recordo de sofrer muitas dores no Joelho na volta por tentar acompanhar um pessoal já experiente. Foi nessa presente data que tomei conhecimento do termo “travessia”, que até então me era desconhecido. Como esse foi camping de 1 pernoite no cume, fiquei provocado a traquejos mais emocionantes, com 2 ou 3 dias de camping selvagem. Foi quando descobri a tão famosa e cobiçada travessia “Marins x Itaguaré”, que tradicionalmente é feita em 3 dias, com 2 pernoites.

    E foi somente esse ano, com a abertura da temporada de Montanhismo 2018 que tive a oportunidade de realizar essa incrível travessia, que, particularmente falando, das poucas que participei, foi a mais desafiadora e bela que já enfrentei.

    Começou no grupo “Trilhadeiros Montanhismo”, onde a trip foi divulgada. Logo de início, quero deixar um enorme agradecimento a esse grupo, por ter proporcionado essa oportunidade, e outras experiências incríveis! Em especial, ao organizador Diego, muito responsável e solicito sempre. Como já era um objetivo passado, acionei logo o parceiro Diogo que logo alertou: olha bem, é ao contrário, é Itaguaré x Marins, e é em 2 dias com 1 pernoite, ou seja, vai ser um treino, então, decida-se bem e verifique se farão os cumes. Tirei essas informações no grupo, e a subida aos cumes seria opcional, dependendo do ritmo do grupo. Sabendo disso, Diogo também se animou, pois estava insano para subir novamente o Itaguaré. E lá fomos nós, para mais uma travessia.

    1º Dia 14/04/2018 Sábado – O cume do Itaguaré (Pedra Sagrada)

    E lá vamos nós para mais uma aventura na Serra da Mantiqueira. Chegamos na cidade de Cruzeiro por volta das 5, depois de uma torturante passagem pela estrada de terra acidentada que leva direto ao início da trilha. Nossos objetivos foram: Cume do Pico do Itaguaré (2.308 m), seguindo para Pedra Redonda onde fizemos um pernoite, passando pelo cume do Marinzinho e seguindo para Cume do Pico dos Marins (2.420 m), e consequentemente a Base do Marins, na lanchonete e pousada do Seu Dito, onde a Van nos resgatou.

    Às 5 e 30 já estávamos começando o trekking rumo ao Gigante Adormecido, o início da trilha é bem demarcada e autoguiada, começa com um trecho simples que, após alguns minutos de caminhada encontra se com o primeiro riacho, onde é necessário um pequeno salto para vencê-lo. A trilha parecia bem fechada, começamos em um ritmo forte, como ainda estava escuro foi necessário uso de lanterna. Após 40 minutos de caminhada, a trilha começava se afunilar, e a vegetação ficava cada vez mais fechada, indício de que poucos trilheiros passaram por ali. De repente, quando menos se esperava começou a “pirambeira” rs, uma subida que inicialmente parecia leve, aos poucos foi se tornando mais íngreme e impiedosa. É uma subida em meio a selva, e devido às fortes chuvas dantes, a trilha estava bem degradada, com muitas raízes e fortes efeitos da erosão. Em determinados momentos era necessário “escalaminhar”, segurar em gramas, cipós e tudo mais que estivesse ali. Já que era para subir, bora subir então, engatei uma quinta no motor 2.0 e bora arriba. Com o tempo o sol ia se apresentando com seu fervor matinal, mas pelo fato de estarmos dentro da mata, ainda parecia escuro. A temperatura estava agradável e amena, por volta dos 24 graus. Após 45 minutos subindo, já colocando metade dos pulmões para fora, batimentos cardíacos a 220, sinto os primeiros raios tocando minha pele, senti que estava chegando a algum lugar, que não sabia onde. Quando me deparei estava sozinho no meio do nada, pois até o momento não havia feito nenhuma pausa. Continuei subindo, avistei uma área mais aberta com uma imensa pedra. Era o primeiro mirante. Pude apreciar o sol que acordava em meio as nuvens, como se servissem de colchão para o Astro Rei, uma alvorada simplesmente única. Fomos abençoados com o tempo bom, sem garoa, chuva ou algo que pudesse atrapalhar a nossa apreciação. Fiz uma pausa de 3 minutos, enchi a água do radiador, aproveitar o motor quente para continuar rumo ao cume. Até o presente momento, não há bifurcações, só subir em meio a escada natural feita de raízes, galhos, grama e terra. Depois de aproximadamente 1 h 45 m de caminhada, a mata já fica para trás, e nessa hora nos deparamos com maciço de rocha gigante. Agora sim a coisa começa a ficar boa! Fiquei alguns segundos imaginando como subir, procurando alguma brecha na rocha que facilitasse o acesso acima. Logo a direita, há uma saliência na rocha gigante onde serve de apoio. Foi por ali mesmo. Agora que a brincadeira estava de fato começando, o trecho de escalada ou escalaminhada como preferir é magistral, vencer cada obstáculo natural nos dá a motivação para vencer o próximo, o sistema cardiovascular trabalhando com um motor 8 cilindros. É uma subida magnífica, quando menos imaginei estava em uma área plana sobre a rocha, que deduzi ser uma área de camping. Agora sim, era hora de desligar o motor e tomar o café matinal, até porque, dali em diante o caminho já toma outras proporções, o mato já havia tapado as trilhas, e prosseguir sozinho já não era seguro.

    Comecei a ferver um café, para dar uma reanimada e uma esfriada nas válvulas. Depois de alguns minutos me bateu uma leve preocupação, e ninguém aparecera. Será que peguei o caminho errado? Quando o café ferveu, apareceram 2 almas vivas, para meu alívio. Eram os parceiros Diogo e Alan, que vinham logo na sequência. Dispensaram a parada para o café, prosseguindo até um camping que havia mais à frente, alegando a parada por lá. Por azar ou descuido, meu bule de café virou e acabei perdendo tudo, o que me levou a prosseguir com eles. Inicialmente, achei que o cume não estaria longe, pois avistava umas gigantescas pedras acima, mas muita coisa ainda estava por vir, o acesso ao cume não é tão simples assim. Chegamos até a base do cume, agora sim, vamos ataca-lo, mas sem cargueiras. Abandonamos as e começamos o ataque ao cume, primeiro uma parede bem íngreme, a quase 90 graus nos separa de uma imensa rocha que, paralela a outra forma uma fenda abismal. Para atravessá-la, uma pedra em forma de cunha serve de ponte. É a chamada “Pedra Suspensa”. Nesse momento, um adendo ao perigo que se prescreve. Qualquer erro ou descuido aqui pode ser fatal. Você literalmente atravessa uma Rocha de 2 metros de altura em meio a 2 outras maiores, e embaixo, um abismo sem fim. A partir da base em diante, não é necessário somente resistência e esforço físico. É necessário técnica, não ter medo de altura, muitos cuidados, pensar muito bem cada passo, pois ali, um simples erro pode ser fatal. E uma boa dose de coragem, pois, antes de chegar a pedra cume, ou seja, o ponto mais alto do pico, é necessário o “pulo do gato”. Um salto canguru para vencer uma vala a 2300 metros de altura. Após o salto, grudar na pedra e pedir para as divindades que tudo dê certo. E a recompensa é certa, pegamos um tapete de nuvens surreal, estupendo, o horizonte azul anis se debruçava sobre nós, e a alegria e emoção de atingir o nosso primeiro objetivo irradiava em nossos sorrisos e faces. Éramos em 18, e somente 5, fomos até o cume do Itaguaré. O interessante é que, nessa pedra Cume de aproximadamente 4m x 4m, fica uma caixinha com um caderno, onde é possível assiná-lo, deixar a marca de que você esteve ali, conhecido mais como “livro”. Foi meu primeiro livro assinado, sempre ouvia falar disso, mas era desconhecido até o momento. Foi um sentimento gratificante, de liberdade, só havia nós e natureza. O cume do Itaguaré é de uma exuberância excêntrica, como seu próprio nome diz. Itaguaré, em Tupi, significa “Pedra Sagrada”.

    A vontade era de aproveitar o resto do dia por ali, há um encanto no local que nos fascina. Fiquei absolutamente entorpecido pela natureza. Se sabes o que digo, sabes que não há palavras que descreva esse momento. Enfim, era hora de sair do torpor, voltar a lucidez, pois a viagem, só estava começando. Era aprox. 8 e 30.

    Descemos em um ritmo mais lento. Ao caminho encontramos outros companheiros que tentavam o sucesso do cume, outros mais abaixo, uns mais adiantados, cada um procurando uma melhor forma de interagir com a obra. Uma foto, um reflexo, um flash. Um feitio desse, é quase que obrigatório o registro. De volta a base, o tanque de combustível já estava vazio. Agora sim, era hora de abastecer (ufa) e repousar, pois, ainda teríamos que alcançar a Pedra Redonda.

    Já com tanque cheio e pneus descansados, prosseguimos rumo a Pedra Redonda, local que seria nossa pousada até o dia conseguinte. Agora seguimos pela crista da Mantiqueira, um ambiente hostil, uma vegetação diferenciada que disputa um espaço de vida sobre rochas e rochedos. Digo hostil, pois era evidente que pouquíssimas pessoas por ali passaram nos últimos dias ou meses, devido ao fato de não haver mais trilha demarcada. Em um ritmo forte, atravessando trincheiras de mato, tocas de rochas e outras adversidades, avistamos a Pedra Redonda. Pela distância que estávamos, pareceu uma bolinha de gude. Ao mesmo ritmo, estava o trilhadeiro Alan, que foi meu companheiro durante esse trajeto. O que pude observar é que há inúmeros vales, é um sobe e desce frenético, matagal muito fechado, todo tipo de adversidade que você pode imaginar estava presente ali, desde buracos, valas, fendas, cactos mata fechada, trilha que não existia, saltos em pedras. Para quem gosta, é maravilhoso. Não é só caminhar e caminhar, como em outras trips que já havia realizado. É o caminhar difícil, enfrentando tudo aquilo que a natureza tem a oferecer, a mais de 2000 metros de altura. É aquele jogo de vídeo game de aventura, com uma grande diferença. Aqui, você é o protagonista, e se morrer, não há uma segunda chance.

    Sobe, desce, rasga mato, pula pedra, pega caminho errado, passa por buracos e tocas, os braços já todos arranhados com o passar do mato com uma lâmina de aço, avistamos a Pedra já maior dessa vez, o que indicou estar mais próxima. A partir daí um frenesi de chegar logo se instalou em nós e partimos em ritmo alucinante. Desde a partida da base do gigante, havíamos parado 2 ou 3 vezes, com ao máximo 5 minutos descanso. Nesse momento, já não existia esforço físico, mas sim espiritual, as pernas já latejavam, mas o objetivo de conquistar era maior. O desafio foi posto à prova, quando, às 13 h e 13 minutos, alcançamos a Pedra redonda.

    É interessante, todos ali se perguntam – Como essa pedra foi parar ali? A resposta não sei e imagino que nenhum ser humano saiba, mas é um lugar muito belo, encantado pelo fato de haver uma Pedra circular de mais de 5 toneladas sobre uma outra pedra bem menor. É como uma bola de golfe no seu suporte. E ali foi nossa estadia por toda a tarde. Utilizei uma pedra menor próxima como cozinha, e dessa vez, depois das experiências com os ovos em Caparaó, pude desfrutar de um delicioso espaguete a carbonara, a moda brasileira claro, com bacon e calabresa, e um repouso de 1 hora sobre a rocha, que, apaguei. A tarde foi se aproximando, o corpo esfriando, o vento esfriando, o sol abaixando, a temperatura foi aumentando e até o momento só estávamos Alan e eu. Onde estava o pessoal? Começamos a ficar apreensivos, gritávamos e assobiávamos, para saber se alguém estava chegando, quando alguns integrantes começaram a aparecer para nosso alívio. Já era quase 4 horas, o tempo começava a se revoltar, uma névoa densa se instalou e em pouco tempo não víamos mais nada. Voltamos até a área de camping, onde o pessoal começava a chegar. Momento de renovação, agora era nos alimentar e descansar para o próximo dia. Depois de uma macarronada à bolonhesa, nos abrigamos por volta das 19 horas. O tempo havia mudado, a neblina havia dominado tudo em nossa volta. Nem todos iam subir ao cume do Marins, então ficou acordado que 5 companheiros e eu acordaríamos mais cedo, às 5 da manhã para partirmos antes. Foi uma noite muito longa, adormeci. Acordei apavorado achando que tinha perdido a hora, e me desestimulei quando vi que ainda eram 22 horas. Chovia, e era um péssimo sinal. Rolei praticamente a noite toda, uma imensa dificuldade para pegar no sono, alguns momentos, cochilava, em outros, só esperando o tempo passar mesmo, ou pela ansiedade ou falta de costume de dormir em barracas.

    2º Dia- Domingo – O cume dos Marins

    Antes do horário combinado já estava de pé. Tomamos um café reforçado, e como citado antes, partimos em 5, pois ainda cumpriríamos nosso segundo objetivo, o Cume do pico dos Marins. Como esperado, o clima desse dia não nos favoreceu. Um nevoeiro denso, não víamos 1 palmo a nossa frente, vegetação estava úmida devido à chuva durante a noite. Mesmo assim, partimos as 6.

    Partimos Adriane, Claudia, Diogo, Ediceu e eu, passamos novamente ao lado da Rocha Circular e prosseguimos, antes da chegada aos Marins ainda passaríamos ao cume do Marinzinho, irmão caçula. E o ambiente continuava o mesmo, adverso e provocante, mas com um agravante. O nevoeiro que nos impedia de apreciar os horizontes. Em pouco tempo de trilha já estávamos completamente encharcados, pela umidade da vegetação que permanecia fechada. Os pés já estavam úmidos, e a mata cada vez mais fechada parecia nos colocar em um labirinto. Vez ou outra nos deparávamos perdidos, e graças as experiências dos companheiros, conseguíamos prosseguir. Depois de um trecho de descida acentuado, côncavo, chegamos a base do Marinzinho, cujo acesso só pode ser feito através de uma corda lá pendurada. É um momento bem divertido, apoiar se na rocha e subir com as mãos na corda. Por não ter esse tipo de experiência, até que foi um obstáculo “fácil”, para então, depois deste, atravessarmos o cume do Marinzinho, onde pudemos ver o crepúsculo do estrondoso Marins nos revelar sua localização, escondido em meio a névoa que nos rodeava.

    Uma pausa para respirar, reagrupar, reforçar e prosseguir. A partir daí começava o trecho de descidas escorregadias, para então, adentrarmos ao vale que dá acesso ao Marins. Nesse momento, havia um outro perrengue em questão. Estávamos praticamente sem o precioso líquido, a água. O trackloc nos indicava um ponto de água potável próximo, mas não conseguíamos acessá-lo. Passamos a explorar o local, esse acesso a água era essencial para nosso desenvolvimento durante o percurso, até que depois de entrar embaixo de umas moitas e ganhos, avisto uma poça de água transparente! Bingo! Achamos a mina de ouro. A neblina só aumentava, tudo fechado, nada se via. Conspiramos em desistir do Marins, e prosseguir direto até a base. Não veríamos nada? Para que prosseguir? Enfim, nossas duas presenças femininas (guerreiras de trilha) decidiram seguir rumo a base. No entanto, Ediceu, Diogo e eu aceitamos esse desafio do cume, mais por honra ao mérito que uma visão lisonjeada, mais por orgulho que por precaução, e obvio, pela escalada que é maravilhosa. Nos dividimos. Claudia e Adriane prosseguiram rumo a base, e nós rumo ao cume dos Marins. Com a ajuda do trackloc, alguns totens e umas setas de indicação cravadas nas rochas, tivemos fácil acesso a base, onde eliminamos o peso, deixando as cargueiras escondidas por ali. Partimos ao ataque, que durou por volta de 30 minutos, vencendo obstáculo rochosos, trechos um pouco técnicos (pouco), passagens desafiadoras, onde aquele friozinho na barriga se faz presente até atingirmos o topo. Não havia mais ninguém por lá, encontramos alguns trekkers descendo, desconsolados por não poderem apreciar as maravilhas do rei, dormindo e acordando. O que me deixou revoltado foi o fato de deixarem lixo por lá, resquícios e fogueira, uma lata que serviu como base e até uma grelha largaram. Senti vergonha de minha própria raça. Era a primeira vez de Ediceu por lá, que, mostrava em sua face a alegria e contentação de alcançar mais um cume para seu repertório. Ficamos por ali no máximo 15 minutos, o clima não colaborava, o horário passava breve e ficar mais tempo por ali não era algo seguro e consciente.

    Um quarto da travessia já estava conquistado. Agora era “só” descer até a base. Como relatei no início, essa descida do Marins foi o que me custou horas e horas de dores e tratamento no joelho, portanto, estava meio traumatizado, e desde então essas dores tem me perseguido. Meus joelhos já doíam, já estava usando uma joelheira para reforçar, e fui obrigado a ingerir analgésicos e anti-inflamatórios para prosseguir sem mais sofrimento. Dessa vez desci com mais cautela, usando o bastão para apoiar nos lugares que exigiam saltos e maior esforço das pernas. Percebi que estava mais calejado, então desci mais tranquilo. Nos reencontramos com o grupo que vinha anterior, se alimentando ali nas redondezas. Mais uma pausa para descanso e partir a reta, onde finalizaríamos a tão sonhada travessia Itaguaré x Marins.

    Partimos dali por volta do meio dia, no caminho encontramos grupos perdidos, um grupo de meninas onde uma estava com pé torcido, enfim, dizem as rádios por aí, que o Pico dos Marins é fácil, mas uma dica fica. Nunca subestime as forças da natureza, principalmente as montanhas. Por serem lugares de difícil acesso, o resgate sempre é mais difícil. A trilha dos Marins NÃO É fácil, principalmente para quem não tem experiência. Encontramos um grupo indo para o Marinzinho achando que era Marins. Resumindo, nunca vá a uma trilha de montanha sem ter vivenciado uma de menor nível de intensidade. E se isso não serve de alerta, nesse mesmo dia a nossa volta, um corredor de Montanha, um francês chamado Eric foi se aventurar sozinho por lá, e desapareceu! Será um novo caso Marco Aurélio? Já fazem 2 semanas que equipes de buscas estão por lá, mais de 200 envolvidos e nem sinal do Senhor Eric! Digo novamente! Só vá para o Marins se tiver alguma experiência em trilhas e de preferência, com alguém que conheça o caminho, principalmente em dias de névoa.

    E é normalmente na volta que os acidentes mais acontecem, devido a ansiedade de chegar logo, o descuido aumenta, e algo de ruim pode acontecer.

    Enfim, por volta das 14 estávamos passando pelo morro do careca, e as 14 e 30, completávamos a Travessia Itaguaré x Marins com 1 pernoite, uma desafiadora aventura que com certeza, marcou cada um dos participantes. Aportamos no restaurante do Seu Dito, para um maravilhoso almoço com direito a comida a lenha!

    Obrigado Grupo Trilhadeiros de Montanhismo por me proporcionar essa experiência Maravilhosa!

    Rafael Soares
    Rafael Soares

    Publicado em 03/05/2018 16:59

    Realizada de 14/04/2018 até 15/04/2018

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    2 Comentários

    Parabéns por mais esse relato meu amigo Taboão!!!! Sua forma de se expressar vai animar os leitores e sua riqueza de detalhes poderá até nos ajudar nos planejamentos, boa memória hein !!! Continue assim!!! Com o tempo vc vai incrementando os detalhes de seus relatos ( fotos, legendas...etc)

    Junior (Jota Jota) 13/09/2018 15:26

    Parabéns pelo relato! Também já fiz Itaguaré-Marins. Perrengues inesquecíveis hehehe

    Rafael Soares

    Rafael Soares

    Taboão da Serra SP

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