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Rodolfo Damasceno 14/05/2017 18:08
    Travessia Caxambu (Petrópolis) x Santo Aleixo (Magé)

    Travessia Caxambu (Petrópolis) x Santo Aleixo (Magé)

    Travessia de aproximadamente 14 km entre as Cidades de Petrópolis e Magé.

    Travessia Caxambu (Petrópolis) x Santo Aleixo (Magé)

    De Caxambu a Santo Aleixo, descendo de Petrópolis para Magé, a princípio parece fácil, tendo em vista se tratar de uma descida, ledo engano, não tem nada de fácil. É bastante complexa.

    A Travessia começa no Bairro de Caxambu em Petrópolis, seguimos a princípio pela trilha que leva ao Alto da Ventania, trecho da Travessia Cobiçado x Ventania. O começo é tranquilo a subida não é longa, bem marcada, pode-se dizer tranquila. Deixando uma ressalva para a entrada da trilha, na estradinha de terra que leva ao início da trilha tem que ter atenção, visto que algum proprietário local colocou mourões de cerca e como o mato está alto, se não prestar atenção passa a entrada da trilha.

    Chegando ao no topo, passa-se primeiro a entrada da pequena trilha, 15 minutos, que leva ao cume, a entrada fica a esquerda, logo a seguir uns 30 metros a direita tem uma entrada de trilha que leva a uma área no meio de arvores onde da pra montar um acampamento selvagem, e dali há uma descida de uns 10 metros onde tem uma captação de água, se quiser abastecer e um bom ponto, embora durante toda a travessia existam pontos de captação de água.

    O Alto da Ventania é um excelente ponto de camping, tem agua, espaço pra montar barraca e um visual sensacional, dá pra ver, o Alcobaça, o Faraó, Caledonia, Pico Maior de Magé, as cidades de Guapimirim e Santo Aleixo.

    A partir daí é descer, mas não pensem que é fácil, até este ponto a trilha é fácil e bem marcada não tem o que errar, porém a partir deste ponto a coisa muda de figura, a trilha fica sinuosa, escorregadia e com alguns pontos de exposição. É altamente recomendável não faze-la sem a companhia de quem conheça bem o local e GPS, há vários pontos com possibilidade de se perder, bifurcações, muitas vezes a mata fecha, então não é uma trilha para quem não conhece o local, não há marcação, tem que conhecer. Olhando de cima parece fácil, só seguir a linha das torres de energia, mais não e bem assim, você sai e entra na mata várias vezes.

    A descida é bem sinuosa, com partes de exposição, trechos com muita lama, torna-se muito escorregadia, é sempre bom ter uma corda para auxilio, não que seja essencial, mas é muito recomendável. La tem também muitas áreas de bambu taquara, estes, vez por outra se dobram sobre a trilha, sendo assim também é recomendável um bom facão. Segundo nosso guia, já houve vezes de ter que retornar pelo mesmo caminha, não dando para concluir a travessia dada a impossibilidade de transpor grande área de bambu sobre a trilha.

    A travessia tem cerca de 14 km no total, depois que a descida acaba, vira uma trilha fácil e aberta, até que os primeiros sinais de civilização começam a aparecer, ou seja cercas e lixo. Termina numa ponte onde tem um bom poço para banho, se refrescar do dia. Mais 100 metros e chega na estrada que leva até a Cachoeira dos Monjolos, aí e só descer a direita e mais 2 km até Santo Aleixo.

    Deixo aqui um agradecimento aos amigos que estavam neste dia, antigos e novos, e em especial ao amigo Willians Sousa da Silva pelo brilhante guiamento.

    Rodolfo Damasceno

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