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Lendas de São Bento de Sapucaí

  • Lenda da Mãe de Ouro

Lenda do tempo das bandeiras de mineração, segundo a qual, uma moça muito bonita, vestida de branco, morava nas grotas e vigiava as minas de ouro. Perseguia os homens, seduzindo-os e levando-os para o fundo de uma lagoa. Ou então se formava uma bola de fogo que cortava os ares, do pico da Pedra do Baú, em direção às outras pedras.

  • Lenda dos 3 irmãos

Diz à lenda que três irmãos moravam no alto da Serra da Mantiqueira, em uma choupana muito pobre, vivendo de caça e dos alimentos que lhes forneciam as matas. O mais velho chamava-se BARÃO e a irmã mais nova, de rara beleza, SILVANÉ. A outra feia e gorda era a ANA CHATA, muito recatada e religiosa, ao contrário de Silvané, descrente e vaidosa. Monte Barão apaixonou-se por Silvané e quando a abraçou e a beijou, ambos se transformaram em pedras. Ana Chata que os observava de longe também virou pedra redonda e baixa, conforme seu corpo. Monte Barão é a Pedra do Baú; Silvané, a pedrinha, a ele unida desde aquele abraço. Um pouco mais afastada está a Ana Chata.

  • Reino do Rei Beijaúme

Dizem os antigos que um espírito vivia rondando a Pedra do Baú e não deixava ninguém se aproximar dela. Um dia apareceu um homem entendido do assunto que livrou a população daquela criatura, colocando-a numa gruta que existe bem no centro da pedra Grande. Ela continua lá, vigiando um enorme tesouro. Até hoje, ninguém conseguiu chegar até o fim dessa gruta.....

  • Procissão das Almas

Contam os mais antigos que em certas épocas do ano o povo acordava altas horas da noite com o som de passos apressados na calçada e cânticos religiosos. Os mais corajosos abriam uma fresta na janela para espiar o que estava acontecendo lá fora e viam inúmeras velas acesas seguindo sozinhas, como que levadas por pessoas em fila indiana. Ouviam todos os sons mas não viam nenhum ser vivente. Era a procissão das almas que se iniciava no cemitério, descia o morro em direção à matriz e daí seguia rumo à igreja do Rosário, de lá subindo até o cemitério novamente, onde tudo terminava e nada mais ouvia a não ser o canto dos galos e o pio da coruja...

  • Lenda da Cachoeira dos Amores

Banhava-se nas águas entre as matas da Mantiqueira, uma donzela muito bonita. Pele branca como neve, olhos que refletiam o azul do céu e cabelos cor de ouro. Ninguém sabia como ela chegara ali, mas só que dispertara de um sono profundo.

Morava numa cabana, alimentava-se de frutas e mel. Tinha medo de se afastar dali. Um dia percebeu que alguém se aproximava, um cavaleiro de pele queimada pelo sol, olhos negros, cabelos longos e pretos caindo sob um chapelão de abas largas.

Desceu do cavalo e foi saciar sua sede e nem viu a bela moça que se aproximou dele. Ele e ela se entreolharam. Ela pegou suas mãos e cantou pra ele em sua cabana. Ele adormeceu. Quando despertou ela acariciava seus cabelos, e ela o chamou de RUBALÁ, e ele a chamou de CABELO DE SOL.

Viveram muito felizes, até uma noite em que as águas do rio de avolumaram e transbordou, levando tudo que encontrava, inclusive RUBALÁ. Cabelo de sol tentou segura-lo, mas não conseguiu.

Ela chorou tanto e por tanto tempo que suas lágrimas cavaram profundos sulcos naquelas pedras. Numa noite de nevoeiro ela desapareceu, ficando apenas suas lágrimas rolando pelas pedras. Os soluços misturados com as lágrimas dela formaram a cachoeira que desce barulhenta. Desde então, todos passaram a chamá-la de Cachoeira dos Amores, onde a alma dos dois vive nas suas águas.

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