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Marcelo Knieling 15/06/2021 22:42
    Climb & Mountain Bike

    Climb & Mountain Bike

    Pedreira desativada / Silviolândia em Campo Mourão, Paraná.

    Escalada Hiking

    Meu domingo começou com grande alegria, matando a saudade de uma boa escalada em basalto, aqui na minha Campo Mourão. Uma Pedreira desativada, a qual já tem muitas vias conquistadas pela galera do antigo CNOPAM (Clube Noroeste Paranaense de Montanhismo) nas década de 90 e 00.

    Ver em: altamontanha.com

    https://altamontanha.com/cnopam-realiza-1-dia-da-montanha-em-campo-mourao/

    Hoje em dia é um seleto grupo que pratica Escalada, Montanhismo, Trekking, Travessias aqui na cidade. Ficando a cargo de um grupo de whatsapp com apenas 10 membros (alguns deles ex-integrantes do CNOPAM), dos quais 2 não residem mais em Campo Mourão. Um se mudou para Paranaguá e outro para Cascavel, no Estado do Paraná mesmo.

    Rolê que dá certo é aquele que é combinado na véspera. No sábado o Ícaro veio me falar que estava querendo escalar no domingo pela manhã. Jogamos a conversa no grupo, e o Ferty se interessou, dizendo que confirmaria mais tarde. Combinamos, ainda no grupo, o horário de saída, e as conversas acabaram alí mesmo.

    No domingo pela manhã pulei cedo da cama, as 06:00h, e já fui fazer aquele café. Já chamei a galera no grupo, e só o Ícaro respondeu. Pensei: "Bem, dois é mais que um, então já rola o climb, uai".

    Parti com o Mandorová (Um Novo Uno, Verde) para a Pedreira. O combinado era chegar na porteira as 08:30h. No caminho parei para abastecer, e já mandei mensagem pro Ferty, perguntando se queria carona, pois era caminho. Nem visualizou. Então parti solo pro destino.

    Chegando na porteira da Pedreira, o Ícaro tinha acabado de estacionar o carro dele. Portão cadeado, então jogamos as mochilas por cima e pulamos. Andamos por uns 600 metros até chegar na base das vias. Fomos abrir as mochilas para conferir os equipos, e já dei falta da garrafa de café (esqueci em cima da mesa, em casa). Bom, nosso poder aquisitivo não é tão grande assim, então nossos equipamentos são comunitários. Uns tem corda, outros tem costuras, outros fitas, etc... Já equipamentos individuais temos cada qual o seu, como cadeirinhas, capacetes, saco de magnésio, sapatilhas, mosquetões e freios.

    O espírito de aventura supera a falta de equipos, mas não abrimos mão da segurança, é claro.

    Fazia mais de um ano que eu não escalava ali, portanto, estava realmente travado.

    Jogamos os equipos na lona, e o Ícaro me perguntou: "Quem vai primeiro ??"

    Falei pra ele: "Me dá a ponta da corda aqui, que vou guiar primeiro". Nisso o Ferty responde no grupo, já as 09:00h que não iria, pois tinha acordado naquela hora.

    Escolhida a Via "VAI QUE DÁ" no setor central, o qual tem 7 vias conquistadas, e uma variante entre vias. Um 6°sup, com 7 costuras, que deu uma bela "Síndrome de Elvis" e uma baita dor nos dedos.

    Parti pra cima guiando, e que sofrimento. Além do tempo parado sem escalar, as vias estavam bem sujas, com poeira, mato e farelos de rocha nas agarras. Subi praticamente limpando a via. Demorei mais que eu esperava.

    Rapelei na malha rápida na parada da via, já baixando as costuras, pro Ícaro subir guiando também. Baixamos a corda, e ele foi pra ponta dela. Subiu fácil, pois a via estava menos suja, e ele é mais alto que eu, facilitando a passagem do Crux da via, na 5° costura.

    Cada um subiu uma vez, e decidimos que não dava outra via, pois estávamos realmente fora de forma.

    Valeu todo o esforço de acordar cedo e matar a saudade daquele lugar, praticamente do lado da área urbanizada da cidade. Mas que acaba caindo no desuso, ou por falta de tempo, ou de ânimo, ou de companhia mesmo.

    Juntamos as tralhas e subimos até os carros novamente, pulando de volta a porteira trancada. Nos despedimos e combinamos a próxima, e que não demore muito tempo. Cheguei em casa e fui tomar café, aquele que esqueci na mesa hehehe.

    Almocei e logo a Ariane me mandou mensagem, perguntando se o combinado ainda estava de pé. Respondi que sim. Pois o destino era um rolê de Mountain Bike de uns 50km com 1000m de ganho de elevação. A famosa Silviolândia. Um pequeno patrimônio, pertencente ao município de Peabiru, vizinho de Campo Mourão. Ariane é uma grande amiga, que não dispensa nenhum convite, e eu não recuso os dela, pois acaba saindo melhor que o esperado pra nós dois.

    Ela chamou outro amigo, o German, um Colombiano, residindo no Brasil a menos de dois anos. Ele queria conhecer a região, rica em belas paisagem, muito verde, muita água. Fechamos o trajeto de pouco mais de 50km em 03:10h. E de presente, apreciamos um belíssimo por do Sol, na volta pra casa, apesar da temperatura ter caído abruptamente. Dois rolês distintos, mas que fizeram meu domingo fechar com chave de ouro, afinal, quem tem amigos tem tudo...

    Nada oficial, mas lá no fundo, considerei esse domingo como a abertura da temporada de montanha, pelo menos pra mim. Pois as atividades estão paradas a um tempo, devido á Covid-19.

    Aguardando outros domingos espetaculares como esse !!!

    Marcelo Knieling
    Marcelo Knieling

    Publicado em 15/06/2021 22:42

    Realizada em 13/06/2021

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    Marcelo Knieling

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    Campo Mourão - PR

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    🇧🇷 CEO na KN ADVENTURE 🌎 Turismólogo 🌐 Gestor do Turismo ⛺ Aventureiro 🏔 Montanhista 🧗 Escalador 🚵 Ciclista Road/MTB 📸 Aspirante a Fotógrafo 💗 @elisangela.knieling

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