Toro toro também é o nome de uma cidade com 600 habitantes, onde estão concetrados hoteis, hosteis e restaurantes. A maioria é bem simples, pois o lugar fica bem isolado e não possui acesso, por exemplo, a internet.

São seis trilhas básicas, com duração de três a cinnco horas cada uma. Pra fazer as trilhas, é obrigatório ser acompanhado por um guia. Todos os guias são moradores locais capacitados e não cobram caro, sendo possível dividir os custos com outras cinco pessoas (o que vai dar menos de R$ 20, por pessoa, por trilha).

Nos três dias que fiquei no parque, foi possível fazer quatro trilhas. No primeiro dia, cheguei tarde na cidade e só deu para caminhar pelo povoado. No outro dia, fiz, junto com outros cinco estrangeiros, os circuitos "El Vergel" e "Cerro Wallys". Percorremos, primeiro, a parte de cima do cânion, para depois descer por suas paredes até o rio Toro-toro.

Além das belezas do próprio cânion Toro Toro e a cachoeira de Vergel, percorre-se alguns sítios arqueológicos onde foram encontradas algumas das maiores pegadas de dinossauros da América do Sul.

No segundo dia, nos afastamos 20km do povoado até a Ciudad de Itas, onde estão diversas cavernas que foram habitadas pelos primeiros moradores da região.

Também exploramos a caverna Umalajanta. O circuito é incrível, sendo necessário se esgueirar por alguns buracos onde mal cabem o corpo de uma pessoa.