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Claudio Luiz Dias 11/07/2015 12:34
    Parque Nacional Monte Alegre - PA

    Parque Nacional Monte Alegre - PA

    Caminhada no Parque Nacional de Monte Alegre, no rio Tapajos, Para. Objetivo: visitar pinturas rupestres nas Serras da Lua e do Pilão.

    O objetivo desta viagem foi visitar pinturas rupestres nas Serras da Lua e do Pilão, que formam o Parque Estadual Monte Alegre, município do Para. Estima-se em cerca de 11.000 anos a data das pinturas que podem ser as mais antigas no Brasil.

    Obtivemos muitas informações no blog: http://juaquieali.blogspot.com.br/search/label/Monte%20Alegre.

    Duração da trilha: 1 dia. Mas em época das chuvas, é possível fazer outros passeios para cachoeiras.

    O ponto de partida é a cidade de Santarém. Chega-se a Santarem por avião em vôo direto de São Paulo, mas há voos que fazem escalas em Manaus ou Belem.

    De Santarem a viagem segue por barco com partidas diárias da Hidroviária.

    Três horas no imenso rio Tapajos. O barco é moderno, com poltronas estofadas, ar condicionado, bar e TV. Horarios podem ser consultados no site http://viacaotapajos.com.br. O preço fica em torno de R$48,00 por pessoa (ida)

    Em Monte Alegre, ficamos numa pousada simples (bem simples) : Hotel Panorama (93 3533-1716) Fica na cidade alta, não muito longe da praça principal. por isso é preciso pegar um taxi no Porto. Os donos da pousada agendartam para nós um guia, o Sr. Rui Macedo que foi muito atencioso e conhece muito a região. O contato foi feito com antecedência por telefone.

    Para ir ao Parque é preciso guia e autorização da Secretaria Estadual de Meio Ambiente.

    Quando estavamos no Parque, houve fiscalização da Secretaria Estadula de Meio Ambiente escoltados por soldados do Exército e solicitaram a apresentação da licença. Importante para preservar as pinturas.

    Apesar de ser na amazônia, a vegetação é mais parecida com a do cerrado. Provavelmente as cavernas foram formadas sob ação do Mar, que em eras geológicas passadas cobria a região.

    A aridez da região pode estar associada à altitude. Isto ajudou a preservar as cavernas e as pinturas por tanto tempo.

    As trilhas são leves, apesar do terreno acidentado nas encostas, com muita pedra solta. Nas partes mais baixas e planas, há muitos bancos de areia fofa e quente (talvez o mais dificulta a caminhada).

    Mas ao chegar nos locais onde há pinturas, a imaginação voa alto pensando nas pessoas que viveram no local e deixaram registros impressionantes.

    Impressionante é também as formas esculpidas na rocha pela água e pelo vento. Do alto, uma visão magestosa das terras planas.

    Galo gigante (a esquerda!)

    E.T.

    Bem ao fundo à direita, o rio Tapajós.

    Na volta paramos em um antigo sitio arqueológico já estudado, onde foi possível garimpar pequenos fragmentos de cerâmica indígena. Muito emocionante.

    De volta a Monte Alegre, para comemorar a "expedição", à noite tomamos uns drinks em um quiosque psicodélico com luz estroboscópica, musica tecno em alto volume, em plena praça. A musica só parou para a passagem de uma procissão motorizada em homenagem a São Franscico de Assis, padroeiro da cidade que fazia aniversário.

    E aproveitando a coincidência de estarem comemorando o aniversário da cidade, participamos também de uma procissão fluvial em homenagem a São Francisco, passando por várias comunidades ribeirinhas. Em um dado momento, já escuro pela noite, milhares de lanternas vermelhas flutuantes (feitas com tronco de uma palmeira, vela e papel celofane) desceram o rio cruzando com os barcos. Indescritível.

    Claudio Luiz Dias
    Claudio Luiz Dias

    Publicado em 11/07/2015 12:34

    Realizada de 26/09/2014 até 28/09/2015

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    2 Comentários
    Renan Cavichi 11/07/2015 17:44

    Ficou muito legal o relato Claudio! Bastante informação para quem quer conhecer a região.

    Claudio Luiz Dias 11/07/2015 17:51

    Fico feliz em poder compartilhar informações. E também inspirar outros viajantes. abraço

    Claudio Luiz Dias

    Claudio Luiz Dias

    Caraguatatuba

    Rox
    345

    Agrônomo pela ESALQ USP.Trabalha na CETESB (Agência Ambiental do Estado de São Paulo) desde 1990. Interesse por meio ambiente, historia e cultura (foco em cerâmica indígena)

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