Após alguns meses na rotina trabaho x casa em função do agravo da pandemeia, aceitei o convite de 3 amigos e fui pela (incrível) primeira vez conhecer o Pico Santo Agostinho, e confesso que me pergunto o porque não ter ido antes RS. Como 4 amigos que se cuidam, mantém distanciamento e eu já estando vacinado, nos permitimos esse encontro mesmo num momento tão complicado de saúde coletiva.

De carro, saímos na sexta a noite a fim de iniciar o percurso ainda na madrugada, chegamos por volta das 5h na base e lá fizemos um café e comemos uma deliciosa torta de maçã que a mãe do Hideki fez. Inicinamos a trilha sob um amanhecer de sangue com o Sol que se erguia, espetacular. Óbvio que meses parado cobraram seu preço e o trajeto não foi apenas muito mais lento do que o normal, como com diversas paradas. E tudo bem, sem pressa prosseguimos e atingimos o cume com pouco mais de 3 horas de trilha, montamos acampamento e aproveitamos o restante do sol que já estava a vista nós aquecendo naquela manhã fria. Ao final da manhã , um grupo de 3 mineiros chegaram ao cume e se instalaram próximos ao nosso camping, pouco tempo depois já estávamos muito entrosados e acabamos desenvolvendo uma convivência muito gostosa já planejando trilhas em conjunto, fomos surpreendidos ao saber que a serra que fitava nossos olhares a frente era nada mais , nada menos, que a travessia baependi x airuroca, uma bela travessia que realizamos anos atrás e que certamente voltaria um dia. No domingo, perto das 10h, desmontamos o acampamento e iniciamos a decida para partir para a cachoeira dos Garcia, em airuroca, fica preciosa do amigos mineiros que acamparam conosco. Após um trajeto longo de carro, chegamos a cachoeira e que espetáculo...mesmo o frio do domingo não impediu de ir aprecia la e prometer que retornaremos em breve para desfruta la. Aproveitamos e almoçamos no restaurante que fica na base da cachoeira, que dentre uma variedade de pratos, serve uma truta com massa alho e óleo que te faz pisar nas nuvens. Após o almoço, retornamos para São Paulo com o sentimento de felicidade por retomar o contato com a natureza que nos foi privado nesse período.