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Travessia Marins Itaguaré 3 Dias
Travessia entre os Picos do Marins e Itaguaré localizados na Serra da Mantiqueira.
Trekking Mountaineering CampingFeriado de 12 de Novembro, bora lá mais uma vez para essa que considero a minha travessia preferida. A dificuldade técnica dos trepa pedra, e o visual da serra da mantiqueira assim como do Itaguaré fazem dessa pra mim a travessia mais bonita que já realizei.
O grupo estava meio em dúvida com a previsão do tempo que não era muito favoravel para realizar a travessia mas estava acompanhando o tempo a vários dias e tinha quase certeza que teriamos um tempo bom durante o final de semana, felizmente eu estava certo.
Chegamos no Abrigo do Marins aproximadamente as 05 da manhã da sexta feira e fomos recebidos com uma garoa fina, mas como já tinhamos ido até ali não era hora de desistir, bora regular as mochilas que é hora de começar a subida. Nem precisamos usar lanternas no começo da caminhada, as 05 da manhã já estava claro o suficiente para ser seguro caminhar sem lanterna.
Não demorou muito para deixarmos a chuva para trás, ou melhor dizendo para baixo, e antes das 08 da manhã apesar das rochas ainda estarem molhadas não havia mais sinal de chuva.
Avançamos bem e as 11 da manhã já estavamos montando acampamento no local que chamo de Platô do Marins, onde a travessia se bifurca pra quem vai continuar para o Itaguaré e quem vai subir o Marins.
Montamos acampamento, almoçamos e depois de um breve descanso fomos fazer a subida até o cume do Marins que agora conta com Livro.
Subindo o Marins sem as cargueiras, acampamento ao fundo.
Com a tarde livre aproveitamos para descansar da noite mal dormida na Van, para minha surpresa ninguém mais subiu o Pico durante a Sexta Feira, imagino que muitos tiveram medo da previsão do tempo.
Começamos o segundo dia as 08 da manhã em ponto. Esse que é o dia mais técnico da travessia tem alguns obstáculos como o trecho de corda do Marinzinho.
Nosso plano era ficar no acampamento que fica a aproximadamente 1 hora antes da base do Itaguaré.
Deixando o Pico do Marins para trás, era hora de seguir em frente.
Descendo o Marinzinho, sempre levo um pedaço de corda para descer as cargueiras dos participantes, sem o peso nas costas fica muito mais fácil de descer.
Pedra Redonda (que não é redonda) e Pico do Itaguaré ao fundo. Ainda tinha bastante chão pela frente, o grupo avançava devagar mas sem fazer longas paradas.
Lá pelas 16 horas o tempo começou a fechar e algumas pessoas do grupo ficaram preocupadas, tivemos uns 10 minutos de chuva para refrescar e logo o tempo abriu novamente.
Chegamos ao nosso ponto de camping planejado as 17 horas horas. Ficamos curtindo do lado de fora das barracas, comendo besteiras e contando histórias algumas de terror algumas verídicas, as 09 todos já estavam dentro das barracas dormindo.
Durante a madruga tivemos um pouco de chuva.
O terceiro dia, o mais curto e fácil de toda a travessia, como ainda tinhamos uma hora de caminhada até a base do Itaguaré saímos um pouco mais cedo e as 07 já estavamos caminhando.
Na última vez que guiei um grupo na travessia não conseguimos subir o Itaguaré devido ao mal tempo, dessa vez foi diferente e pudemos fazer o ataque novamente sem cargueira. Leves em poucos minutos já estávamos no temido pulo do gato.
Quase todo o grupo fez o pulo do gato e assinou o livro, mas não recomendo para aqueles que não se sentem confiantes.
De volta a base do Itaguaré agora era só descer os ultimos kms. A idéia de tomar um banho no rio e comer algo que não fosse comida pronta da mochila fez o grupo avançar rapidamente e em duas horas já estamos nos banhando no rio que fica no finalzinho da travessia.
Depois de almoçar num restaurante perto de Cruzeiro, como já era esperado a galera caiu no sono na estrada.
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