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Bruna Fávaro 02/02/2016 11:37 com 2 participantes
    Parque Nacional do Itatiaia - PNI

    Parque Nacional do Itatiaia - PNI

    Conhecendo os trekkings do primeiro parque nacional brasileiro. Travessia Couto x Prateleiras e trilha até a base do Pico das Agulhas Negras

    Hiking Montanhismo

    Aproveitando o início das férias de julho de 2015, partimos Jeff Almeida, Renan Cavichi e eu para conhecermos esse que é o primeiro Parque Nacional Brasileiro: O Parque Nacional do Itatiaia.

    Como não conseguimos reserva no camping dentro da parte alta do parque, ficamos hospedados no acolhedor Hostel Picus, gerenciado pelo simpático casal de escaladores Felipe e Tatá.

    Como chegamos um pouco tarde no primeiro dia, fomos de carro no percurso de 5 km até a Garganta do Registro (Saída da BR 354) e mais 14 km de estrada de terra até a portaria, apenas para saber da possibilidade de horário de entrada, preço do ticket de ingresso etc. Aproveitamos o delicioso pôr do sol do momento para brincarmos com umas fotos na contra luz e também tomar aquilo que se tornaria um adjetivo pra essa trilha: a trilha do café.

    Explico: foram tantos insucesso de percurso que no fim o que mais fizemos mesmo foi darmos risadas, passarmos frio e tomarmos café! O que foi ótimo!

    Dia seguinte, mochila de ataque pronta, partimos para a tentativa de subir o Agulhas Negras. Mãos de vaca e valentes, nos propusermos ir sem equipamentos de escalada e sem contratar ninguém para fazer isso.

    Logo na chegada do parque descobrimos que um grupo de 60 pessoas e mais alguns poucos que madrugaram na portaria esgotaram as vagas disponíveis para acesso ao cume do Pico das Agulhas Negras, restando apenas a opção de trilha até a base do Agulhas.

    Seguimos a trilha que é bastante óbvia até o pé das Agulhas, onde então você passa a subir por algumas lajes de pedra, menos e mais íngremes.

    Apesar de não chegarmos até o cume, devo dizer que o percurso foi encantador em toda sua extensão. O formato das “lacas” de pedra próprias do Agulhas faziam surgir os animais mais inusitados em nossa fértil imaginação. Além disso, a visão que se tem da região é belíssima.

    Então, como não era o cume que nos interessava, fomos pro que nos interessava: o momento do café! E de lá, voltamos para o hostel para preparar uma rodada de pizzas!

    No Segundo dia de trilhas, desejávamos percorrer o Morro do Couto e seguir pro Prateleiras. Assim como no primeiro dia, o acesso ao cume do Prateleiras também já estava esgotado quando chegamos na portaria, devido ao final de semana movimentado pelo início das férias.

    Chegamos no Morro do Couto com mais um insucesso: a neblina tomava conta de tudo e não conseguimos avistar nenhuma das inúmeras belezas avistáveis naquele trecho, que dizem ser deslumbrante. Enfim, fizemos uma pausa para um reconfortante café e seguimos rumo ao Prateleiras. Chegando lá, alguns guarda-parques estavam a postos prontos para proibir qualquer um que quisesse subi-lo sem autorização e equipamentos de escalada.

    Tudo bem. Pausa para um novo café, pausa para o sanduíche de linguiça sensacional que vende na Garganta do Registro e voltamos para o Hostel onde prepararíamos um delicioso arroz carreteiro.

    Aproveitamos o último dia para conhecer a parte baixa do Parque, onde se localiza a sede administrativa, e algumas pequenas trilhas orientadas para turistas. Ao voltar para SP, almoçamos no delicioso Restaurante do Miltinho na cidade de Itatiaia.

    Como se nota, foi uma aventura gastronômica.

    Apesar de todos os percalços, a experiência foi incrível! Porque às vezes precisamos não levar tão a sério nossos objetivos nesse tipo de viagem... Simplesmente a neblina chega, o tempo fecha, o lugar está lotado etc etc etc (e põe etc nisso!)

    Os insucessos não anularam (talvez até potencializaram) a companhia dos amigos, ao tomar um café apreciando o pôr do sol, ao conversar sobre a vida e o mundo, ao dar as inúmeras risadas.

    E pensando bem, não é também por essas vivências tortas que nos metemos em “aventuras” por aí?

    Sem dúvida 2016 será um ano para retornar!
    Quem nos acompanha nesse café?

    Preço de entrada no parque: R$30 (primeiro dia) R$ 15,00 (retorno no segundo dia)
    Preço da diária em quarto compartilhado no Picus Hostel: R$ 40,00

    Bruna Fávaro
    Bruna Fávaro

    Publicado em 02/02/2016 11:37

    Realizada de 04/06/2015 até 06/06/2015

    2 Participantes

    Renan Cavichi Jeff Almeida

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    13 Comentários
    Carlos Araújo 19/02/2016 19:50

    Opaaaaa!!! Inverno + Agulhas Negras... eu topo :)

    Fabio Fliess 23/02/2016 11:42

    Na impossibilidade de ir até ao cume das Agulhas, daria para vocês irem tranquilamente até a Pedra do Altar. Visual lindo de todo o parque!! O pessoal da portaria poderia ter ajudado! rs

    Ricardo Gonçalves 11/03/2016 23:08

    Pedra do Alta é show também, e as travessias Ruy Braga e Serra Negra deslumbrantes...

    Renan Cavichi 24/04/2016 10:12

    Massa Laura, queremos fazer o cume do Agulhas esse ano! Depois vamos pegar essas dicas com você!

    Tiago Oliveira 19/10/2016 16:32

    Essa sua aventura me deu até fome rsrsrs, morro de vontade de ir no pico das agulhas negras, ainda irei antes de morrer.

    Bruna Fávaro 19/10/2016 18:24

    Tiago, essa foi a aventura mais gastronômica que já fiz... hahaha Às vezes cai bem ne! Eu não voltei lá ainda pra fazer essa direito. Quem sabe não montamos um grupo bacana heim.

    Carlos Araújo 19/10/2016 23:30

    e eu só enrolando.... quero ir... mas não sozinho... dá prum fim de semana, neh?

    Tiago Oliveira 20/10/2016 16:52

    Seria top, to querendo ir ano que vem 😃

    Bruna Fávaro

    Bruna Fávaro

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