Estava um dia com céu aberto e abafado, mas havia previsão de chuva para o período da tarde. Os participantes combinaram pelo grupo carona com quem estivesse indo de carro e funcionou muito bem. Ficamos na fila de carros para Pedra Bonita e conseguimos estacionar próximos ao ponto inicial da trilha, importante destacar que são disponibilizadas 24 vagas de carros ao custo de R$10,00 o tempo que necessário.

Após os dois carros estacionarem, juntamos o grupo, fizemos as devidas apresentações e comentários sobre a dinâmica do dia, antes de começar, alguns integrantes foram ao banheiro próximo à rampa de voo livre. Iniciamos a trilha da Agulhinha, que sempre surpreende os participantes que não conhecem, pois nem imaginam que daquele ponto haveria alguma trilha. A trilha estava relativamente aberta, com alguns pontos escorregadios devido ao solo, a maioria dela é protegida do sol por conta das árvores, fizemos uma caminhada num ritmo tranquilo, houveram parada para as fotos nos ângulos estratégicos. Há uma parte da trilha, que segue próximo ao Cume da Agulhinha, que é necessário ter mais atenção, não é um trecho exposto, mas um cuidado sempre é necessário que envolve uma escalaminhada, prezamos pela segurança de todos, auxiliei que foi necessário e seguimos rumo ao cume, já muito próximo, há um pequeno mirante para fotos num local onde se tem uma vista espetacular de toda a Pedra da Gávea, houve uma breve parada para fotos e seguimos adiante. Conquistamos o cume com aproximadamente 40 minutos de caminhada, aproveitamos para nos hidratar, comer algo e fiz a distribuição da Bala Juquinha para quem quisesse. Do cume podemos avistar de um ângulo diferente do convencional o PNT pelo lado da Zona Norte e Cristo Redentor, antenas do sumaré e o Morro Dois Irmãos já pela Zona Sul, fizemos uma descida tranquila e rápida de volta ao ponto inicial, o estacionamento e seguimos em direção à guarita que marca o início da trilha da Pedra Bonita, me surpreendeu não haver mais o livro de controle de acesso das pessoas que fazem a trilha.

Iniciamos a caminhada da Pedra Bonita num ritmo tranquilo, fomos conversando, alguns participantes que se sentiam confortáveis esticaram e aceleraram um pouco a caminhada, durante a subida fomos surpreendidos por um macaco fazendo poses para os curiosos fotografarem, foi uma pausa para bebermos água, respirarmos mais fundo e seguirmos caminhada, durante a subido houveram conversas diversas, tínhamos uma integrante que havia feito aniversário recentemente, a Ingrid, que convidou a todos para sua comemoração naquela noite. Houveram mais algumas paradas, para respiração e incentivo aos participantes, ninguém iria desistir e todos chegaríamos juntos ao Platô da Pedra Bonita.

Seguimos a caminhada num ritmo mais devagar, conversamos bastante e diversos assuntos e quando menos esperávamos, já estávamos chegando. Fomos recepcionados por vendedores de bebidas com isopor e cadeiras de praia, nos oferecendo um Latão ou Refrigerante gelado, seguimos mais adiante até o ponto onde ficamos sentados, relaxando, lanchando e apreciando aquela paisagem. A vista do topo da Pedra Bonita é realmente uma das mais belas e encantadoras do Rio de Janeiro. Fizemos fotos do grupo, cada participante fez suas fotos, ficamos um bom tempo no topo, dois integrantes, o casal Bruno e Ingrid desceram antes, pois haviam compromisso com hora marcada. Ficamos mais um pouco e notamos que a previsão do tempo estava correta e nuvens mais carregadas estavam a caminho, juntamos nossas coisas e seguimos caminhada de volta à nossa origem. Foi uma descida tranquila e agradável, percebemos o tempo mais fresco e menos abafado do que no começo da atividade, chegando já na parte de baixo, na lanchonete que fica ao lado da guarita, encontramos com o Bruno Negreiros, Daniele Hepner e Gabriel Lousada que haviam feito uma escalada até o topo da Agulhinha.

De volta ao estacionamento, enquanto aguardávamos os participantes que haviam ido ao banheiro, agradeci a participação de todos e expliquei um pouco do que era o Clube Outdoor e fiz a abordagem da doação solidária. Agora havia apenas 01 carro para 06 pessoas, o Felipe sugeriu que tentássemos apertar todos no carro para descermos todos juntos e assim o fizemos.