/abcdn.aventurebox.com/production/uf/55cc8af3067c1/adventure/5624f9c277991/563f4a22d232e-2.jpg)
Travessia Serra do Caetê-Vale do Jurubatuba
Travessia em terreno super acidentado não trilhado com diversos penhascos e cachoeiras.
O plano Inicial era em três dias subir a serra do Caetê o vale do Jurubatuba e sair no vale do Quilombo, engano nosso, não contávamos com o terreno punk do afluente do Jurubatuba que nos esperava combinado com a mudança brusca de tempo...Entramos na trilha da cachoeira do Caetê com sangue nos olhos as 5:27 da manhã afim de varar a serra de 860 metros de altitude o mais rápido possível, até ai tudo bem pois já fizemos uma travessia por esse mesmo caminho para descer pelo Vale do Jaguareguava, as 11:30 da manhã já conseguimos vence-la, lá em cima tivemos o luxo de parar para almoçar e cozinhar alguma coisa pois ate ai estava tudo dentro dos planos.Começamos a descer sentido Jurubatuba pelo um pequeno filete d'água onde a todo momento o volume crescia alimentado por outros pequenos afluentes, nos encontrávamos em uma grande Bacia Hidrográfica onde o grau de desnível as vezes se tornava aterrorizante, com vários penhascos e pirambeiras, hora pela cachoeira hora pela mata afim de vencer as grandes quedas fomos descendo, por volta das 16:40 com mais de 11 horas sofridas resolvemos montar acampamento em frente um conjunto de quedas ainda nesse afluente.As 3 horas da manhã acordo com o barulho a chuva forte. Acordamos praticamente ensopados as 5 horas da manhã com o dia ja clareando, onde decidimos abortar a missão para o Quilombo e descer pelo Jurubatuba, de baixo de chuva comemos algo e retomamos a empreitada, agora com o grau de dificuldade muito mais elevado por conta da chuva que não cessou desde a hora que começou. Chegamos com muito esforço na junção do afluente que estávamos com o Rio Jurubatuba as 10:30 da manhã e não acreditei quando o Wellington avistou ou uma antiga barragem desativada naquele ponto do rio, pois a barragem de captação ativa existente fica a 4 horas de distancia e onde estávamos, resolvemos explora-la e encontramos uma casa abandonada rodeada com pés de limão que mais pareciam tangerinas onde as pichações eram dos anos de 1985 e 1987, procuramos uma possível picada de acesso a aquele lugar afim de eliminar o desnível do rio com segurança, ledo engano, com tanto tempo que ninguém passava por ali não havia nada como referência por onde possamos seguir, continuamos com a mesma tática de sempre, descendo pela cachoeira com pedras hiper escorregadias por conta da chuva e nas quedas grandes serpenteando pela mata(definitivamente, naquela região do Afluente e Jurubatuba pra mim foi o rio mais difícil de descer, pois não existe trilha e requer grande cautela nos desfiladeiros).Chegamos na barragem as 15:10 por onde caminhamos pela interminável estrada de manutenção da Sabesp, por uma hora e meia até a Rodovia onde pegamos o ônibus as 17:00.Mesmo não atingindo o objetivo inicial fiquei feliz de fazer esse trajeto e conhecer melhor aquela região. Trilha desenhada a Mão,apenas como referência, distancia bem maior.
