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Pedra de Itaipava – 15.03.2020
Quando tenho algum compromisso que limita meus horários acabo optando por treinar subindo a Pedra de Itaipava, em função da proximidade com a minha casa. Acabou sendo o caso nesse dia. Na véspera, chamei um amigo de trilhas de longa data - o Gilmar – que topou me encontrar em Itaipava.
Apesar de ser uma montanha baixa (1360m) com uma trilha curta, com menos de 2,5kms (trecho de ida), ela oferece um desnível razoável, de aproximadamente 520m. É uma trilha classificada como leve superior.
Não é difícil identificar essa montanha, pois é a maior elevação relevante na região de Itaipava. É possível visualizar suas encostas rochosas e sua crista passando pela Estrada BR-040 em direção a Juiz de Fora ou cortando Itaipava pela Estrada União e Indústria.
Para quem não conhece, para chegar ao início da trilha é preciso entrar na Estrada do Ribeirão (primeira entrada a direita depois de passar pelo Castelo de Itaipava, sentido Petrópolis). Depois disso, subir sempre até chegar ao final da rua B, onde existe uma bonita casa com um muro de pedras. Deixe o carro ali, sem atrapalhar os moradores. Assim fizemos, e colocamos as mochilas nas costas as 7h50.
Crista da Pedra de Itaipava em um dia de sol
A trilha começa seguindo em frente, como continuidade natural da estrada. Dependendo da época, uma característica da parte inicial dessa trilha é ter bastante mato, capim cortante e até espinhos. Por isso recomendo aos neófitos que usem camisa de manga comprida e calça.
Mesmo com mato alto, a calha da trilha é bem visível. Logo na primeira curva, atualmente existe uma confusão de caminhos. A trilha original tende para a esquerda, atravessando um capinzal e subindo por um barranco até chegar em um aceiro. Recentemente, por conta da captação de água pelos moradores, foi aberto outro caminho, bastante inclinado, mas bem limpo. Dessa vez, optei por seguir esse caminho novo.
Chegando no aceiro, seguimos para a direita até encontrar uma laje de pedras, que deve ser vencida com mais cuidado se estiver molhada, o que era o caso. A previsão do tempo não indicava chuva para o dia, mas o tempo amanheceu bem feio e com a umidade lá no teto. A vantagem era não caminhar debaixo do sol, já que essa trilha é totalmente a céu aberto.Encontramos com dois rapazes descendo, e que haviam passado a noite no cume. Esse trecho até o primeiro “cume” é o mais puxado do dia, mas subimos sem paradas e em cerca de meia hora chegamos ao início da bonita crista que leva até o cume principal. O visual dessa crista é lindo, com as grandes montanhas da Serra das Araras, como a Maria Comprida, completando o quadro.
Embora o início da crista marque a metade do caminho, o desnível desse trecho até o cume não é tão acentuado. Tomamos apenas um gole de água e seguimos adiante. Vencemos rapidamente o trecho plano da crista e logo começamos a subir novamente. Infelizmente, o tempo foi fechando e quando chegamos no pequeno trecho de mata, já estávamos envoltos pelas nuvens.
Após essa matinha, caminhamos pouco mais de 5 minutos por um trecho com muito capim e que pode confundir um pouco. As 8h50 estávamos no cume, infelizmente com zero de visual. Fizemos um lanche, bebemos mais um pouco de água, tiramos a tradicional foto de cume e as 09h10 iniciamos a descida, que foi feita sem maiores dificuldades. As 10h estávamos de volta no carro, finalizando mais uma trilha.
Coisa boa seu privilegiado! Ter uma montanha no quintal de casa!
Valeu Peter. Não tenho como reclamar. Rs
Que sensacional irmão, ansioso pra embarcar nesse rolê.
Assim que acabar essa pandemia doida, vamos combinar.
Amanhã estou lá...
Show Luciano. Boa trilha!!!!
Fala Fabio, fui lá sim, gostei muito, q visual....de lá ainda fui no Bonet. Abraço
Show Luciano. O visual de lá é bonito mesmo! Com tempo aberto, dá para ver muitas montanhas da cidade. Abraços.