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Junior Baggio 05/03/2019 14:42 com 1 participante
    Travessia Petrô-Terê

    Travessia Petrô-Terê

    De volta ao montanhismo

    Trekking Montanhismo

    Vontade de montanha

    No nosso clube ViaVertical a gente tinha uma pira por encarar os 10 maiores picos do Brasil. Para começar escolhemos o terceiro maior, o Pico da Bandeira no Caparaó e logo partimos para o estudo de rotas, acessos, distâncias... Único e último detalhe ao qual não nos atinamos era a necessidade de reserva para entrar no Parque e, quando fomos bilhetar o ingresso para a as datas que queríamos, já não havia mais disponibilidade de vaga... só para dali a dois meses!

    Como só tínhamos aquela janela de tempo, entre os dias 11 e 17 de julho de 2017, abortamos momentaneamente o projeto dos 10+ do Brasil. Fizemos uma mudança de rota e escolhemos outro clássico: a Travessia Petrópolis-Teresópolis no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, esta considerada a mais bela do Brasil.

    A poucos dias da nossa janela de tempo não tínhamos planejado muita coisa para esta viagem. Basicamente lemos o descritivo de alguns sites, avaliamos alguns relatos e vídeos e reunimos as tralhas. Foi só o que deu.

    Com os bilhetes comprados para três incluindo as pernoites em camping e banhos no refúgio alfinetamos o mapa e traçamos a rota de carro desde o Sudoeste do Paraná onde moramos. Em uma semana partimos no dia 11 de julho para uma viagem de carro de 1500 km até Teresópolis, no Rio de Janeiro, mas só em dois, já com a baixa de um dos compadres que deu pra trás no dia da viagem.

    Passamos por Curitiba para deixar a esposa do Luiz na casa do filho e no dia seguinte seguimos viagem, ainda de madrugada para ganhar tempo. Viagem longa, mas o caminho foi só risada. Para mim era uma reestreia e estava com aquela ansiedade boa de quem há muito tempo queria voltar ao montanhismo de travessias.

    Na adolescência, já tinha encarado Trilha Inca, Monte Roraima, Monte Sinai, algumas montanhas pequenas nos Pirineus e recentemente voltara a cumprimentar as alturas nos picos do litoral do Paraná. Mas as escolhas da vida me distanciaram momentaneamente das montanhas. Enfim estava ali, aguardando as surpresas da trip, com um baita compadre e parceiro das antigas, o Luiz.

    Chegamos em Teresópolis à tarde depois de uma pausa no Mirante Morro do Cristo para apreciar a paisagem. Lá chegando recorremos à Fundação de Cultura e Turismo no centro para buscar informação sobre hostels, atrações, condução até o PARNASO. Péssima experiência! Foi mais fácil usar o Google Maps e trotear pelas ruas mesmo. Escolhemos o Hostel 148 para pernoitar e guardar o carro até nossa volta.

    Depois de instalados no quarto coletivo partimos pra rua. Não tínhamos muito tempo, então aproveitamos para conhecer o Museu Imperial. Imperdível, mas foi jogo rápido, porque queríamos logo molhar o bico! Um cartaz de “chope em dobro” chamou nossa atenção para um boteco, o Petiscaria Imperial, onde enxugamos alguns canecos entremeados por petiscos de todos os tipos. Já de volta ao hostel revisamos as cargueiras e fomos pro berço.

    Na Quinta-Feira, dia 13, acordamos cedo e logo após o café vestimos as cargueiras e fomos para o ponto de ônibus na esquina. Nem 5 minutos e já embarcamos num coletivo para alcançar o terminal Corrêas e de lá outro ônibus que nos levou até bem perto da entrada do PARNASO. Lá apresentamos nossos vouchers e tratamos de cambiar o ingresso do parceiro que havia ficado pra trás. Com um precinho camarada vendemos o ingresso e os vouchers de camping e banho dele para um montanhista carioca. O dinheiro já ficou reservado para a caixinha da gelada, na volta!

    Dia 1 | Petrô - Açu | Boas surpresas

    Iniciamos o trekking às 10 da manhã. Seguimos direto pela trilha cruzando vários mirantes naturais como a Pedra do Queijo. Fizemos nosso lanche de trilha na pedra do Ajax onde coletamos água e depois encaramos a Isabeloca trecho mais íngreme do primeiro dia de travessia. À medida que subíamos nos aproximávamos de um teto de nuvens que circundava todo o horizonte serrano. Para nossa sorte, o teto se mostrou apenas um forro e acima dele o céu estava limpo. Ao rompermos as nuvens alcançamos o Chapadão e logo avistamos os Castelos do Açu. Confesso que me surpreendi muito ao topar com aquelas pedras monumentais enfileiradas formando uma grande fortaleza!

    Os Castelos haviam passado batido em nossa exploração digital sobre o local já que as fotos que sempre apareciam em nossa breve pesquisa eram do cartão postal mais famoso: o Dedo de Deus. Foram seis horas até alcançar o ponto mais alto do primeiro dia a 2.245 metros de altitude depois de 9 km de trilha e vencendo 1.150 metros de elevação.

    Extasiados com o visual daquela fortaleza natural, logo largamos as mochilas e fomos explorar o entorno. Caraca! Dava pra ver o litoral fluminense do topo do castelo! Na língua tupi, Açu significa grande, avultado, volumoso. É... o nome faz jus ao lugar!

    Escolhemos o lugar para armar a barraca: um salão natural que se formava debaixo das pedras do castelo. Tratamos de ancorar bem os tirantes nas pedras, pois ventava muito. Depois fomos até o Refúgio para encarar o banho cronometrado. A fila tava grande... ficamos ali trocando ideia com os demais montanhistas reunidos enquanto aguardávamos a vez.

    Já renovados voltamos para o camping. Uma pedra chata serviu de mesa onde preparamos um macarrão com calabresa pra matar a fome. Usamos um réchaud raiz, feito de lata velha e abastecido de álcool líquido. Já era noite e fazia muito frio, abaixo de zero.

    Comida pronta, fui apagar o fogo do réchaud. Tentamos abafar a lata. Sem sucesso. Tive a ‘brilhante’ ideia de dar um sopro forte sobre a chama. Resultado? O fogo voltou e eu chamusquei as pontas do bigode! O Luiz se coalhou de tanto rir, e eu também, kkkk. Não tava muito preocupado com a beleza àquela altura... só o cheiro de bigode queimado, bem debaixo do meu nariz, aromatizou a janta e todas as seguintes refeições! Putz! Garfadas e risos depois, recolhemos as tralhas para o avanço da barraca e dormimos.

    Dia 2 | Açu - Pedra do Sino | O melhor visual

    Sexta-Feira, dia 14, acordamos bem cedo. A temperatura era negativa e o vento piorava a sensação de frio. Subimos no topo dos Castelos e nos posicionamos à espera do espetáculo que se descortinaria no horizonte. Ali, boquiabertos, sentamos o dedo no botão de fotos e registramos os primeiros raios de sol que revelavam a silhueta da Serra dos Órgãos. Bah! Que momento singular para começar o dia!

    Depois do show, fomos preparar o café pra então encarar a trilha. Na primeira mordida do meu queijo com salame – eis que gringo sou – logo senti de novo o aroma de bigode queimado

    ... Recorri à selfie para analisar o estrago... não era pequeno! Tive que aguentar a pagação do Luiz por dias depois daquela!

    Eram quase 10 da manhã quando pegamos a trilha em direção à Pedra do Sino, ponto alto da travessia. Comi tanto que meu passo não rendia. Acho que meu cérebro foi parar no estômago para digerir tanto queijo e salame! Uma meia hora depois já estava tudo certo e o passo voltou ao normal.

    Neste trecho a travessia começa a ser demarcada com chapeletas de metal em formato de setas: as amarelas indicam a direção para Teresópolis e as brancas na direção contrária, para Petrópolis. Vários totens são erguidos pelo caminho para ajudar os montanhistas principalmente em dias nublados. Às vezes os totens fugiam da vista e acabávamos seguindo por caminhos sem fim, mas logo voltávamos ao caminho certo.

    A trilha nos conduziu por vários trechos direto sobre o granito em vastos campos de altitude, morro acima e morro abaixo, sempre próximo da cota dos 2.000 m. Cruzamos por dois urubus gigantes no alto do Morro do Marco os quais posaram para a foto com o litoral ao fundo. Dali também avistamos a descida para os Portais de Hércules, um local que performa uma moldura natural perfeita para quem quer ver o nascer do sol – este vai ficar para a próxima.

    Passamos o Vale da Luva, abastecemos os cantis, subimos o Morro da Luva, e descemos novamente até a Cachoeirinha onde soltamos as mochilas para respirar um pouco e novamente coletar água fresca. Afinal, na sequência estava o elevador, uma via ferrata com vários pontos em ascensão praticamente vertical.

    Cada passo da travessia revelava cenários inimagináveis sempre cobertos pelo céu anil do inverno. Eu seguia logo atrás do Luiz quando, de repente, se abre a nossa frente o cenário perfeito! “Para, Luiz! Não se mexa!” gritei para o compadre. Ele assustado paralisou e me indagou o que era, pensando ser alguma cobra ou outro perigo. Sim, havia um perigo! O de perder a foto perfeita!

    Havíamos chegado ao Morro do Dinossauro que descortinou na vista o abismo no Vale da Morte com a Pedra do Garrafão e a Pedra do Sino ao fundo.

    No primeiro plano um totem e uma seta na trilha indicavam o caminho e preenchendo a cena estavam estes montanhistas cheios de vontade de recuperar o tempo perdido longe das alturas.Aquela imagem na retina tinha que ir para uma moldura. Me abaixei com cargueira e tudo e registrei a foto.

    O Luiz pirou na hora que mostrei ele na cena, espontâneo, do jeito que a gente montanhista quer que a foto seja! Depois tentei eu disfarçar uma caminhada pra também ganhar um registro. Depois de ocuparmos vários bytes da memória do celular continuamos morro abaixo.

    Passamos o Vale das Antas e nova subida até o Dorso da Baleia, com descida até o Mergulho. Tivemos um pouco de dificuldade para vencer alguns desníveis nas pedras neste trecho. O Luiz sempre toma a iniciativa nos lugares mais difíceis e naquela hora não encontrou a saída. A descida não admitia erros já que ao lado estava uma grota com queda de uns 20 metros. Largamos as mochilas para pensar e deixei o Luiz com a garantia de que não avançaria e voltei na trilha à procura de um caminho melhor imaginando que houvéramos nos perdido, mas não, era por ali mesmo.

    Sem encontrar alternativa Voltei até onde estava o Luiz, o qual não esboçou reação. Percebi que o negócio era comigo. Vesti coragem e saltei o desnível de uns 3 metros caindo agachado para amortecer a queda enquanto me equilibrava para não cair no buraco. Depois de o Luiz alcançar as cargueiras fiz pezinho para ele descer até ali. Olhando de baixo não parecia tão assustador, mas era o único jeito mesmo de continuar. Perdemos ali uns bons 15 minutos no trecho que depois descobrimos se chamava Mergulho e que realmente exigia uma descida técnica.

    Upa! Upa! Cavalinho!

    Vencido o Mergulho iniciamos a última subida até nos aproximarmos do paredão da Pedra do Sino. Bastante íngreme o trecho exige escalaminhada em alguns pontos. Cada passo aproxima da temida pedra do Cavalinho, uma grande e elevada rocha atravessada no meio da trilha que obrigada a uma pequena e temida escalada técnica. Você fica literalmente montado a cavalo de frente para um desfiladeiro.

    Quando lá chegamos havia um casal empacado no caminho, imaginando como fariam para vencer o desafio. Arreamos as cargueiras e tomamos a dianteira para tentar ajudar. Com as mãos fiz pezinho para o Luiz, em duas alturas diferentes, e ele logo venceu o desafio, pela parte mais abrigada – e mais alta – do desnível, junto do paredão. Depois ajudamos o casal.

    Para a guria o pezinho não foi suficiente... tive que erguê-la empurrando-a para cima pelos pés e usando meu ombro para ela pisar enquanto o Luiz a puxava do alto da pedra. “Pelo amor de Deus nunca solte minha mão!” exclamou ela quando precisou montar no Cavalinho e logo em seguida agarrou o Luiz! Logo larguei uma: “Cuidado, moça, que a esposa dele é ciumenta!”. O riso foi inevitável e ajudou a diminuir a tensão do momento.

    Depois que portei as mochilas de todos para o Luiz chegou a minha vez de subir. Como não tinha ninguém para fazer pezinho o jeito foi encarar logo as pedras do lado de fora da trilha junto do desfiladeiro. Coração na mão lá fui eu, com cuidado redobrado. Foi inevitável olhar para aquele vazio à esquerda, mas percebi que, apesar de ser assustador, ainda é o melhor caminho para a escalada. Logo alcancei a mão estendida do Luiz para finalizar com segurança o desafio.

    Dali por diante seguimos a trilha até chegar a uma bifurcação, já pisando direto no rochedo de granito. Largamos as cargueiras ali por perto e seguimos morro acima, em direção ao ponto mais alto. Haviam sido 8 km até ali e já eram quase 5 da tarde.

    Quando lá chegamos ouvimos o tradicional “É cumeeeeeee!”. Eram outros montanhistas nos saudando, estavam por lá vindos da sede Teresópolis e vieram ao nosso encontro nos parabenizar por termos conseguido fazer a travessia.

    Foi o momento do abraço da conquista e de comemorar o feito dessa travessia que muito nos surpreendeu. O sol caindo se esgueirava entre as nuvens escapando em raios. Revelava ao longe a silhueta do Alicate e do Cubaio. A Leste o céu estava totalmente coberto... na próxima vez chegaremos mais cedo para contemplar a vista do litoral.

    Algumas fotos depois para lembrar da conquista, descemos em direção ao refúgio. Tratamos de armar a barraca, já quase no escuro. Já instalados, fomos até o Abrigo para gastar nosso voucher para o banho.

    Pô, aê! Tá me tirando, aê?!

    Quando lá chegamos descobrimos que havia acabado o gás do aquecimento de água... um dos monitores do refúgio tinha simplesmente decidido não descer para buscar a carga de gás na sede Teresópolis e deixou uma leva de montanhistas no banho temperatura Sibéria em pleno inverno!

    Sério, não me importo de tomar banho frio, problema é tomar banho frio pagando e esperando por um banho quente... Tentamos discutir com o abençoado: como não se planejaram sabendo que é temporada de montanha, e sabendo do número de banhos vendidos?! Mas não teve jeito.

    Estávamos já desistindo da peleia quando o carinha para quem havíamos vendido o voucher na entrada do Parque chegou e engrossou o caldo. Esfregava o voucher na cara do monitor e exigia seu banho quente esbravejando. “Eu tenho aqui o comprovante, quero meu banho, pô!”.

    O monitor começou a destratar o carinha e a coisa ficou feia: “Não adianta de nada. O que você quehhr que faça com esse papel, aê? Quehhr que eu limpe a bunda, aê?”. O carinha respondia: “Pô, aê! Tá me tirando, aê?!”

    Vendo a ‘dixcussão entre cariocax’ eu já tava com vontade de entrar para o fight. O monitor já havia destratado muita gente. Mas quando vi o Luiz engrossando as artérias do pescoço e dando de dedo na cara dele enquanto falava umas verdades merecidas pensei melhor e afastei os dois mais esquentadinhos que eu. O fim era certo: a gente ia se embolar... Não tinha o que fazer, era encerrar o assunto e partir para o banho siberiano mesmo.

    Mais tarde, já na fila que se formava do lado de fora do banheiro, dava para escutar o sofrimento. Xingamentos, bater de queixo e gemidos de frio escapavam dos corajosos. O Luiz desistiu da ideia e vazou o banho. Eu ali, sabendo que meu próprio fim se aproximava, logo encarei a água cortante... acabei recuperando as amígdalas que havia extraído na cirurgia de adenoide aos 9 anos... se é que me entendem!

    De volta à barraca tratei de tomar um brandy para aquecer. Jantamos xingando o monitor e rachando o bico de tanto rir ao mesmo tempo. Logo depois capotamos.

    Dia 3 | Pedra do Sino - Terê | Voando

    No sábado dia 15 às 8 da manhã já havíamos tomado café, desarmado a barraca e iniciamos a descida até a sede Teresópolis. Vencemos alguns terrenos banhados e aceleramos o passo quando percebemos que a experiência de quietude, introspecção e contemplação dos primeiros dois dias havia dado lugar a um trânsito danado, mas democrático, de gente que subia passar o dia no parque, não necessariamente montanhistas. O caminho com visual limpo da altitude também logo foi tomado pela mata fechada e não deu para curtir muito as cachoeiras e lugares.

    Tão ansiosos estávamos por chegar que fizemos os 11 km em menos de 2h45min com carga e tudo. À espera da van que faz a descida aproveitamos para largar a carga e encarar uma ‘fisioterapia’ de vasocontrição na água gelada da represa.

    Bah! Foi a melhor coisa para recuperar do trecho. Logo a van chegou, fomos até a sede, demos saída na bilheteria e partimos de taxi até a rodoviária onde encaramos a volta de ônibus para Petrópolis.

    Chegamos no hostel à tarde e lá estava servido uma mesa com lanche, boca livre para os hóspedes. Mandamos ver um par de cervejas artesanais da região serrana e brindamos a conquista ali mesmo. Depois partimos para o banho, descansamos um pouco e voltamos ao rodízio na Petiscaria Imperial, um novo estrago para comemorar o final da expedição.

    Retornamos no domingo, passando por Curitiba para dar carona à esposa do Luiz e outro casal de amigos que iriam para casa. Tiveram que nos aguentar impregnados do sotaque carioca... Pô, aê! Tá me tirando, aê?! Uma e outra passagem voltavam à memória, o suficiente para disparar o riso em todo o caminho de volta.

    A Travessia Petrô-Terê foi um marco no meu retorno ao montanhismo. Serviu de inspiração para uma tatuagem que desenhei, transferindo para o couro o que estava na retina e no coração.

    Ainda quero voltar, viver tudo de novo. E será em breve, se Deus quiser!

    Junior Baggio
    Junior Baggio

    Publicado em 05/03/2019 14:42

    Realizada de 11/07/2017 até 16/07/2017

    1 Participante

    Luiz Carlos Piccinin

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    6 Comentários
    Priscila Nascimento 11/03/2019 13:24

    Muito bacana Junior.. Ótimo retorno ao montanhismo

    Junior Baggio 11/03/2019 14:55

    Tks Priscila!

    Jone Rodrigues 16/03/2019 11:21

    Top!! Irada a tatoo!

    Junior Baggio 16/03/2019 23:44

    Então Jone. Desenhei ela. E tô adicionando um elemento de tempos em tempos. No couro, agora, o que estava já na alma!

    Ansioso para fazer esta travessia, parabéns pelo relato e fotos irmão, tmj !

    Junior Baggio 28/03/2019 14:14

    Vale muito a pena Vitor!

    Junior Baggio

    Junior Baggio

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