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Ricardo Tavares 28/03/2021 15:09
    Expedição Itacaré (2016/2020)

    Expedição Itacaré (2016/2020)

    Condensei as duas expedição em um relato só. É um lugar maravilhoso com natureza preservada.

    Canoagem

    Expedição Itacaré (2016/2020)

    Como realizei esse trecho duas vezes, vou condensar em um só relato. O trecho vai de Taboquinhas (Distrito de Itacaré) até a cidade de Itacaré – Bahia. É um trecho de aproximadamente 28 km. Como é um trajeto de mar, a análise da maré é de fundamental importância para uma remada com menos esforço; pois se pegar uma correnteza contra, por causa da maré, são três remadas para frente e duas para trás. O vento é outro problema a ser encontrado, geralmente ele sopra no sentido de leste – oeste (no caso, Itacaré – Taboquinhas). A primeira pergunta é por que não se faz no sentido oeste – leste? Primeiro, o rio não desce neste sentido. Segundo, Itacaré é a “cereja do bolo”, e vale a pena chegar nesta cidade e não em Taboquinhas (apesar de ser bonito também).

    Quanto ao vento, existe uma forma de se proteger. O mais evidente é que se pode ir por trás de morros ou parte alta de terreno. Outra observação, tem margens que venta mais que outra, escolha a de menos influência do vento.

    Antes de falar na expedição, vamos aos integrantes: Alex Novais, Amário Júnior, Enos Gomes, Fabian Magalhães, Jade Galvão, Marcelo Carvalho, Márcio Medeiros e Ricardo Tavares (2016). Enos Gomes, Dário Quiroz, Goretti Quiroz e Ricardo Tavares (2020).

    Agora a Expedição Itacaré. Saímos da Prainha em Taboquinhas, subimos 200 metros e encontramos a última cachoeira do rafting, depois descemos passando por Taboquinhas, observamos o distrito do ponto de vista do Rio de Contas. Depois encontramos duas correntezas, na maré alta não tem nem problema de correnteza forte nem de tocar em pedras, mas ainda prevalece o bom senso.

    Foto 01: a última cachoeira do rafting.

    Ao lado dessas duas correntezas encontramos uma obra prima da natureza, a Cachoeira do Noré. Remamos por volta de 10 km e encontramos um acesso para outra cachoeira (não chegamos a visitá-la), a Pancada Grande; não é a Pancada Grande de Ituberá, nomes iguais, cachoeiras diferentes.

    Foto 02: Cachoeira do Noré.

    Foto 03: Cachoeira da Pancada Grande. Crédito: Alex Soares.

    Mais abaixo, passamos pela ponte que liga Camamu a Itacaré. Entre a ponte e o acesso a Cachoeira Pancada Grande, tinha um sítio e resolvemos parar, encontramos “Seu” Arnaldo, acabamos fazendo amizade, ele nos ofereceu um café e conversamos por um tempo.

    Foto 04: Expedição Ubatombo, fazendo amizades.

    Depois encontramos o Restaurante “Mi adora” de “Seu” Miguel e Dona Dora, daí o nome, a melhor moqueca de caranguejo que já provei. Esse restaurante localiza-se quase ao lado da entrada para a Cachoeira do Cleandro, depois encontramos uma ilha com casas modernas e belíssimas. No final da ilha encontramos outro excelente restaurante, o Manguezal. Segundo o seu dono, o único lugar no mundo onde se serve peixe frito com maçã de coco.

    Foto 05: Cachoeira do Cleandro.

    Foto 06: vista do Restaurante Manguezal.

    Foto 07: sempre uma geografia diferente.

    Foto 08: natureza preservada.

    E no final da reta outros pontos altos. Ilhas intocadas, águas cristalinas, Praia do Pontal, Igreja de São Miguel, praça aconchegante e casarões antigos. E finalmente chegamos à orla de Itacaré, finalizando a expedição.

    Legenda do mapa:

    1. Prainha de Taboquinhas.
    2. Última cachoeira do rafting.
    3. Distrito de Taboquinhas.
    4. Correnteza 01.
    5. Correnteza 02.
    6. Cachoeira do Noré.
    7. Cachoeira Pancada Grande.
    8. Ponte Camamu – Itacaré.
    9. Restaurante Mi Adora.
    10. Cachoeira do Cleandro.
    11. Restaurante Manguezal.
    12. Itacaré.

    Vamos para os “poréns”! Primeiro, apesar de mostrar neste texto a Cachoeira Pancada Grande, em nenhuma das duas expedições fomos a este local, são 60 minutos de caminhada (ida e volta), isso atrasaria muito as expedições. Estamos planejando uma expedição exclusivamente para esse fim, isto depois da pandemia. Segundo, na expedição de 2016 teve muitos perrengues, essas histórias vou contar em um livro, quando for lançado vou postar aqui.

    Foto 09: Cleandro (de camisa branca) deu o nome a cachoeira.

    Expedição Itacaré (2016): https://www.youtube.com/watch?v=R5GV7A9LuPU&t=100s

    Expedição Itacaré (2020): https://www.youtube.com/watch?v=rZjgPj3JQDE&t=514s

    Visita à Cachoeira do Cleandro: https://www.youtube.com/watch?v=aKw2iHkem-Q&t=3s

    Visita ao Restaurante Manguezal: https://www.youtube.com/watch?v=YTq5_R1gsJQ&t=437s

    Ricardo Tavares

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    Ricardo Tavares

    Publicado em 28/03/2021 15:09

    Realizada em 11/01/2020

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    Ricardo Tavares

    Ricardo Tavares

    Ubatã/Feira de Santana - Bahia

    Rox
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    Aventureiro, remador, piloto de motocross, esportista, pescador. escritor, planejador. entre outros.

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