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Atracando na Alcântara Encantada
Viagem de ferry boat a Alcântara, fev. 2021
Navegação Trekking MergulhoDepois de perder a lancha no dia anterior, devido à briga onírica com Morfeu e rodar a cidade para descobrir onde comprar os tíquetes e que eu poderia comprar minutos antes do embarque, resolvi embarcar às 3 da madruga, pensando que ao chegar no outro lado, perto das 5 já teria transporte para Alcântara... Doce ilusão...
O ferry boat é muito espaçoso, nesses dias estavam lotadas todas as vagas de veículos, mas passageiros, tinha apenas cerca de 5% da capacidade, pouco mais de 500 cadeiras, que alguns conseguiam dormir esticados em 3 delas...
Ver as luzes de São Luís de longe me fez lembrar da relação entre a dita cidade das luzes e esta que é a única capital brasileira fundada por franceses, a antiga capital da França Equinocial, como queriam os invasores europeus...
A chegada a JURUPE, portão de entrada da baixada maranhense foi surpreendente, uma estrutura digna de primeiro mundo, disseram que foi construída há poucos anos, tomara que conservem. Amanhecer lá, além de poder saborear uma excelente vitamina de bacuri, permitiu vivenciar a surpresa ao clarear o dia e ver o trecho navegável que passa ao lado da estação e que somente com a luz do sol foi possível enxergar, semelhante a um rio...
Alcântara é mesmo deslumbrante, além das ruínas belas e conservadas, guarda ainda casarões coloniais com azulejos portugueses impecáveis, o que me fez automaticamente compara-la a Ouro Preto... Penso que esse acervo arquitetônico é preciosíssimo e a meu ver, mais belo que nas cidades mineiras, mas o que me surpreendeu também foi a quantidade de praias ao redor, das quais eu não me recordava...
Fazia cerca de quase trinta anos que eu havia visitado e só lembrava das ruínas... Existem trilhas para assistir ao baile celeste dos guarás, locais para mergulho... Isso serão cenas dos próximos capítulos...
