Saimos de Niterói as 22h e viajamos pela madrugada ate Passa Quatro, chegando por la as 2h30 da manhã. Nosso transporte foi feito pela Patricia Esther (Adventure Transfer), iniciando a trilha as 3h15.

O tempo ainda estava fechado, mas a previsão era de Sol a pino. Uma ventania foi prevista para esse dia, limpando a atmosfera e reduzindo para muitos graus abaixo de zero a sensaçao térmica. No mesmo dia, na estação meteorológica do Pico do Couto (Itatiaia), foram registrados ventos de 60km/h e rajadas que chegaram a 90km/h e a temperatura minima foi de +2°. Acredito que no topo da Pedra da Mina, na qual eu cheguei as 9h50, os ventos estavam por ai (80km/h). Era dificil de ficar em pé. Quando acessamos a crista ao lado da "cratera", o vento era tão forte que me jogava totalmente para o lado esquerdo (Vale do Ruah). Consegui ficar 5 min no topo, assinei o livro com os dedos duros, e comecei a descer. Estava lindo la em cima, porém, no Brasil foi a minha experiência mais fria de todas, sem duvida!

A descida é sempre cruel, minando a resistência dos joelhos, dando mais trabalho para o psicologico bloquear o cansaço e as dores. Sou adepto de nao usar bastoes de caminhada, mas nessa trilha usei meu antigo bambu ancião de trilhas.

Deu tudo certo! Nenhum machucado!

Terminei a trilha na Fazenda Serra Fina as 15h. Meus amigos desistiram de subir logo após o temido trecho conhecido como "deus me livre". O vento rufava neste momento. Me aguardavam la no fim, onde marquei as 17h para o resgate. Telefonei para a Patricia e ela prontamente nos buscou antes do horario.

Chegamos na pousada e mandamos 2 pizzas Maracanã para ir as forras com o desgaste físico.

Trilha dificil. Quem

tem problemas no joelho, tornozelo ou quadril, nao acesse essa trilha.