Clássica travessia na Serra do Espinhaço, normalmente realizada em 3 dias. Fomos eu, meu marido e mais 3 pessoas. Optamos por fazer em dois dias, porém não visitamos a parte baixa da cachoeira do tabuleiro. Já conhecíamos a parte baixa e a logística de ida e volta para casa se mostrou mais complicada do que pensávamos.

Saímos do Rio de Janeiro de carro em uma véspera de feriado no Rio, dia 19/01. Levamos muito tempo para chegar até a Lapinha da Serra, por conta das paradas e um acidente na estrada antes de BH. Chegamos por volta de 00h e dormimos no carro. :-/

Dia 20/01 - Início da caminhada na Lapinha da Serra. Passamos pela lagoa da Lapinha e seguimos para a entrada do Parque, onde pagamos a taxa de R$20. Passamos pela Cachoeira do Rapel, seguindo para o Pico da Lapinha. Existe um abrigo que serve de ponto de apoio antes do pico. Não havia ninguém no local, mas os banheiros estavam em excelentes condições. Seguimos para o Pico da Lapinha, deixando as mochilas na bifurcação. O ataque ao cume sem peso é rápido, cerca de 15-20min. Voltamos e seguimos então para o Pico do Breu. A trilha fica bem aberta e confusa nesse ponto. A subida ao Pico do Breu é difícil e um pouco perigosa, porém rápida. Ficamos sempre atentos às marcações do GPS. Descemos por uma face bem íngreme do Pico. Atravessamos uma cerca e cruzamos o Rio Parauninha. Não paramos na Prainha, seguimos direto pois pretendíamos chegar na casa da Dona Maria no mesmo dia. Passamos pela bifurcação da casa da Dona Ana (falecida). Parece que o parente Lucas está tomando conta do local. O caminho até a Dona Maria não tem muitos pontos de interesse. Atentar para carrapatos e cobras. Era uma sexta-feira normal em MG (feriado no RJ) e não havia outros campistas no local. Seu José e Dona Maria cobram R$10 por pessoa para acampar. Banho quente custa R$5. Chegamos já anoitecendo, por volta de 20h totalizando uns 24km em 12 horas de trilha.

2º dia - Levantamos devagar, desmontamos acampamento e seguimos para a parte alta da Cachoeira do Tabuleiro já um pouco tarde. A trilha é bem fácil, com pouco desnível. É um pouco confusa em alguns trechos, com muitas bifurcações. Chegando no rio, não há mais trilha, devemos seguir pela sua margem. Ficamos um bom tempo na parte alta. Retornamos para a casa do Seu José, pegamos as cargueiras e seguimos direto até a Vila do Tabuleiro. Pegamos um caminho que não passa na sede, pois já era tarde e não conseguiríamos visitar a parte baixa. Infelizmente ficou faltando essa parte, mas nós já conhecíamos a parte baixa e não tivemos tempo de voltar. Dormimos na vila Tabuleiro, no camping do Cani (R$15).

O 3º dia foi dedicado a pegar o carro na Lapinha e voltar para o RJ. Fechamos um táxi do Tabuleiro até a Lapinha por R$350 para 3 pessoas. A viagem dura 3 horas.