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Marcelo A Ferreira 01/05/2024 09:30 com 1 participante
    Potosi

    Potosi

    Fica registrado aqui o meu mochilão onde o propósito era sair do Brasil, conhecer algumas cidades da Bolívia e finalizar no Chile

    Road Trip

    Los Desiertos - 13

    Depois de tomar o meu café da manhã, já fui pra rua passear. Potosí é um lugar cheio de igrejas e logo, o minha primeira parada foi na Igreja La Merced. Dali fui até a praça 6 de agosto. Nela, você consegue ver o banco central da Bolívia, um obelisco e um monumento em homenagem à Alonso Ibanez, um dos libertadores da américa espanhola.

    Andando um pouco mais a frente, se chega na praça principal, a plaza 10 de noviembre. Nela, estavam comemorando o feriado municipal de Peatón. Muito bonitinha a pracinha. tem uma estátua da liberdade e fica de frente a catedral principal de Potosí.

    Bem próximo à praça principal, tem o museu da Casa da Moeda. Como era um domingo, estava fechada. Segui então até um lugar ali perto que era um "info tour" e que tinha um mirante nele. Gostei muito. O guia turístico dali é bom bom. Falou bastante sobre a cidade e sobre a prata retirada do Cerro Rico.

    Depois de conhecer bastante a história de Potosí, fui andando até a Igreja San Francisco. Nela, existe a opção da fazer um passeio completo que é conhecer o mirante que fica no telhado da igreja, conhecer a igreja em si e a cripta que existe em baixo dela. Como era domingo, o passeio não estava disponível. Então conheci só o interior da igreja mesmo.

    Voltei a caminhar e fui até a rua Calle Junin. Ali tinha muitos artesanatos e a associação dos trabalhadores das minas de Potosí. Também passei pelo mercado municipal, Arco da Cobija e parei na praça San Bernardo, que seria a minha última igreja do dia.

    Dali fui andando de volta para o hostel para descansar já que no dia seguinte eu pretendia fazer o tour completo na igreja de San Francisco e ir na Casa de la Moneda.

    Los Desiertos - 14

    Acordei em Potosí e já fui pra rua bater perna. A ideia era ir para a Igreja de San Francisco fazer o passeio que vai nas catacumbas e no mirante no alto da igreja, e depois no museu da casa da moeda.

    Passei pela pracinha e fui em sentido a Igreja de San Francisco. Chegando lá vi que o passeio no turno da manhã já tinha acabado. Só na parte da tarde. Então resolvi ir almoçar e caçar algum lugar que vendesse algo com a prata de Potosí. Depois disso, voltaria na igreja.

    A casa da moeda é um grande museu contando toda as história da cidade e a importância da prata retirada do Cerro Potosí. Nele, você verá a primeira locomotiva que chegou na cidade justamente para levar a prata de Potosí até o porto de Antofagasta. Além de como era confeccionada todas as moedas e lingotes de pratas. Também diversas riquezas além da prata. Vários tipos de minérios. Vale muito a pena o passeio. Recomendo!

    Assim que saí da casa de la moneda, vi uma senhora vendendo anéis de prata. Fiquei o dia anterior quase que inteiro rodando a cidade para ver se achava alguma joalheria que vendesse um anel de prata, e justamente quando saio da casa da moneda, os deuses me atendem. Acabei comprando com ela uma das minhas melhores lembranças desta viagem.

    Dali, segui para o museu e convento San Francisco. Lá da pra ir nas catacumbas, conhecer a igreja e ir nos mirantes que tem no alto da igreja, podendo observar toda a cidade. Vale a pena também. Bem bonita a igreja. Esperava um pouco mais das catacumbas, mas valeu a pena. Acho que as catacumbas que vi lá em Lima, no Peru, elevaram muito a régua.

    Conhecido essas últimas atrações que faltam pra mim na cidade de Potosí, era hora de partir. Peguei uma van até a rodoviária e de lá um ônibus até a cidade de Uyuni. Depois de umas quatro horas de estrada cheguei em Uyuni, ja de noitinha. Agora era descansar para no dia seguinte conhecer o maior deserto de sal do mundo, o Salar de Uyuni.

    O projeto:
    Fica registrado aqui o meu mochilão onde o propósito era conhecer algumas cidades da Bolívia e finalizar no Chile. A ideia seria sair de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, cruzar a fronteira da Bolívia, chegando em Puerto Quijarro. Já dentro da Bolívia, a ideia era seguir para Santa Cruz de la Sierra, Cochabamba, Torotoro, La Paz, Isla del Sol, Sucre, Potosí e, para finalizar, mas não menos importante, descer até a cidade de Uyuni para cruzar o maior deserto de sal do mundo: o deserto de Uyuni. Atravessando este, a viagem terminaria no deserto do Atacama em San Pedro de Atacama, já no Chile. Como o projeto desta viagem surgiu do sonho de conhecer os desertos do Uyuni e do Atacama, chamei este projeto de "Los Desiertos".

    20/02/2023 - Corumbá (MS/BRA) e Puerto Quijaro (BOL)
    21/02/2023 - Santa Cruz de la Sierra
    22/02/2023 - Cochabamba
    23/02/2023 - Torotoro
    24/02/2023 - Deslocamento de Torotoro x Cochabamba x La Paz
    25/02/2023 - La Paz
    26/02/2023 - La Paz - Estrada da Morte
    27/02/2023 - La Paz - Chacaltaya e Valle de la Luna
    28/02/2023 - Copacabana
    01/03/2023 - Isla del Sol
    02/03/2023 - Deslocamento da Isla del sol x Copacabana x La Paz x Sucre
    03/03/2023 - Sucre
    04/03/2023 - Deslocamento de Sucre x Potosí
    05/03/2023 - Potosí
    06/03/2023 - Deslocamento de Potosí x Uyuni
    07/03/2023 - Salar de Uyuni - Dia 1
    08/03/2023 - Salar de Uyuni - Dia 2
    09/03/2023 - Salar de Uyuni - Dia 3 - Chegada no Deserto do Atacama (CHL) e um Passeio por San Pedro do Atacama
    10/03/2023 - Deserto do Atacama - Valle de la Luna
    11/03/2023 - Deserto do Atacama - Pukara de Quitor e Catarpe
    12/03/2023 - Deserto do Atacama - Piedras Rojas e Lagunas Altiplanicas
    13/03/2023 - Deserto do Atacama - Ruta dos Salares
    14/03/2023 - Volta pra casa

    Marcelo A Ferreira
    Marcelo A Ferreira

    Publicado em 01/05/2024 09:30

    Realizada de 04/03/2023 até 06/03/2023

    1 Participante

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    Marcelo A Ferreira

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    Arraial do Cabo - RJ - Brasil

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    Economista, aventureiro, funcionário público. @mar_celoferreira

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    Mínimo Impacto
    Manifesto
    Rox

    Peter Tofte, Renan Cavichi e mais 451 pessoas apoiam o manifesto.