/abcdn.aventurebox.com/production/uf/563a1c10011ec/adventure/564c9c8db41ae/565484ada4556-2.jpg)
Alto Paraíso - Chapada dos Veadeiros
Parte I - Alto Paraíso Quatro amigos aventureiros no que foi, provavelmente, a melhor viagem de nossas vidas!
Waterfall 4 x 4Pense numa viagem improvável. Acredito que essa tenha sido a definição de Veadeiros pra mim. Até a ocasião tentei duas vezes ir, e nas duas vezes falhei. Mas, quer saber? Foi a melhor coisa as tentativas anteriores terem falhado! A experiência com essa galera foi incrível, extra-sensorial, linda!
Embarquei pra Brasília dia 07/11, de noite. Passei a noite com amigos queridíssimos e, no dia seguinte, encontrei Alex e Fafá na rodoviária, Jhon só foi no dia seguinte. Então, nossa viagem começou. Nós 3 pegamos juntos o ônibus pra Alto Paraíso. A empatia com Fafá foi enorme, eu já me senti querida!
Em Alto, fomos recebidos na rodoviária pelo guia Beto e sua esposa! Ambos gente finíssima!
Ficamos na Pousada Rubi Violeta. Quarto simples, porém aconchegante. Tudo o que precisávamos naquela noite. Comemos, depois relaxamos e desacansamos; o dia seguinte já seria com passeios!
Dia 1: Cachoeiras Almécegas e São Bento
Beto chegou às 9h. Já estavamos prontos, aguardando. Subimos o jipe e partimos rumo ao nosso destino pela GO - 239. No caminho, passamos por áreas lindas e animaizinhos lindões: araras canindé e siriemas! Beto sugeriu que fôssemos no teto do jipe, e não tardei a subir! Chegando na fazenda, estacionamos e partimos em direção à Cachoeira Almécegas 1. Trilha tranquila, de subida. Acho que andamos uns 20 minutinhos até lá.
Cachoeira Almécegas 1
Ficamos lá por mais de horas, curtindo a cachoeira só pra nós... Desbravamos cada cantinho, nadamos.. Foi incrível.
Depois, fomos até a parte alta da Almécegas 1, onde pudemos contemplar, além da queda d'água, a paisagem que descortinava...
Parte Alta da Cachoeira Almécegas 1
De lá, voltamos ao estacionamento onde deixamos o jipe e partimos pra Almécegas 2, uma trilha bem mais branda que a primeira, pra uma queda bem agradável, porém muito mais escorregadia e fria. Mesmo assim, nadamos e ficamos lá por um tempo. Depois, o Beto nos chamou pra seguir um pouco mais e ficarmos numa área mais tranquila e diferente da Almécegas 2. Lá, nos pintamos com urucum e curtimos a tarde.
Na volta, paramos no início da fazenda e fizemos uma trilha rápida e fácil até a Cachoeira São Bento. Um poção lindo, com águas escuras, onde, inclusive, são realizados alguns campeonatos de polo aquático.
Cachoeira de São Bento
Depois de curtir um tempinho ali, retornamos à Pousada, pra encontrar o Jhon, que tinha chegado na hora do almoço. Antes, fotos na estrada.
Dia 2: Jardim de Maytrea, Vale da Lua e Morada do Sol
Novamente, quando Beto chegou já aguardávamos bem ansiosos. Entramos no jipe e partimos, novamente, pela GO - 239. Nossa primeira parada foi no Jardim de Maytrea. Caraca, que lugar lindo! Uma área aberta com buritis, descortinando um visual incrível. Era pra parar e olhar, aplaudir e agradecer muito!
Jardim de Maytrea
Depois de ficarmos ali, embasbacados com tamanha beleza, continuamos nosso caminho e seguimos rumo ao Vale da Lua.
Chegando ao vale, tomamos uma cervejinha e seguimos pra trilha, bem molezinha. Lá, mais coisas lindas! O vale tinha sido um dos pontos que me estimularam a querer conhecer Veadeiros, e realmente era aquilo tudo que eu pensava mesmo...
Vale da Lua
Beto nos levou pra uma pequena travessia dentro das grutas do Vale, foi bem bacana! Deixamos as bolsas no ponto inicial e seguimos apenas nadando até a saída. Sentimos realmente a energia do lugar!
Vale da Lua
Depois de relaxarmos no Vale da Lua, voltamos ao jipe e partimos pra Morada do Sol.
Trilha leve, seguimos por cerca de 20 minutos até lá. E, vou falar uma coisa, como a tarde já caía, o visual tava absurdo! A cachoeira era tipo piscininha, calma... A água refletia tons muito lindos e os canyons enquadravam o por do Sol... Eu realmente quis chorar quando vi aquilo.
Morada do Sol
Ficamos lá bastante tempo, relaxando e curtindo as águas calmas e com temperatura super agradável, eu diria que é um paraisinho escondido... Aí, como a noite já estava se fazendo presente, fizemos a trilha de volta... Mas, antes, encontramos uma pedra bacana e sentamos todos lá, pra uma foto do grupo...
Na volta, paramos em São Jorge pra jantar. Depois demos uma passeadinha pelo comércio de lá. Retornando a Alto Paraíso, já na escuridão da noite, vimos os vários focos de incêndio. Uma tristeza muito grande nos rodeou nesse momento. Demos uma paradinha na Orquestra, uma área na rodovia que fica pertinho de um brejo. Recebe esse nome pelo coachar dos sapinhos... Porém, o que escutamos foi a agonia dos bichinhos tentando fugir das queimadas. Para amenizar nosso sentimento de tristeza e impotência diante da situação, vimos a brigada chegando para tentar controlar parte das chamas. E, na noite, pedimos à todas as estrelas cadentes que vimos que aquelas queimadas fossem controladas.
Dia 3: Catarata dos Couros
Como aconteceu nos dias anteriores, Beto chegou e já aguardávamos. Dessa vez, não seguimos pela GO - 239, mas pela GO - 118, sentido Brasília. Vou te falar, é chão até lá hein... Levamos 1 hora, talvez mais, até o início da trilha. Pequena parte na rodovia, e a maior parte em estrada de terra mal sinalizada e com muitas bifurcações.
Essa trilha julguei moderada, apesar de ser só descida. Até as primeiras quedas não demoramos muito tempo não. Mas, o joelho sofre nas descidas. Achamos que íamos parar ali, porém Beto nos disse que iríamos descer mais. Seguimos por mais alguns minutos e chegamos numa queda bem maior que a primeira, linda. Porém sem sombras, então sofri um pouco. Entrei, mas o Sol tava tão quente que não aguentei ficar muito tempo e procurei abrigo.
Catarata dos Couros - Queda 2
Aí, comemos os lanchinhos que levamos e seguimos até as demais quedas. De novo, mais descidas, até a terceira queda.
Catarata dos Couros - Queda 3
Chegamos num ponto em que era possível seguir nadando ou passando pelas pedras, porém bem na beirinha e meio 'pendurado'. Como eu sou mega desastrada, pedi que levassem minha câmera pelas pedras, deixei meus pertences pra trás e segui nadando.
Olha, não sei estimar quanto tempo passamos ali. Mas foi tão agradável... Conversamos, rimos, relaxamos... E aquela parte ali era praticamente só nossa... Poucas eram as pessoas que desciam além da queda sem sombras.
Do ponto em que estávamos foi possível ver o conjunto de quedas e perceber a imensidão da Catarata dos Couros...
Catarata dos Couros
Depois de lá, seguimos para Alto Paraíso, onde a lotação nos esperava para irmos até Cavalcante, onde continuou a nossa viagem!
Em Alto, junto ao nosso carinho pelas experiências, ficaram muitas histórias, lembranças... Muita gente boa e lugares lindos!
Gratidão.
Se Deus quiser, em Março estarei lá!!! e de lá para o Jalapão :)
Aceito sugestão de pousada...
Carlos, em Alto fiquei na Pousada Rubi Violeta, do Claudiomar! Ambiente super agradável, café da manhã bem bacana... E o pessoal que trabalha lá é gente finíssima!!
Tem pousada, digamos assim, recomendada para quem vai sozinho? Ou eles montem equipes de guias lá? É legal fazer essas trilhas estando enturmados :)
Demais!
Acho que a boa é procurar hostel, então Carlos. Já fomos com guia certo, mas acredito que por lá consiga entrar em algum grupo!
Hostel seria muito bom... mas não achei ainda... mas parece haver umas pousadas bem animadas rsss
Top de + !!