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Danielle Hepner 27/04/2019 19:10
    Pedra Riscada

    Pedra Riscada

    Linda trilha localizada em Lumiar, distrito de Nova Friburgo, com vista para a serra local e para o mar

    Hiking Montanhismo

    A Pedra Riscada é um monumento natural incrível que fica situada no distrito de Lumiar, na região de Nova Friburgo, e possui 1425m de altitude. Recebe esse nome devido às ranhuras presentes na sua superfície rochosa.

    Nosso feriado santo foi pelos arredores de Friburgo: Lumiar e São Pedro da Serra. Um região abençoada, cheia de lindas cachoeiras e montanhas. Um verdadeiro paraíso pra quem ama ecoturismo.

    No sábado acordamos tarde, mas ainda assim resolvemos fazer a trilha. Fomos de carro pelo rodovia RJ-142, que sai de Lumiar em direção a Casemiro de Abreu.

    Nesta rodovia há uma propriedade particular onde é acessada a trilha. Na verdade, é um cado difícil achar a entrada dela. Tem mato alto e realmente o caminho não é claro. Porém, desta propriedade, seguindo a estradinha de pedras, a entrada fica à direita, bem onde acabam as pedrinhas. Há uma fita vermelha amarrada num galho para ajudar na sinalização. Daí, só seguir os caminhos marcados ou prestar atenção fitas/sacos amarrados.

    Caminho de pedrinhas do início da trilha e, ao fundo, a Pedra Riscada

    A primeira parte é uma subida bem leve por um caminho de pedras com muito Sol na cabeça. Andamos poucos minutos até chegar numa parte de mata fechada, indicada por um saco amarrado num galho, que é realmente onde começa a trilha.

    Esse "novo" caminho é bem diferente do inicial, vamos andando por um matagal bem fechado e ruim de passar, seguindo nele por cerca de 5/10min até que a trilha abre mais.

    Daí, assim que vira um caminho mais aberto, porém ainda dentro de mata bem fechada, passamos por uma pequena cachoeira onde é possível se refrescar, mas não é confiável para beber. Vale dizer que esse é o único ponto com água no caminho todo.

    Desse trecho em diante serão mais ou menos 3km de subida leve, meio que em zigue zague (e sempre bem marcado ou indicado por fitas/sacos amarrados)

    Até que, depois disso, começa uma subida bem mais íngreme até o primeiro trecho onde há o auxílio de corda. É um pedaço curto, que além da corda tem bastante galho e pedras para se apoiar. A partir daí a trilha passa a ser bem mais chatinha.

    Vencido esse primeiro trecho de corda, continuamos pela subida bastante íngreme até uma parte ganchos presos na rocha, como uma grande escada, que nos leva a mais um trecho com cordas e correntes. Esse pedaço é bem tranquilo, apesar se ser vertical. Na verdade, o trecho que se segue é o pior por ser uma área úmida, escorregadia e bastante exposta. Nesse ponto, as cordas e apoios se fazem bastante necessários.

    Chegamos, então, a mais um trecho de subida íngreme até uma escada de madeira em mais uma parede de pedra. Tal escada leva a outro trecho bastante exposto: dois ganchos fixos que dão acesso à corda que leva ao "falso cume".

    Deste ponto é possível ter uma vista incrível, inclusive para o mar! Identificamos as lagoas de São Pedro da Aldeia.

    Paramos ali achando que já era a Pedra Riscada, mas, ao sentarmos para comer, verificamos o GPS e percebemos que a trilha continuava mais adiante, e aí seguimos esse restinho de caminho.

    Panorâmica da vista do "falso cume"

    Por sinal, esse "falso cume" vale bastante a pena. Tem uma vista muito bacana ali, pra uma pedra que lembrava bastante a forma de um rinoceronte.

    Falso cume e o "rinoceronte" no fundo

    Para seguir em frente, há uma descida em mais um paredão vertical através de corda. Trecho bastante úmido e escorregadio. Depois disso, só alegria!

    Basta caminhar mais um cadinho e pronto, o platô de pedra se abre pra uma vista espetacular. Aí sim a trilha acaba e encontramos o cume da Pedra Riscada. Ficamos lá em cima por quase 2h. Éramos os únicos naquela imensidão.

    Cume da Pedra Riscada e a vista para Lumiar

    Na volta, seguimos o mesmo caminho da ida. Todos os trechos de corda, paredes de pedra...

    Mas, a cerejinha do bolo foi que, já próximos do final, encontramos um acesso diferente para a cachoeira que comentei lá do início. Rodrigo já estava procurando um caminho pra irmos até lá quando, encontrando uma parte que parecia trilha, escutou um chocalho e olhou pro chão. Tinha uma bela cobra um pouco mais a frente já toda armada pra dar o bote. Desistimos de ir por ali e seguimos o percurso normal mesmo até reencontramos o caminho de pedras e terminarmos a trilha.

    Fim da trilha!

    Nosso tempo total foi de 6h9min, contando a trilha e o tanto que ficamos lá em cima.

    O tracklog tá disponível, mas acho que ele ficou meio doido enquanto gravava e fez algo mais parecido com a arte de uma criança de 2 anos que o caminho percorrido hahaha

    É isso! Mais uma pra conta! ♡

    Danielle Hepner
    Danielle Hepner

    Publicado em 27/04/2019 19:10

    Realizada em 20/04/2019

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    1 Comentários
    Talii Nasi Safaris LTD 31/03/2020 11:07

    Let us plan for trekking to mt kilimanjaro november 2020

    Danielle Hepner

    Danielle Hepner

    Rio de Janeiro - RJ

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    nerd! professora de matemática apaixonada por montanhas, viagens, doguinhos e ukulele.

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