Escalada no Paredão dos Coloridos (Azul) | RJ
Escalada com rapel no Paredão dos Coloridos, na face Sul do Morro da Urca, no Rio de Janeiro.
Escalada RapelTipo de Aventura: Escalada
Duração: 1 dia, 1/12/2019.
Onde: Rio de Janeiro/RJ
Croqui:
Croqui utilizado.
DICAS:
- O primeiro grampo está escondido atrás da mata. Use uma costura londa ou uma fita;
- Não é uma via difícil, mas guiando, é sempre bom ter atenção;
- Na segunda enfiada, é mais fácil descer um pouco e subir pelo no veio diagonal;
- Com qualquer sinal de chuva, saia da via.
RELATO
Desde que finalizei o Curso Básico de Montanhismo - CBM do Centro Excursionista Brasileiro - CEB, venho tentado equilibrar as coisas entre a vida pessoal, o trekking e a escalada. A ideia é se manter em atividade, mesmo que fazendo vias não tão difíceis assim. Foi nessa ideia que convidei um grande amigo para encarar comigo o Paredão Azul, no Coloridos. O Adhermar também está tentando se desenvolver na escalada, mas confesso que considero ele maluco até agora, já que seria eu que iria guiar a via, mesmo com pouca experiência.
Eu já conhecia a via por conta do curso, então não foi difícil encontrar a base depois de subir a rampa de pedra localizada na Pista Claudio Coutinho, embaixo do Morro da Urca. Subimos a rampa e viramos para a direita, rumo ao desafio. Chegando lá, avaliamos as condições da mesma e lemos o croqui. Equipamos, encordamos e fizemos varias verificações nos equipamentos um do outro. Tudo pronto, toca pra cima.
Eu guiei a via toda. Comecei subindo com bastante facilidade, até colocar uma fita longa e uma costura no primeiro grampo, para tentar manter a corda o mais reta possível e, consequentemente, diminuir o atrito da mesma. Fui seguindo, passei pela barriga com facilidade e encontrei a primeira parada. Ufa... Tô escrevendo como se fosse fácil, mas guiar nunca é. Sempre fico tenso demaaaais.
Usando meus equipamentos para dar segurança de cima, aguardei o Adhemar chegar na parada, quando coloquei a costura direcional e segui para a segunda parada. Nesse pedaço, uma boa ideia é descer um pouco até encontrar um veio diagonal e subir com mais facilidade. Segui então cristal por cristal, até encontrar a segunda parada. Mais uma vez o procedimento se repetiu, até que o Adhemar chegasse.
Dalí em diante vimos que a via estava bastante suja e resolvemos descer. Foi então que começou a emoção. No segundo rapel, a chuva chegou. Descemos beeeem rápido, sem conseguir ter uma boa estabilidade nas sapatilhas. Foi tenso descer a rampa final toda molhada, parecia que escorregariamos a qualquer momento.
Bom, no fim, tudo deu certo e a nossa maluquice foi recompensada. Mais uma escalada no currículo e mais uma boa parceria que se seguiria no futuro. Valeu irmão, você é muito doido.
TMJ no Coloridos.
Bacana! Quando quiser escalar e tiver sem parceria é só falar!
Bora no São João amanhã?
Tenho atividade amanhã. Tô fazendo o CBM do Guanabara
Opa... Manda ver, irmão!!