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Edson Maia 23/03/2020 15:05 com 1 participante
    Cicloturismo: Bariloche x Puerto Varas

    Cicloturismo: Bariloche x Puerto Varas

    Quarto episódio da série de relatos da expedição Ciclotrekking - Pra lá do Fim do Mundo. Uma trip de bike até o extremo sul da Patagônia.

    Cicloviagem Acampamento Longa Distância

    Sexta-feira, dia 8 de novembro do ano da graça de 2019.

    Depois da função que foi embarcar a bicicleta no ônibus em Buenos Aires e após 20 horas de estrada, finalmente desembarcava em Bariloche.

    Aguardei pacientemente todos os passageiros do ônibus pegarem as suas bagagens para poder pegar todas as tralhas e a caixa da bicicleta. Era mais de meio-dia, tinha sol e um pouco de calor.

    Esperei diminuir um pouco a movimentação de gente ao redor e então comecei a operação de montagem da bicicleta com muita atenção e cuidado para não esquecer nada e nem ser surpreendido posteriormente, por algum erro ou descuido na montagem dos bagageiros e alforjes.

    Após revisar a bicicleta montada, peguei meu celular para verificar no Maps.me a melhor rota para chegar até a casa do Sr. Miguel, meu anfitrião warmshower, com quem eu tinha feito contato prévio e combinado minha chegada e estadia.

    Estava um pouco cansado de ter ficado tanto tempo sentado na poltrona do bus e por isso, resolvi pedalar lentamente até o meu destino final, aproveitando também para durante o caminho, já ir conhecendo um pouco da cidade.

    A ansiedade, confesso, era grande. Tinha feito planos detalhados para realizar alguns trekkings no Parque Nacional Nahuel Huapi. Pelo menos duas travessias e também outro plano, mais ousado e mirabolante para uma travessia de sete dias.

    Ao chegar à casa do Sr. Miguel, fui muito bem recebido e surpreendido com o local de hospedagem. Minhas acomodações eram nada menos do que uma kitnet completíssima e com uma decoração temática que me fez cair os pés dos pedais. Uma coleção de bicicletas de corrida e um belo mapa da Carretera Austral, tudo cuidadosamente pendurado nas paredes. Que lugar! Uau!

    No dia seguinte, levantei cedo e fui direto até a sede do Clube Andino de Bariloche com a intenção de coletar informações sobre os senderos do parque e também fazer o meu registro para realizar a primeira travessia da minha aventura.

    Para meu espanto, o clube estava fechado. Em pleno sábado! Fiquei com um sentimento que misturava perplexidade com revolta. Afinal, como pode um lugar que de certa forma está ligado ao turismo estar com as portas fechadas num sábado pela manhã?

    Não adiantava ficar chorando sobre o whisky derramado, quero dizer, o leite... Tratei de me recompor emocionalmente e sem perder tempo, fui dar um rolê pelo centro da cidade e fazer a segunda coisa mais importante para um cicloviajante: comer!

    Circulando pelo centro, encontrei uma praça movimentada e lá, com todos os meus sentidos em alerta, senti um cheiro interessante, e como bem sabemos, onde há fumaça, tem churrasco. Ou melhor, fogo!

    O aroma sedutor me conduziu para uma banquinha com uma churrasqueira onde, um senhor preparava na chapa com a habilidade de um verdadeiro chef, choripans, churrascos e hamburguesas, lanches típicos na Argentina. Tratei logo de ficar por ali mesmo e saborear um choripan completão. Maravilha!

    Após matar a fome, e dar uma rápida circulada pela área central da cidade rumei para casa, pois queria trocar uma ideia com meu anfitrião e decidir o que fazer.

    Conversando com o Sr. Miguel, em sue atelier de bicicletas artesanais, combinamos de dar um pedal no final da tarde para conhecer mais da região e também decidi que no dia seguinte, eu iria até Colonia Suiza, na esperança de encontrar alguém que pudesse me ajudar com a questão de realizar algum trekking.

    Saímos pra dar nosso pedal, num circuito de treino do Sr. Miguel, que do alto dos seus sessenta e poucos anos, esbanja energia para pedalar e entusiasmo para falar do mundo das bicicletas. Rodando no asfalto e depois tomando um estradão de terra, fomos direto para um ladeirão monstro, onde fiquei comendo poeira tentando em vão acompanhar o ritmo de subida do meu anfitrião! kkkk

    No domingo cedinho, peguei a magrela e fui até a Colonia Suiza, para procurar alguém para me dar uma luz e num golpe de sorte, na mesma hora que eu chegava pedalando no local onde inicia uma das trilhas, um grupo de pessoas estava reunido para iniciar uma caminhada. Fui logo falar com o guia que para minha surpresa, era membro do Clube Andino de Bariloche.

    Numa rápida conversa, o guia jogou um balde de água fria, ou seria melhor dizer, neve, nas minhas pretensões de fazer a travessia Colonia Suiza x Pampa Linda.

    A informação era de que na primavera os cerros estavam todos com muita neve e que é praticamente impossível, pelos riscos de acidentes, tentar fazer uma travessia nessa época. Ele disse ainda que a época ideal é entre janeiro e início de março. Naquele momento apenas as trilhas de acesso até os refúgios estavam habilitadas para trekking. Resumindo: eu estava lascado!

    Agradeci ao guia pela gentileza em me ajudar, coloquei meu rabo entre as pernas, montei na bicicleta e fui dar um giro para absorver e pensar no que eu faria a partir da informação que recebi.

    A região de Colonia Suiza é de uma beleza que arrebata e a tranquilidade do lugar e apaixonante. Ao contrário do centro de Bariloche, sempre movimentado, ali o lago, o ar de interior, as montanhas e a arquitetura típica que dá o nome ao lugar, são um convite à contemplação e ao ócio. Que lugar!

    Aproveitando toda aquela beleza e o clima agradável, fui até a beira do lago, procurar um bom lugar para sentar. Acompanhado de minha térmica de café com leite (vida loka total), sentei confortavelmente na areia diante do lago e tendo ao fundo uma cordilheira nevada, me pus a pensar no que eu deveria fazer dali para frente.

    Decidi então que não poderia mais ficar em Bariloche, pois o grande objetivo para estar ali naquele momento estava inviabilizado pela neve. O negócio então seria ir em frente, e já no dia seguinte, tomar o rumo da Ruta dos Sete Lagos, que inicia em Villa La Angustura e vai até San Martín de Los Andes.

    Regressei para casa, precisava organizar as coisas e também para aguardar uma família de ciclistas franceses que, segundo o Sr. Miguel, estavam a caminho e provavelmente chegariam na tarde. Mal sabia eu, naquele momento que tal família, um mês mais tarde, se tornaria minha primeira companhia de pedal no Chile.

    Passava das 20 horas quando avistei uma movimentação no portão da rua. Era a trupe dos franceses! Richard, Nathalie (pai e mãe) e a dupla frenética, Martin e Lucas, de cinco e quatro anos, que tinham iniciado a sua viagem de bicicleta no Equador e tinham como destino final Ushuaia, na Argentina.

    Conversamos um pouco a respeito dos rumos que queríamos tomar, e trocamos contatos para quem no futuro próximo nos encontrarmos no caminho, pois dali para frente, nós todos seguiríamos praticamente na mesma direção.

    Ainda durante a conversa, ao comentar de meu plano de fazer a Ruta dos Sete Lagos, Nathalie e Richard me advertiram de que havia um grande problema sanitário e com isso, estava proibida a permanência e acampamento na maioria dos lagos da região. Tratava-se de uma epidemia de Hantavírus nos ratos que se multiplicaram em grande número nos últimos tempos. Era rato morto e infectado por tudo que era lado. Um perigo real que não deveria ser subestimado.

    Novamente, em menos de dois dias, lá estava eu mudando meus planos para poder seguir a viagem. Assim, fiquei decidido em antecipar minha entrada no Chile, bem no meio daquele período onde o pau estava quebrando nas ruas por conta das manifestações populares.

    No dia seguinte levantei cedo, tomei meu café e enquanto fazia uma verificação final na bicicleta e bagagem, me despedia dos meus novos amigos. Era chegada a hora de rumar para Villa La Angustura e de lá ao Chile.

    O dia estava lindo e perfeito para pedalar, quase não tinha vento e a temperatura agradável.

    O plano de voo era seguir pela Ruta 40 e quando chegasse lá pela metade do caminho, com a ajuda do app IOverlander, encontrar um lugar bacana para acampar nas margens do Lago Nahuel Huapi e somente no dia seguinte chegar em Villa La Angustura.

    A estrada estava tranquila, poucos carros e transporte pesado. Segui propositalmente num ritmo bastante lento, para apreciar aqueles momentos ao máximo. A paisagem, a temperatura, o vento e os sons da bicicleta em movimento, proporcionavam uma torrente de sensações. Nesses momentos o sentimento de liberdade é tremendo.

    No início da tarde já estava próximo do lago e ao pesquisar no mapa, encontrei uma informação interessante sobre um local discreto para camping selvagem próximo da estrada. Toquei alguns quilômetros e ao chegar, fui surpreendido.

    Olhando da estrada, era impossível imaginar alguma coisa. Tudo que se via era árvores, mato e o lago num nível mais baixo. Mas ao parar e olhar com atenção, dava para ver uma pequena abertura na vegetação que conduzia para uma pequena trilha em desnível, e ao descer o barranco e chegar ao nível do lago, um lugar de acampamento incrível se descortinava. Na hora, a sensação foi semelhante a acertar na loteria! Uma clareira limpíssima, círculos de pedras para fazer fogo, as margens do lago Nahuel Huapi e ao fundo, uma vista que prometia ao cair da tarde um o pôr do sol alucinante.

    Montei minha barraca, na sombra de uma árvore, fiz um lanche e aproveitando o calorzinho tímido que fazia, fui tomar um banho no lago que estava gelado.

    Depois, ao cair da tarde, que é bem tarde por aquelas bandas na primavera e verão, fui assistir ao pôr do sol para terminar assim, de maneira incrível o primeiro dia de pedal efetivo e acampamento na Patagônia.

    A noite foi muito tranquila. Sem vento e o silêncio, quase absoluto, era quebrado apenas pelos sons das marolas no lago e o ruído de alguns insetos noturnos.

    Acordei cedo, com os primeiros raios de sol. Fiquei um bom tempo dentro da barraca, pensando na vida, divagando em mil pensamentos e é claro, no caminho que esperava para ser percorrido até Villa La Angostura.

    Tomei meu café, desfiz o acampamento, montei toda a bagagem dentro dos alforjes e os alforjes na bicicleta. Uma rotina com a qual eu já estava bem familiarizado após as pedalar de Rio Grande até Colonia del Sacramento.

    Este dia, a beleza cênica do caminho pela Ruta 40 até Villa La Angostura era algo de deixar qualquer um de queixo caído. O lago sempre do lado esquerdo e as montanhas do lado direito, a cada curva ou subida, mudavam o cenário, e deixavam a dúvida de qual lugar era mais bonito. Foi demais!

    Cheguei a Villa La Angustura próximo do meio-dia, o pedal tinha sido moleza. Parei um pouco num ponto de ônibus junto das margens da estrada para tomar uma água e pesquisar um camping para ficar ali e também um bom mercado pois precisava comprar alimentos.

    Lembro que naquele mesmo dia, entrei em contato com um anfitrião warmshowers local, mas o mesmo, me informou que não poderia me receber pois já tinha se comprometido com uma ciclista brasileira de nome Rosângela. Na hora brinquei comigo mesmo dizendo: “que sacanagem é essa? Quem é essa Rosângela que tá fazendo concorrência e zicando minha hospedagem?!” kkk... A resposta viria mais tarde, lá no Chile, num dia chuvoso e de frio de lascar lá nas bandas da Ruta 7. Mas isso fica para o próximo episódio.

    Encontrei um camping muito bem comentado no IOverlander e com um supermercado ao lado. Que maravilha! Fui direto para lá. Queria tomar uma ducha e lavar algumas roupas, e no final das contas, fiquei dois dias por ali.

    O dia de entrar no Chile, finalmente chegara. Acordei cedo, o dia estava lindo. Focado na missão, fiz mecanicamente meu café, desmontei o acampamento, organizei os alforjes e carreguei tudo na bicicleta.

    Eu estava um pouco ansioso para chegar ao Paso Cardenal Antonio Samoré, e do alto de seus mais de 1300 metros de altura, cruzar a fronteira com o Chile.

    No dia anterior, conversando com um ciclista argentino que conhecia bem a região, fiquei sabendo que ainda poderia ter um pouco de neve no alto do passo e que eu deveria estar atento para o clima e os ventos, que dependendo da combinação, poderiam fazer com que a temperatura despencasse subitamente.

    Por volta das 9 horas da manhã já estava na estrada, pedalando e apreciando o caminho sinuoso e belo.

    Seguia num ritmo moderado. Sabia que mais cedo ou mais tarde, encontraria com a subida, e queria encarar o desafio descansado e com tranquilidade. Devagar e sempre!

    Por conta das manifestações no Chile, o movimento na estrada em direção da fronteira era muito fraco. A estrada era minha!

    Na medida em que ganhava altitude, comecei a avistar alguns pontos de neve nos bosques ao lado da rodovia. Para meu alívio, tanto a estrada como os acostamentos estavam livres e secos.

    Depois de algumas horas de pedal, com um esforço moderado, finalmente avistava o alto do passo de fronteira e ao chegar ao ponto mais alto, fiz uma clássica parada para registro fotográfico, comer, descansar e colocar uma jaqueta. Era início de tarde, e naquele ponto já fazia frio e o vento soprava fraco. Havia ainda uma previsão de chuva para a tarde, do lado chileno, que ao contrário do argentino, estava bem nublado e com cara de poucos amigos.

    Ao iniciar a descida até a aduana chilena, distante mais de 20 km, fui recepcionado com um vento geladíssimo e contrário. Foi uma descida rápida e congelante.

    Tanto na aduana argentina como na chilena, com baixíssimo movimento, a tramitação de entrada e saída se deram de maneira bastante fácil e sem nenhum tipo de demora.

    Agora, oficialmente no Chile, era momento de decidir onde ficar, e com a previsão de chuva, preferi ir para um camping pago ao invés de acampar selvagem, pois não sabia exatamente quanto tempo duraria a chuva que estava a caminho.

    Mais uma vez, consultei minha bola de cristal, o IOverlander, e descobri um camping bem próximo da aduana. Algo por volta de 5 km de onde eu estava.

    Era uma pousada, restaurante e camping, tudo numa fazenda. Gado, cavalos e uma cachorrada amistosa me deram boas vindas. Demorei um pouco para encontrar alguém que me atendesse, mas logo apareceu um rapaz e pude então, montar meu circo, tomar uma ducha e jantar antes da chuva.

    Por volta das 21 horas, ainda com alguma claridade, outro ciclista chegou ao camping. Um argentino que estava regressando para Bariloche, de onde em dois dias deveria pegar seu voo para sua cidade. Um cronograma apertado, mas bem possível de ser cumprido.

    Com a escuridão, veio também a chuva. E que chuva! Bateu água a noite toda e o dia seguinte inteiro, sem parar.

    Na manhã seguinte, o ciclista argentino desmontando seu acampamento debaixo de chuva, era uma cena digna de dar dó. Foi nesse instante que me lembrei de como eu tinha feito a escolha certa em não planejar uma viagem com prazo curto ou depender de avião com passagem comprada. Poderia me dar ao luxo de ficar ali acampado até o clima melhorar. E foi exatamente isto que fiz.

    Depois de passar quase dois dias preso na barraca por conta da chuva, o dia finalmente amanhecia com tempo bom, para os padrões climáticos do lado chileno.

    Esperei o vento e o sol secarem a barraca enquanto tomava café e guardava os demais equipamentos nos alforjes. Tinha por meta neste dia chegar a Entre Lago, distante 45 km aproximadamente.

    O caminho, com um relevo bem mais tranquilo do que no pedal anterior, era praticamente plano, tendo algumas subidas só no final. Por boa parte do caminho, a estrada seguia margeando próxima ao belo Lago Puyehue.

    Ao chegar na pequena cidade de Entre Lagos, tratei logo de acessar a internet para saber qual seria a previsão do tempo para os próximos dias e dar um alô para a galera que estava acompanhando minha localização através de minha página do rastreador SPOT Gen3. Depois disto, segui para um camping próximo onde fui muito bem acolhido pelo dono, que gentilmente me ofereceu a área coberta onde guardava seu carro para eu montar minha barraca, pois mais uma vez, a previsão era de muita chuva durante a noite e o dia seguinte.

    O clima chuvoso estava deixando as coisas um tanto complicas. No lado chileno na Patagônia, a chuva passaria a ser uma companheira bastante fiel e inoportuna durante a minha passagem por lá.

    Segui em frente para a região dos Vulcões Osorno e Calbuco, tendo como destino de pouso o balneário de Ensenada, localizado às margens do Lago Llanquihue e de onde é possível apreciar uma vista alucinante do gigante Vulcão Osorno.

    Neste mesmo dia, o clima bom me presenteou com um belo final de tarde na praia do Lago Llanquihue, onde fiquei apreciando a paisagem e o belo cair da tarde de temperatura não muito baixa.

    Foi um momento de reflexão onde eu percebi que já tinha “descolado” da rotina da vida normal e estava descobrindo uma nova rotina, completamente diferente. Estava começando a me descobrir como um nômade e tendo a preocupação focada quase exclusivamente no momento presente. Se antes eu conduzia minha rotina organizada de maneira semanal, agora a coisa se resumia num ciclo de 24 horas: Acordar, comer, pedalar, curtir o dia, procurar um lugar para pernoitar e saber as condições de clima e relevo para as próximas 24 horas.

    Estava também sob os efeitos de grande euforia e ansiedade naquele momento ali no lago, pois no dia seguinte, seguiria para Puerto Varas. A “antessala” da tão sonhada Carretera Austral, que muito próxima, tem seu quilometro zero em Puerto Montt, distante apenas 15 km.

    Segui para a cidade. A preocupação com a questão das manifestações sociais que estavam acontecendo em todo o território chileno, me deixara em estado de alerta. Além desta questão de segurança, precisava reparar a roda traseira da bicicleta que tinha rompido um raio novamente e completar o meu estoque de alimentos para quando saísse de Puerto Varas, não tivesse nenhuma questão pendente para resolver em Puerto Montt, onde eu sabia, os distúrbios sociais eram quase que diários.

    Para minha sorte, entrei em Puerto Varas sem observar nenhuma cena de protestos ou violência. Queria apenas chegar logo em um hostel bom, bonito e barato, para organizar minhas coisas e descansar para seguir viagem. Passar liso, pois como diz um antigo provérbio da ordem dos Jedis Tupinambás: “Um cicloviajero na estrada não quer treta com nobody”.

    Cobertura Online

    A expedição Ciclotrekking já está terminada, mas é possível acessando nossa página da Cobertura Online do Portal TrekkingRS, para escutar todos os nossos podcasts e saber ainda mais de tudo que rolou na trip.

    Edson Maia
    Edson Maia

    Publicado em 23/03/2020 15:05

    Realizada de 08/11/2019 até 20/11/2019

    1 Participante

    Ciclotrekking

    Visualizações

    4389

    6 Comentários
    Fabio Fliess 23/03/2020 17:31

    Irado o relato bro. Viajei no acampamento do lado do lago. Surreal...

    Ana Retore 23/03/2020 22:22

    Edson, que relato e que rolê massa!

    Peter Tofte 24/03/2020 16:15

    Pena que não pode fazer a travessia Colonia Suiza - Pampa Linda, que é muito bonita. De fato na primavera ainda tem muita neve nas partes altas. Uma vez sequer consegui subir até o refúgio Italia (ou Laguna Negra), devido a neve. Boa sorte na sua empreitada rumo sul. Inclua Aysén - Chile (Carretera Autral)!

    Edson Maia 25/03/2020 13:03

    Salve rapaziada! Atualizei o post com um vídeo do acampamento épico! hahaha Peter, já regressei ao Brasil, mas passei pela região de Aysén e no próximo relato, vou contar tudo que rolou. Abração!!!

    Damião Santana 21/08/2020 01:26

    Edson, tenho em mente realizar uma viagem com exatamente este seu mix, ciclo+trekking. Estou nos preparativos, esperando este "novo normal' se estabelecer para pegar a estrada. Bacana tua cobertura.

    Edson Maia 11/02/2021 08:46

    Olá Damião! Perdão não ter respondido antes. Manda ver no teu plano pois essa combinação de cicloturismo e trekking rola muito bem! Obrigado por comentar! Abraço!

    Edson Maia

    Edson Maia

    Imbituba - SC

    Rox
    2001

    Um pouco cigarra. Um pouco formiga. Não necessariamente nesta ordem. Instagram: @ciclotrekking

    Mapa de Aventuras
    www.trekkingrs.com/ciclotrekking


    Mínimo Impacto
    Manifesto
    Rox

    Peter Tofte, Bruno Negreiros e mais 441 pessoas apoiam o manifesto.