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Guia - Véu da Noiva
Talvez a trilha mais frequentada na sede petropolitana do Parque Nacional da Serra dos Órgãos.
Mountaineering Hiking WaterfallVéu da Noiva
Classificação (*)
Duração: 1h a 1h30
Percurso: 3,1km (ida)
Altitude inicial: 1000m
Altitude final: 1370m
Desnível: 375m (+)
Esforço: Baixo
Exposição ao Risco: Pequeno
Orientação: Fácil
Insolação: Baixo
Descrição:
Uma trilha clássica dentro do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. É uma trilha de distância mediana, com fartura de água, muito bem sinalizada, com poucos pontos de subida mais forte e com a maior parte do percurso feito sob a mata fechada. Sem dúvida, é uma trilha para pessoas de todas as idades. Essa trilha pode ser frequentada o ano todo, mas por motivos óbvios, é uma excelente pedida para os dias quentes de verão.
O acesso à trilha é feito pela portaria do parque, localizada no bairro do Bonfim. Quem chega de carro, pode deixá-lo nos estacionamentos disponíveis antes da portaria. Quem depende de transporte público, deve usar as linhas de ônibus 611 ou 616 que atendem ao bairro, saindo do terminal rodoviário de Corrêas. É preciso se registrar na portaria do parque e atualmente a entrada é gratuita (pelo menos até que façam uma nova concessão para administração do parque).
Início da trilha
A trilha começa imediatamente depois da portaria do parque e vai subindo suavemente ao lado do rio. Logo você encontra uma primeira bifurcação, onde o caminho correto é o da direita. A trilha da esquerda leva ao Paraíso, um complexo com vários poços excelentes para o banho. Se tiver com tempo sobrando, vale a pena uma visita. E se estiver com o tempo curto, é uma boa pedida ficar por ali.
A trilha continua subindo, passando por alguns trechos mais íngremes. Com mais alguns minutos você chega a um pequeno trecho plano com mais uma bifurcação. A trilha da esquerda leva ao Poço do Imperador. Siga em frente, passando por um trecho em que o parque fez uma boa manutenção, alterando a antiga trilha que seguia reto para um zigue-zague mais suave.
Mais um pouco, a trilha volta a entrar na mata e se aproximar do rio. Alguns poucos minutos a frente, temos que atravessar um riacho, que é um excelente ponto para abastecer o cantil. Logo em seguida começa uma subida mais forte, mas é curtinha. Depois a trilha volta a alternar trechos de subida com trechos planos, cruza mais um filete de água, até chegar em um pequeno platô aberto. Tome um pouco de fôlego, porque agora vem o trecho mais inclinado da trilha. A trilha contorna árvores, raízes, sobe por lajes de pedra e pontos mais erodidos até chegar em um segundo platô. Em frente a ele existe uma pedra que serve de mirante.
A partir desse ponto a trilha perde um pouco a inclinação até chegar em uma terceira bifurcação. Seguindo em frente subindo vamos para o Morro do Açu e a famosa Travessia Petrópolis X Teresópolis. Nosso caminho agora segue para a esquerda, e em alguns minutos chegamos em outro rio que deve ser atravessado com cuidado, porque a queda é bastante grande. Exatamente ao lado desse rio está a Gruta do Presidente.
Após passar pela gruta, descemos um pouco e a trilha passa por baixa de uma árvore que sempre rende boas fotos, pois parece um portal. Um pouco a frente, a trilha nos leva em direção ao rio, tendendo para a esquerda. Localize a continuação da trilha na outra margem e escolha o melhor ponto de passagem, sempre com cuidado. Caminhando mais 5 minutos você chega na cachoeira.
Véu da Noiva
Cachoeira das Andorinhas
Existe uma trilha, que começa ao lado de um pequeno descampado em frente a cachoeira, que leva a parte superior do Véu da Noiva. Embora seja bem íngreme e escorregadia em alguns pontos, vale muito a pena subir, pois existem excelentes poços para banho. Suba com bastante atenção e tenha cuidado redobrado no lance final, ao atravessar da trilha para as lajes de pedra.
DICA: Nesse mesmo descampado, mas seguindo em frente, existe uma trilha um pouco escondida na mata que leva até outro braço do rio. Subindo mais um pouco pela margem do rio, e pulando algumas pedras você chega até a Cachoeira das Andorinhas, com uma queda d’água dentro de uma gruta.
* Dados de acordo com a metodologia de classificação de trilhas desenvolvida pela Femerj (Federação de Esportes de Montanha do Rio de Janeiro).
Guia completo. Eu me vi fazendo a trilha!!!