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Dri @Drilify 09/09/2021 07:51
    Travessia Monte Crista X Araçatuba (Inverso)

    Travessia Monte Crista X Araçatuba (Inverso)

    Saindo de Monte Crista até Araçatuba, ataque ao cume da Pedra da Tartaruga (Campos do Quiriri), Marco da Divisa (SC/PR) com grupo ATMA

    Acampamento Montanhismo Trekking

    Pela segunda vez estive nessa travessia com o grupo ATMA.
    Fizemos a travessia pelo trajeto original saindo de Araçatuba em 2019 quando o Marco da Divisa completava 100 anos.(Você pode ler aqui.)

    Na região da Serra do Mar do sudeste do Paraná e nordeste de Santa Catarina (conhecida como a mais frias do país) inicia-se em Garuva em Santa Catarina determinando na cidade de Tijucas do Sul (Paraná).

    Hoje 2 anos depois voltamos e fizemos o modo inverso, então saindo do estacionamento do seu Harry atravessando a ponte pencil sobre o rio Três Barras, passando pela cachoeira Véu de Noiva e chegando na base do Monte Crista.

    Na altimetria quase 45m a nível do mar, começamos a subida com tempo nublado, até a base do Monte Crista onde acampamos. Chuva a noite toda, mas o amanhecer no Monte Crista foi lindo.
    Encontramos com outro grupo de São Paulo (Desbravadores Trips) na base.

    Segundo dia seguimos o sentido da travessia contemplando o visual, tempo total aberto, ensolarado, enfrentamos alguma subidas muito boa, passando pelo Caminho Peabiru - encontrando dois grupos grandes voltando sentindo Monte Crista, passando pelo Picolé (1.107m) e pelos degraus do histórico caminho de pedras de Três Barras, Morro do Jesuíta (1.125m), Morro do Totem (1.260m), rio Três Barras, Morro dos Alemães (1.363m), Pedra do Lagarto (1.340m) atravessando a Fazenda Alto do Quiriri, já

    chegando na propriedade antes do lago já fomos surpreendidos pelo guarda que estava ali pronto para nós expulsar de forma "bem amigável" da propriedade. Adilson, responsável pelo nosso grupo foi apresentar a autorização até então já negociada e paga para nossa transição na propriedade, seguimos até o Bradador (1.527m) passando por um ganho de elevação considerável, até começar a perder. Daquele ponto foi onde desenhei no mapa do Google Earth um desvio da rota original do Adilson, uma saída para a Pedra da Tartaruga, até então avistada pela trajeto todo.

    Bem no centro, a Pedra da Tartaruga.

    Seguimos pelo meu path no Garmin até deixarmos nossas bolsas e seguir de ataque até o cume da Tartaruga.

    É a trilha linda, e já estávamos nos aproximando das horas douradas ao voltar, e nosso por do sol foi caminhando pelos campos do Quiriri. Esse foi o dia mais longo, assistimos o céu colorir de roxo até o teto iluminar de estrelas. Montamos acampamento exatamente onde dormimos dois anos atrás. Claro que com turma nova!.

    Onde muitos acampam também, base da Pedra da Tartaruga.

    Jantamos e dormimos o dia estava ganho.

    Terceiro dia iniciou-se com muita serração, garoa e desmontamos o acampamento debaixo desse tempo, percorremos o caminho com tempo fechado, seguimos pelos campos de altitude passando pelo Morro Klein (1.500m) caminhando por um longo trecho de estrada de terra passando pelo belíssimo e místico Marco da Divisa PR/SC dos campos da Serra do Quiriri (um dos pontos mais belos da travessia), sem visual continuamos a percorrer com navegação o tempo todo sendo aferida, eu estava com GPS Garmin, saímos na estradinha onde encontramos um grupo que estava iniciando a trilha do Marco da Divisa.

    8:30 no Marco da Divisa.

    Diferente do segundo dia ensolarado, não tivemos nenhuma abertura de tempo para deixar nossa barraca secar, a mochila estava mais pesada por sinal com tudo molhado.

    Entrando no Estado do Paraná, atravessamos o rio Negro passando ao lado da Serra da Imbira, pelo vale do rio Piraí-Guaçu até uma ponte numa planície ao lado de um riacho onde acampamos.

    Clima do nosso dia de caminhada.

    Chegamos onde deveríamos acampar perto das 15:30 com tempo firme sem chuvisco e perto de uma fonte de água nos sentimos bem para recuperar das andanças do dia anterior.

    Quarto e último dia, tínhamos atrativos visuais lindos senão fosse novamente o tempo ruim, dessa vez estava mais feroz, nuvens cheia d'água e ventos muito violentos, caminhadas longas em estradas de áreas de reflorestamento de pinus da Comfloresta passando pela encosta norte do Morro Moréia (1.526m) trajeto de mata bastante fechada onde fica o vale das nascentes do rio Pinhal e o Morro Baleia (1.556m),

    Entre a Serra do Araçatuba e a Serra da Papanduva e enfrentando o temível “inferno verde” encando logo em segunda a subida ao cume do Morro Araçatuba (1.673m) da cidade de Tijucas do Sul (Paraná) onde assinamos o terceiro livro do cume terminando no Parque Araçá as 14h.

    Seguimos pelo trajeto do nosso GPS com pouca visibilidade, passamos pelo temido "Inferno verde" que vale o nome, até meu GPS acabar a pilha, eu segui navegando pelo celular, mas com o volume de água fica mais difícil aferir navegação, uma amiga também estava de olho no trajeto.

    Finalmente chegamos no cume do Araçatuba, onde encontramos com três curitibanos ue nos falaram da volta por Lapinha, até então una trilha mais extensa de volta porém mais plana, já estávamos todos ferrados mesmo com corpo molhado, vento e escorregando para um kct que resolvemos descer por essa rota, que fica bem mais sinalizada no plano com setas nas rochas o tempo todo da trilha. O tempo foi firmando e o Araçatuba foi aparecendo e fomos contemplando um pouco do que nos restou esse dia.

    Perdemos alguns bons visu pelo tempo, mas conhecemos essa nova rota Lapinha, foi onde gravei com wikiloc, em terra firme partimos pra São Paulo.

    Detalhes da trilha nova.

    Mais detalhes em fotos e outras abas.

    Foi uma trip mais uma vez sensacional, mesmo diante de tempo fechado, uma das poucas que eu repetiria devido a complicações de agendamento e pagamento por passagem em propriedade, também só permitido em grupo. Foi minha segunda vez com grupo ATMA e valeu demais da conta.

    O tracklog que gravei foi no Garmin 64s até o Inferno Verde, depois fiquei sem bateria e segui gravando no wikiloc, posteriormente juntei os paths e ele está na aba de tracklog, mas super recomendo ver o tracklog do ATMA no perfil do wikiloc, pois tem todos os waypoints marcados.

    Dri @Drilify
    Dri @Drilify

    Publicado em 09/09/2021 07:51

    Realizada de 04/09/2021 até 07/09/2021

    Visualizações

    2014

    4 Comentários
    Alexzander Supertramp 09/09/2021 07:57

    Aventura show viu e as fotos ficaram top demais

    Dri @Drilify 09/09/2021 08:01

    Isso q tivemos tempo muito fechado hahah mas sempre vale no final

    Alexzander Supertramp 09/09/2021 08:02

    Valeu demais mesmo! Top top top 👏🏾👏🏾👏🏾

    Fabio Fliess 09/09/2021 11:21

    Irada essa travessia hein Dri? As fotos ficaram incríveis.

    Dri @Drilify

    Dri @Drilify

    São Paulo

    Rox
    3590

    Adriane Ferreira 29 y, montanhista, trilheira, viajante, professora e artista. 🎨 IG @drilifyArt

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    www.drilifyart.com.br


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