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Luis Alves 23/07/2019 08:07
    Tuor du Mont Blanc no modo super econômico

    Tuor du Mont Blanc no modo super econômico

    Trekking realizado em junho de 2019, em 08 dias, percorrendo aproximadamente 170 km de distância e desnível de 8.000 m, com 30 euros/dia

    Trekking Montanhismo

    Olá a todos.

    Minha primeira postagem aqui neste fórum.

    Resolvi postar para mostrar que, mesmo na Europa, com o euro nas alturas, é possível fazer um trekking com baixo orçamento. Na segunda parte do relato apresento considerações sobre custo e algumas dicas para economizar na viagem.

    1a Parte: Relato do Trekking

    O trekking foi realizado em junho de 2019, em 08 dias, percorrendo aproximadamente 170 km de distância e desnível de 8.000 m. O Tour du Mont Blanc ou TMB é uma das caminhadas de longa distância mais populares da Europa. Ele circunda o maciço do Mont Blanc e passa por Suíça, Itália e França. Devido ao período, final da primavera, ainda havia muita neve nos trechos de alta montanha.

    Roteiro:

    Dia 1: Les Houches até Les Contamines

    Dia 2: Les Contamines até Les Chapieux

    Dia 3: Les Chapieux até Courmayeur

    Dia 4: Courmayeur até Refúgio Elena

    Dia 5: Refúgio Elena até La Fouly

    Dia 6: La Fouly até Trient

    Dia 7: Trient até Argentiére

    Dia 8: Argentiére até Chamonix

    Etrada na Europa por Portugal, Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. A partir de Lisboa, vôo direto para Milão, na Itália. De Milão, ônibus para Chamonix-Mont Blanc, charmosa cidadezinha de 10 mil habitantes, localizada nos Alpes Franceses, perto da tríplice fronteira com a Itália e a Suíça, e ponto de partida e chegada do TMB.

    As refeições durante o trekking consistiram, basicamente, de comida de acampamento, práticas e com cardápio enxuto, como massas, arroz pré-cozido, salsichas e linguiças curadas, sopas, queijo regionais, entre outras. Não poderia faltar a torta de mirtilo selvagem, típica da região.

    No trajeto, há algumas feiras e propriedades que vendem produtos típicos, como queijos, embutidos e doces. As cidades de reabastecimento são Chamonix, Courmayeur e Argéntère, que possuem comércio mais estruturado, dispondo de supermecados com variedade de produtos.

    Nos dias de trekking, o pernoite foi em barraca, quando havia camping disponível, refúgio de montanha ou alojamento em vilas e aldeias, priorizando as instalações públicas, que eram bem estruturadas.

    O primeiro dia do TMB iniciou-se em Les Houches, pequena vila localizada próxima a Chamonix, e teve como destino Les Contamines-Montjoie, outra charmosa vila, com 1.100 habitantes, cuja origem remonta à época medieval.

    Com aproximadamente 3.500 habitantes, Les Houches é conhecida por ser uma importante estância alpina, centro de esqui e base de montanhismo no Maciço do Mont Blanc, pois dispõe de um teleférico que transporta os alpinistas até próximo do acampamento base, para escalada do Mont Blanc e outro picos próximos.

    Neste dia o trajeto segue por pequenas vilas e aldeias, como Le Ouy (foto ao lado) e Les Maisons (foto página anterior), até a cidade de Les Contamines (foto acima). O destaque são as várias perspectivas das montanhas e o bucolismo dos pequenos povoados.

    No segundo dia, o caminho teve como destino a pacata aldeia de Les Chapieux, seguindo por uma subida até o Col de La Croix du Bonhomme (2.500m) que, no final da primavera, ainda estava tomado pela neve. No Col há um abrigo de emergência para alpinistas.

    Les Chapieux é uma pequena aldeia rodeada por colinas íngremes e habitada por criadores de cabras, ovelhas e vacas. No inverno, é cortado pela neve, mas na primavera torna-se um destino para os turistas de esqui. No verão é uma parada essencial no Tour du Mont Blanc, pois está localizada na parte mais remota do trajeto.

    Obs: Col é um passo de montanha, ou seja, local de transposição entre duas montanhas.

    A partir do camping, próximo a Les Contamines, a trilha segue para o sul em diração ao Col du Bonhomme, passando por vilas e refúgios de montanha. No alto da montanha, o clima estava fechado e chuvoso, com uma neblina constante que encobria as vistas. Já no vale, a frente, depois do Col, tempo firme e mais aberto, como se vê na foto ao lado e nas da página seguinte - Vila Les Chapieux.

    O terceiro dia foi uma etapa dupla, dois estágios do TMB em um único dia (estágios 3 e 4). Com início no camping público de Les Chapieux, ainda na França, e destino final a cidade Courmayeur, na Itália. A distância percorrida foi em torno de 30km com 1.600 metros de ganho de altitude.

    Courmayeur é uma cidade na região de Valle d'Aosta, na parte italiana dos alpes. Localizada no lado sul do Mont Blanc, é uma das estâncias de esqui mais famosas da Itália e da Europa. O túnel do Mont Blanc, com mais de 11km de extensão, liga Courmayeur a Chamonix.

    A trilha segue pelo fundo do vale e permanece subindo gradualmente até o Col de Seigne, que possui um grande marco de pedra empilhada. Depois desce pelo Vale Veni até a cidade de Courmayeur

    O quarto dia marcou o quinto estágio do TMB, que se inicia na praça central de Courmayeur e segue até o Refúgio Elena, localizado ao final do vale Ferret, a 2100 de altitude. O percurso totaliza 20 km, com ganho de altitude de 1.800m.

    O nome do refúgio é uma homenagem à Raínha Helena de Montenegro da Itália. Construído logo depois da Primeira Guerra Mundial, foi destruído por uma avalanche em 1960, e reconstruído em 1995.

    O caminho segue pelo vale de Ferret, e subindo um trecho bastante íngreme até o refúgio Bonatti. Depois desce novamente para o vale e continua subindo até finalizar no refúgio Elena.O refúgio estava fechado pois os acessos encontravam-se tomados de neve. Funcionava o abrigo invernal: uma sala com alguns colchões e com pernoite gratuito.

    O dia cinco contemplou o estágio seis do TMB, que segue do Refúgio Elena até a Vila de La Fouly. Um percurso relativamente pequeno de 15km, mas as condições do clima e a travessia de campos de neve tornaram o trecho difícil.

    A etapa marca a passagem para os dois dias na Suíça. O Col da fronteira é o Grand Col Ferret (2.537m). Depois de cruzar o Col, o caminho segue pelo vale percorrendo aldeias e vilas, até finalizar no pequena aldeia de La Fouly, localizada no vale de Ferret suíço, com paisagens alpinas e cercada por picos.

    O sexto dia também foi uma etapa dupla, abrangendo os estágios 7 e 8 do TMB. A trilha inicia em La Fouly, passa por Champex-Lac, finalizando em Trient, vila suíça próxima à fronteira com a França. A distância percorrida é de 33 km e ganho de altitude de 1.200m.

    A aldeia de Champex, destino de férias, está à beira de um lago de montanha e é ponto de partida para muitas caminhadas alpinas.

    Trient é uma pequena vila suíça com uma população inferior a 500 pessoas, localizada no extremo norte do maciço do Mont Blanc. Cercado por locais de escalada, é um ponto de iniciação até os níveis mais altos de dificuldade.

    O Estágio 9 do TMB, correspondente ao sétimo dia de trekking, retorna à França. Começa no camping público de Le Peuty, aldeia localizada próxima a Trient, ainda na Suíça, e segue até a vila de Argentière, já na França. O percurso percorre 15 km, com 1.100m de ganho de altitude, cruzando o Col de Balme que divide dos dois países.

    Argentière é uma vila a 8 km ao norte de Chamonix, a uma altitude de cerca de 1.250 metros. Possui arquitectura tradicional, igreja barroca e capela do século 19, e uma incrível no sopé da impressionante Geleira Argentière e picos importantes, como o Aiguille Verte.

    O trajeto segue por paisagens alpinas, e passa por aldeias e refúgios de montanha, e foi marcado por muita neve nas encostas.

    O dia contemplo o estágio 10 do TMB, que se inicia em Argentière e leva à encosta acima do vale de Chamonix, através da reserva natural de Arquilles Rouges. Há uma seção de escadas (via ferrata) em terreno rochoso e bem íngreme.

    A trilha passa pelo Lac Blanc (2.352m), lago encravado no meio das montanhas que, ao final da primavera, ainda estava parcialmente congelado. Próximo ao lago, localiza-se o Refúgio La Blanc, alternativa para pernoite.

    Depois de Lac Blanc, o caminho desce serpenteando a encosta da montanha até a estação de ski La Flégère, e depois seguindo pela floresta até a cidade de Chamonix.

    Esse estágio apresenta trechos íngremes na encosta da montanha, ao mesmo tempo que permite vistas sensacionais do maciço do Mont Blanc, especialmente do Glaciar Mer de Glace.

    2a Parte: Informações sobre custos, transporte, hospedagem e alimentação

    Complemento do relato com algumas informações práticas sobre transporte, hospedagem e alimentação, com dicas e valores da viagem que fiz pela europa entre 31/05/2019 e 23/06/2019. Obs: Foram 22 dias na europa, fora os dias de chegada e partida. Na região de Vêneto, na Itália, foram 7 dias. Em Chamonix, foram 15 dias, onde tive oportunidade de realizar dois trekkings: O Tour do Mont Blanc (8 dias), tratado neste relato, e a Travessia dos Alpes (4 dias), que, ainda pretendo relatar, pois foi um trekking sensacional (Para se ter uma ideia, no TMB, o trekking é realizado em volta do maciço do Mont Blanc. Já na Travessia dos Alpes, o trekking é sobre o Maciço, em altitudes de 2.000 a 4.000 metros).

    Uma viagem à europa pode ser cara ou de baixo custo, econômica ou super econômica. Geralmente opto pela última. Durante o TMB, o custo médio diário incluindo tudo, até extras, ficou em 29 euros. Então, pode ser uma viagem acessível a muitos. O essencial é conseguir uma boa emissão dos bilhetes internacionais e administrar bem os gastos durante a viagem.

    Transporte:

    Vôo internacional: há algumas promoções de passagens para europa, mas geralmente custam entre 450 a 600 euros. Minhas emissões para europas foram sempre com milhas/pontos, então já tenho de partida uma economia boa. A Alitalia tem boas emissões pelo Smiles e costuma ter uma tarifa paga também com preços bons. A dica é não se restringir ao site das empresas, procurar em agências e em vários aplicativos, especialmente aqueles internacionais. Muitas vezes, as companhias têm campanhas específicas para uma agência ou aplicativo específicos. Já tive experiência de comprar por aplicativo em valor muito menor que no site da empresa.

    Transporte na Europa

    Entrei por Lisboa e consegui uma ótima tarifa pela Ryanair para Milão (na verdade foi para Bergamo, onde fica um dos aeroporto que atende Milão), em torno de 40 euros. De Bergamo, ônibus para Mestre, cidade próxima a Veneza, onde estabeleci base em um dos vários hostels, e conheci bem a região durante uma semana (Veneza, Trento, Pádova, etc.). A parte terrestre foi de ônibus e trem. Na Itália, os trens funcionam muito bem é é bem fácil comprar passagem, seja pela internet, APP ou diretamente nas estações (máquina de auto-atendimento ou guichê). O preço que costuma não ser muito em conta. A conclusão que cheguei é que para deslocamentos curtos, de até uma hora, o preço do trem é praticamente o mesmo do ônibus. Pára descolamento superiores a duas horas, o ônibus costuma ser mais em conta, principalmente se a compra for com antecedência.

    Para deslocamento em ônibus, usei exclusivamente a FlixBus, pois tem preços muito bons para compras com antecedência, permite cancelar a passagem a qualquer momento, retornando o crédito, e possui um APP muito prático. Bérgamo - Veneza (Mestre), 5 euros (percurso de 3 horas) e Veneza (Mestre) - Chamonix, 11 euros com percurso de 6,5h.

    Em Chamonix o transporte público funciona bem. Há mapa disponível e horários dos ônibus em todas as paradas. O transporte no centro é gratuito, que dizer, já está incluído na taxa de turismo que é paga junto com a hospedagem. O transporte que abrange o vale de Chamonix custa 3 euros e vale para o dia todos, ou seja, pode pegar o ônibus quantas vezes precisar. O pagamento é feito ao próprio motorista, que fornece um cartãozinho verde. Pronto vale para o dia todo, basta apresentar no próximo ônibus.

    Hospedagem:

    Em Veneza/Mestre, fiquei no Hostel AO Hotel Venezia Mestre 2, uma rede alemã, com preços bem competitivos. Paguei aproximadamente 10 euros a noite em quarto quádruplo com banheiro dentro do quarto. Um dos melhores que já fiquei, limpeza excelente, perto de tudo em Mestre, instalações novas e modernas, tomadas e iluminação na cama, suportes, etc. Os únicos pontos negativos e que é sempre lotado e não possui cozinha para preparar refeições, mas tem um ampla área com mesas e sofás, interna e externa. Sempre há espaço para sentar, comer ou ficar.

    Em Chamonix, não há muitos hostels e os preços dos hotéis não são baratos. Fiquei em dois hostels (não sei se há outros):

    • Chamonix Lodge: Hostel muito bom, área externa com mesas, rede e almofadas. Possui cozinha bem equipada para preparação de refeições e fornece café da manhã básico, ficando os itens disponíveis durante o dia (pão, manteiga, geléia, leite, café e chá). Quarto quádruplo, com banheiro, não muito bons (pequenos e com pouca ventilação), de uso coletivo fora do quarto. O ponto forte é a equipe, sempre atenciosa e a vista das montanhas próximas. Muito concorrido! Paguei 22 euros a diária, mas é difícil achar disponibilidade com esse valor. Geralmente, está entre 30 e 40 euros.

    • Fleur des Neiges: Hostel com pegada mais de hotel. São somente 2 quartos mistos coletivos com dez camas cada. Os quartos são grandes e arejados, e as camas ficam sempre dispostas na parede, o que facilita muito a circulação. Tem um também um quarto feminino com 6 camas, mas bem apertado. O café da manhã é cobrado a parte e não compensa os 10 euros pelo que oferece. A limpeza é boa, o proprietário é atencioso, as vistas também são ótimas. Possui sala de refeição com mesas e cadeiras. Área externa e banheiros deixam a desejar. Não possui cozinha para uso coletivo. Preparei as refeições em algumas mesas que há na área externa. O valor da diária foi de 20 euros.

    Durante o TMB:

    Dia 1: Les Contamines - Camping le Pontet, localizado no Leisure Park Patrice Dominguez, 30 min de caminhada na direção da rota. Estrutura muito boa, com banheiros, lavanderia, restaurante e lanchonete, mas sem internet. Valor: 12 euros

    Dia 2: Les Chapeaux - Aire Naturelle de camping, espaço público de camping dispondo somente de sanitários e lavatório, bastante conservados e limpos. As vistas das montanhas são excelentes. Valor: Gratuito

    Dia 3: Courmayeur - Pousada Venezia, que dispõe de quartos individuais ou duplos e banheiro externo (muito conservado e limpo). Instalações antigas mas conservadas e limpas. Embora seja reconhecidamente o alojamento mais econômico de Courmayeur, foi o mais caro da viagem toda. Inclui café da manhã bem simples. Valor: 40 euros (Chorados, era 44)

    Dia 4: Refúgio Elena: O pernoite foi na sala invernal do refúgio, que dispõe somente de colchões, algumas cobertas e uma mesa com cadeiras. Não há banheiros ou lavatório. Como fui na pré-temporada, o refúgio ainda estava fechado. Funcionava somente a sala invernal, que é de uso público enquanto o refúgio não abre (inverno e primavera). Valor: Gratuito.

    Dica de trekking: Na França e Itália existem muitos refúgios de montanha e a maioria conta com sala invernal, que é geralmente gratuita e funciona fora da temporada de verão. Portanto, fazer trekking na primavera pode ser bem econômico. no site da Fédération Française des Clubs Alpins et de Montagne tem informações sobre todos os refúgios e se dispões de sala invernal.

    Dia 5: La Fouly: Camping Glaciers, localizado bem próximo à vila. Estrutura muito boa e conservada, com banheiros, lavanderia, pias de cozinha, etc. Água quente em todas as torneiras e internet disponível em todo o camping. As vistas do glaciar são simplesmente espetaculares. Valor: 18 euros

    Dia 6: Trient: Camping público localizado na aldeia Le Peuty, próxima da Trient, na direção da rota. Área de camping muito boa, com espaço coberto para cozinhar e comer e banheiros conservados e limpos. As vistas também são ótimas. Valor: Gratuito

    Dia 7: Argentière: Chamonix Lodge (já descrito acima), localizado em Chamonix, que fica 8 km de Argentière. Há transporte público fácil. Valor: 22 euros

    Dia 8: Chamonix: Fleur des Neiges (já descrito acima). Valor 20 euros.

    Alimentação:

    Fiquei 22 dias na europa. Fui em restaurante somente uma única vez, pois havia um menu com preço muito bom (9 euros, uma deliciosa massa em Pádova, acompanhada de salada e sobremesa). Outra vez fui ao Mcdonald's, quando cheguei em Chamonix. Foi de noite e não havia supermercado aberto. Fui no combo mais barato - 6 euros.

    Como havia levado equipamento de camping (incluindo kit cozinha), praticamente cozinhei em todos dos dias, com exceção do período que passei em Mestre, onde pegava comida em um ótimo supermercado localizado próximo ao hostel - Super Interspar. Geralmente ficava em 5 a 7 euros, por refeição.

    A rotina era ir aos supermercado, escolher os mantimentos, geralmente uma massa, molho, uma carne na forma de hamburguer, linguiça ou outra proteína. Gostei muito do arroz pré-cozido que tem por lá.. Era só aquecer com três colheres de água (no microondas ou panela), que ficava muito bom. Geralmente gastava 8 a 10 euros por dia com as compras.

    Durante o TMB:

    Cozinhei em todos os dias. Como há cidades e vilas no caminho, não há dificuldade para o abastecimento. Na suíça os preços são maiores que na Itália e França. Agora, se quiser chocolate suíço, os melhores preços são mesmo na suíça. Por exemplo, o mesmo chocolate em Chamonix custava quase o dobro que na Suíça (Onde comprar durante o TMB: supermercado em La Fouly).

    Em Les Contamines, Courmayeur, La Fouly, Argentière e Chamonix há supermercados disponíveis. Obviamente, que em Chamonix e Courmayeur há vários . Nos demais lugares somente um ou dois. Atenção para o horário de funcionamento. Por exemplo, em La Fouly fecha às 18h.

    Em Les Chapeaux, existe somente um comércio com poucos produtos, mas com vários tipos de queijos e embutidos da região. Os preços são bons e compensa experimentar. Comprei 3 euros de queijo e foi um pedaço bem grande, que deu para dois dias. Tem também dois restaurantes na vila.

    No refúgio Elena e Le Peut, não há comércio estruturado. Portanto, deve-se levar os mantimentos. Em Le Peut há um restaurante.

    Custo do TMB: Chamonix - Chamonix (8 dias)

    Hospedagem: 112 euros

    Alimentação: 80 euros

    Diversos: 40 euros (chocolates, bebidas, algum item de higiene, etc.)

    Total: 232 euros

    Média: 29 euros

    Estão é isso, vale muito a pena fazer o trekking. As paisagens são simplesmenete incríveis a trilha é bem marcada e o custo pode ser bastante acessível. Preferi fazer o TMB no final da primavera pois é bam mais vazio. A partir de julho a trilha fica lotada até o final de agosto. Em setembro também está mais vazia.

    Para quem quiser mais fotos, link com álgum no Fotos:

    https://photos.app.goo.gl/1pWUjkrqeEefXvit6

    Para quem quiser vídeo curto, link com vídeo-resumo:

    https://photos.app.goo.gl/B24PUPWfQMrxu85W9

    Luis Alves
    Luis Alves

    Publicado em 23/07/2019 08:07

    Realizada de 08/06/2019 até 16/06/2019

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    5 Comentários
    Patrícia Valente 24/07/2019 11:25

    Que lugar lindo Luis... 😍😍

    Edson Maia 25/07/2019 08:08

    Muito bom, Luís!!! Com um briefing assim, cheio de detalhes bateu a vontade de encarar essa pernada tb! Bela aventura!!! Abraço

    Vitor C. 25/07/2019 08:26

    Parabéns pelo relato. Show!!! Uma fonte de informações dessa não se encontra todo dia na internet hehe. Valeu!

    Tá excelente teu relato! Informações super úteis...o TMB está nos meus sonhos faz tempo 😁

    ayres b junior 08/10/2023 20:18

    Olá Luis Alves  É possível fazer esse trajeto do tour Mont Blanc de mountain bike ? Se positivo , o caminho é o mesmo do trekking ? Obrigado 

    Luis Alves

    Luis Alves

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