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Rafael Soares 08/06/2021 17:45
    Desafio 15 Cumes da Serra do Ibitiraquire ATMA 2021

    Desafio 15 Cumes da Serra do Ibitiraquire ATMA 2021

    Relato detalhado, sobre os 4 dias de perrengues do desafio extremo na Serra do Ibitiraquire 2021

    Acampamento Trekking Montanhismo

    Prefácio

    Tudo começou em 2019, durante a Travessia dos 7 maiores cumes da Serra do Ibitiraquire realizada pelo grupo ATMA Clube de Aventura. Nessa mesma ocasião, foi idealizado o Projeto 15 Cumes da Serra do Ibitiraquire, carinhosamente apelidado de "desafio extremo" dada a dificuldade de realizar esse feitio em poucos dias. A Serra do Ibitiraquire é uma serra no Paraná situada entre os municípios de Antonina e Campina Grande. Ela detém a maioria das montanhas mais altas do sul do país. Dentre elas a maior, o Pico Paraná. E foi a partir daí, que o nosso grante mentor Adilson elaborou todo planejamento para que pudéssemos tirar do papel e colocar em prática essa empreitada que nos renderia excelentes perrengues e uma experiência incrível. Já aproveito esse momento para deixar meus agradecimentos ao ATMA e Adilson pelo convite e confiança, e a todos que fizeram parte dessa Jornada: Adilson, Cláudia Bento, Vanderson, Roberto, Karina, Ana Alves, Carlos, Karina, Rebla, Baruc, Marcelo Melo, Milena, Victor, Guilherme, e eu Rafael.

    1º Dia - Retorno ao Ferraria

    Uma das lembranças mais marcantes da travessia de 2019 foi o perrengue subindo o Pico Ferraria, que naquela ocasião foi o último a ser atacado. Pegamos chuva e garoa que, ao passar no mato fechado foi nos molhando a ponto que se parássemos, sentíamos muito frio e assim sério risco de hipotermia. E lá estávamos nós novamente rumo ao Ferraria, que dessa vez seria o segundo da nosso Itinerário. A sequência ficaria assim: Taipabuçu, Ferraria com camping no Caratuva. Paraná, União, Ibitirati, Camelos com camping no Itapiroca. Cerro Verde, Lua, Luar, Siri, Sirizinho, com camping no Ciririca e no último dia, Tucum e Camapuã para depois aportarmos no Bolinha.

    Pois então chegando na Fazenda Pico Paraná, começamos com pernada forte rumo ao Taipa, noss primeiro destino. Logo após umas horas de súbida entre raízes, em meio a Mata Atlântica, sentimos falta de um dos integrantes, o Victor, que provavelmente havia ficado para trás. Com o espírito de companheirismo e equipe, nosso "anjo" Carlos foi desceu em sua busca, enquanto o restante do grupo prosseguiu rumo ao destino. Como não acamparíamos nesses cumes, eles são feitos de ataque, então tratamos de "muquiar" as cargueiras e subir com mochilas de ataque só com o necessário. A subida para o Taipabuçu é considerada nível médio, com alguns lances de trepa pedras e raízes, o que não demandou muito tempo. Mas chegando ao seu cume é que os problemas começam. Avistar a leste o Pico Ferraria e o Vale que é necessário descer para atáca-lo faz sem sombra de dúvidas jus ao nome "Desafio Extremo". Nesse ponto, o grupo já estava um pouco dividido e logo atrás notei que a companheira Milena vinha também em ritmo forte. Pois bem, assinamos rapidamente o livro do Taipa e descemos, sentido ao grande e imponente Ferraria.

    Esse sem sombra de dúvidas é um dos trechos críticos da travessia, o caminho é muito fechado por ter pouca movimentação, muitos bambus, raízes e obstáculos de todos os tipos estão ali para dar mais emoção ao trekking. Em alguns trechos é necessário engatinhar, em outros um "ski bunda" também é bem vindo. A descída é bem íngreme e escorregadia, o que demanda um certo cuidado. Chegando ao final do vale, começa o trecho mais prazeroso, na minha opinião, que é a subida, quando sentimos o coração querendo sair pela boca hahaha. E lá fomos nós, em ritmo forte e pesado, com o clima bom dessa vez, sereno e manso. No mesmo terreno acidentado de Mata Atlântica, com diversos obstáculos chegamos ao trecho de cordas e trepa pedras, até, após aproximadamente 3 horas de trekking, batermos nosso 2º objetivo: O cume do Pico Ferraria e sua caixinha de livro de cume.

    Cruzilhada Base

    Cume do Taipabuçu com vista Para Pico Ferraria

    Cume de Pico Ferraria com vista para o Pico Paraná

    ATMA no cume do Ferraria

    Procuro palavras para descrever a sensação de chegar ao segundo objetivo da travessia, o Ferraria, mas não consigo. Havia umas 5 pessoas por ali, que subiram por uma outra rota mais tranquila. Ao olhar o vale abaixo ao qual acabamos de declinar e aclinar, é motivador demais. Aquela senseção de dever cumprido! Só que não! Ainda havia a subida do Caratuva, com cargueira, e por ser o início da travessia ainda estava bem cheia e pesada. Após alguns minutos de contemplação ali da obra divina, assinar o livro de cume, dsclivamos em ritmo alucinante, pois agora a meta era chegar o mais rápido ao Caratuva pra poder comer e descansar. Até o momento minha alimentação se resumia a paçocas, granola, uma barra de geleia de mocotó e muita água. Comentei com a parceira Milena que a meta era chegar no Caratuva às 16 horas e assim o fizemos. Encontramos as cargueiras que estavam escondidas no mato e começamos a inpiedoso aclive rumo ao Cume do Caratuva, dessa vez pesado. Particularmente foi um momento bem difícil, pois fazia meses que não fazia travessia com cargueira e o fato de ser o 1º dia a deixava mais pesada. O caminho rumo ao Caratuva é bem acidentado, com muitas raízes. Em alguns momentos cheguei a engatinhar pois queria cumprir a meta de chegar às 16 horas por lá. A assim foi cumprido. Ás 15:52 estava chegando ao Cume do Caratuva. Por ali já estava Victor e Carlos, que decidiram sabiamente em subir direto. Agora era descansar, puxar a palha que a aventura só estava começando.

    Nessa noite fomos presenteados por um céu estrelado maravilhoso e um tapete de nuvens infinito e fenomenal. Aproveitei para testar a câmera e a treinar a tirar umas astrofotografias: O resultado foi esse:

    A foto original ficou muito pesada, tive que converter e perdeu a qualidade.

    Noite amena na temperatura casa dos 10º. O pessoal aos poucos também foi chegando, se aconchegando. Agora era a hora da resenha, das risadas e da confraternização. O próximo dia nos aguardava muitos desafios e vitórias.

    2º Dia - O Everest Brasileiro.

    No segundo dia o tapete de nuvens continuava lá, intacto e infinito. Foi a primeira vez que tive essa honra, de apreciar essa estonteante obra da natureza, diga-se de passagem, a que mais admiro. Em seu meio, lá estava o estrondoso Pico Paraná, com seu geologia peculiar. O PP, carinhosamente apelidado de Everest Brasileiro, é a maior montanha do sul do país. Lá ao fundo do majestral tapete, o horizonte de cores cintilantes já apontava o nascer do astro rei! Uma das visões mais belas que tive o orgulho de presenciar. Agradeço aqui ao parceiro Guilherme pelo registro:

    Cargueiras montadas, café tomado, lá fomos nós para 2º dia da incessante jornada inesperada, como diria Bilbo Bolseiro. O trajeto prometia, pois teríamos pela frente a desgastante subida ao Paranazão, ou como preferir, Everest Brasileiro. Partimos em direção a trifurcação onde teríamos acesso a trilha rumo ao PP, e a esquerda rumo ao Itapiroca, onde seria nossa estadia naquela noite. Deixamos nossas cargueiras encobertas ali pelas redondezas, e partimos com sorrisos de orelha a orelha. Nesse momento, já estava na companhia do monstro Marcelo, e assim subimos em ritmo alucinante.

    A rota para o PP é sensacional, bem técnica, subidas em rochas, trechos de cordas e correntes, vias ferratas. Agradeci por não estar de cargueira ali hahaha. Exige muito dos braços e membros inferiores, equilíbrio e concentração, pois qualquer erro ali, um pisão em falso, uma torção de tornozelo pode ser fatal. Lembre-me da outra vez que passamos por ali, onde um trekker sentou na própria faca e precisou ser resgatado de Helicóptero. Após aproximadamente 2 horas de trekking rápido, passamos pelo acampamento A2 onde havia a bifuração para o Camelos, um de nossos próximos cumes. A visão que temos ali da subida é uma das mais belas da Serra do Ibitiraquire, onde a todo momento vemos o monstro cada vez maior em nossa frente, e os outros cumes ao nosso redor, em destaque para o Pico Ciririca. Diferente do Taipabuçu e Ferraria, o caminho pro PP é mais aberto e exposto, caminha-se mais por rochas e pedras, em um grau de inclinação o que consome muita energia. Nesse momento já estávamos também na companhia da parceira Milena, muito forte no trekking, e que nos motivava e colocava cada vez mais pra andar. Quando pensávamos em parar pra hidratar ou alimentar, lá estava ela nos acelerando e dizendo: - Bora! Vamos!

    Enfim, chegamos ao cume do Pico Paraná, e mais uma vez sua incrível vista! Essa a qual posto abaixo:

    Pequena pausa pra contemplar o panorama da serra, fazer aquela hidratação rápida e atacar o Pico União e o Pico Ibitirati, logo ao lado. Esses 2, sem muitas dificuldades técnicas e físicas, só o mato bem fechado mesmo por ser pouco frequentado, onde rasgamos no peito e nos braços, e em média de duas hora já estávamos de volta ao PP. Ainda tínhamos o Camelos na volta. Esse é um trecho de grande fluxo de trekkers tentando sua chegada e ataque ao Paranazão, por ser o mais famoso Pico ali na Serra do Ibitiraquire. Voltamos a bifurcação do A2, pegamos a esquerda sentido ao Camelos 1 e 2. Trecho sem muitas dificuldades também, só um charco muita enlamaçado. Encontramos alguns integrantes do nosso grupo por ali também, Baruc, Rebla, Vanderson e Claúdia Bento. No roteiro original só tinha o Camelos 1, e o pessoal, já adiantado havia feito também Camelos 2, e nos incentivou a atacá-lo também sem sucesso, pois ficamos só ali no 1 mesmo.

    Agora era descer em ritmo forte, pois teríamos a subida do Itapiroca com nossas cargueiras, onde faríamos nosso pernoite. Particularmente o dia mais divertido, pois aprecio demais esses trechos mais técnicos de escalaminhada, vias ferratas, cordas e correntes, até mesmo por ser mais perigoso também. Descemos encontrando vários montanhistas subindo, uns já montando acampamento nas bases do A1 e A2, encontramos outros integrantes do nosso grupo também, enfim foi uma descida tranquila, mas sempre em ritmo pesado e pegado. Pegamos nossas cargueiras escondidas e partimos rumo ao Itapiroca, nosso 8º cume. O caminho não é longo, e em menos de 1 hora já estávamos ali na área de camping. Isso já beirava às 17:30.

    A essas horas o cansaço já espreitava, pois foram 2 dias de trekking intenso, andando uma média de 8 a 10 horas por dia. Mas precisávamos descansar e nos alimentar muito bem, pois o dia mais pesado da travessia ainda estaria por vir: o terceiro dia.

    Trecho de corda e via ferrata na subida do Pico Paraná

    3º Dia - Mudança de Planos.

    O planejamento e o roteiro inicial desse dia era: Descer o Pico Itapiroca rumo ao Cerro Verde, esconder as cargueiras e fazê-lo de ataque, atacarmos Tucum e Camapuã, retornar a cargueira e seguir rumo ao Pico Ciririca onde faríamos nossa estadia e acampamento. Esse era um dos trechos ainda desconhecidos por mim, por isso resolvi não opinar muito. Mas havia um grande dilema em questão: Caminhar mais kilometros leve de ataque ou caminhar menos kilometros só que com a cargueira pesada? A essa altura, alguns integrantes já haviam desistido do Ciririca e iriam direto pro Tucum e Camapuã e, como era uma equipe autossuficiente, cada qual definiu a melhor estratégia analisando sua condição física no momento. Acordamos entre Milena, Marcelo, Roberto e eu que faríamos a caminho mais longo até o Ciririca com mochilas de ataque, retornaríamos até as cargueiras e decidiríamos acampar por ali mesmo ou tentar a impiedosa subida ao paredão do Pico Tucum. Tudo isso ficou acordado ainda na noite anterior, no cume do Itapiroca.

    Às 6:20 da manhã partimos rumo a jornada que seria a mais difícil da travessia! Passamos pelo livro do Cume do Itapiroca, deixamos nossas mensagens, registros e seguimos ao trecho de mata bem fechada, pesados, com os ombros já doendo sentido a nosso 9º cume. Esse trajeto é bem chato por assim dizer, a selva é muito fechada com inúmeros arbustos que rasgam a pele como gilete, descidas ìngremes que demandam muito esforço físico, exigem demais dos joelhos e o fato de estarmos com as cargueiras judiava ainda mais de nossas carcaças ja baqueadas. Essa rota durou em média 2 horas até chegarmos a base do Cerro Verde, onde o atacamos, sem muitas dificuldades. A partir dali, era o tudo ou nada, como disse nosso companheiro Baruc: "Se vocês quebrarem na ida e volta até o Ciririca ai o bixo vai pegar pois estarão sem as cargueiras". Confesso que isso me colocou um pouco em choque. Mas já estava definido, e fui na confiança do então experiente Marcelo que nos acalmou e disse que daria tempo sim. Chegamos na bifurcação Ciririca x Tucum, escondemos mais uma vez nossas cargueiras. Ao longe, via o cume do Ciririca bem pequeno e suas placas pareciam mosquitos de tão minúsculas que estavam pela distância. O tempo todo me perguntava: Será que dá tempo de voltar? Será que vou quebrar no caminho? Nesse momento também já estava sem água, mas pensei " andar com a fé eu vou, que a fé não costuma faiá". Pois então seguimos em mais uma vez em em passadas largas e em ritmo forte. Passaríamos pelo Pico do Luar, Lua, Siri, Sirizinho para então adentrarmos a monstruosa subida do Pico Ciririca. Logo abaixo, após aproximadamente uma hora encontramos um ponto de água, o que me tranquilizou! Pelo menos de sede não morro hahah. Estava com um Trackloc que indicava um caminho por baixo pelo vale, e em determinado momento, Marcelo começou a dizer que não lembrava dessa rota, visto que ele esteve ali dias anteriores. Ao final, descobrimos que pegamos o caminho antigo pela fenda, por baixo, onde caminhamos pelo rio as vezes margeando, outras andando por pedras escorregadias com limo e lodo, um lugar lindo porém amedrontador. Estávamos pelo caminho correto, porém o mais longo. Muitos trechos fechados, o que nos fazia procurar o caminho correto. O que muito ajudou, foram as fitinhas amarelas e vermelhas coladas nas árvores indicando o caminho, o que nos fez manter a sanidade e a calma, até chegarmos na cruzilhada chamada de última chance. Ali basicamente era base do Ciririca. Cada vez que olhava rumo ao seu cume, as placas pareciam maiores, o que indicava estar cada vez mais perto. Comentei com os parceiros: A meta é chegar no Ciririca meio dia! Bora Galera! Já estávamos muito cansados, em determinados momentos, Marcelo cogitava em fazer uma pausa para comer ou hidratar, mas era impedido por Milena que dizia! Não vamos parar! Vamos subir! Sempre animando e nos motivando! Enfim, chegamos a base do Ciririca e começamos o íngreme aclive sentido ao nosso 10° objetivo. Nesse momento a ansiedade e a insanidade já me dominava, dei uma esticada bruta e comecei a sentir um princípio de cãimbra. Porém nada que desestabilizasse a meta de chegar no cume às 12. A subida é indigesta, muito difícil mesmo e pensei termos escolhido a melhor opção de irmos leve. Sem mais delongas, depois de mais de 6 horas de caminhada incessante, chegamos ao cume do monumental Ciririca! Era 12:50! O horizonte ali é explendido, com vista para a baia mar! Simplesmente extraordinário, incrível, espetácular! Agradeci por estarmos ali dentro da meta proposta, foi minha primeira vez ali em seu topo. Momento de uma breve pausa para hidratação e alimentação. Marcelo dizia que teria pesadelos com Milena, pois essa não deixavamos parar de alguma, mesmo diante do cansaço, fome e sede. Ficamos por ali 25 minutos, e, exatamente às 13:15 retornamos rumo as nossas mochilas. Dessa vez, Marcelo já havia pegado o Trackloc mais curto onde passamos pelos Cumes do Lua, Luar, Siri, Sirizinho até chegarmos em nossas mochilas cargueiras às 17:30.

    Fizemos uma análise física, já estávamos em movimento incessante desde às 6:20 da manhã, e decidimos buscar em nossas últimas forças e energias um último ataque ao Pico Tucum, onde faríamos nosso merecido descanso. Não recordava que o paredão do Tucum fosse tão ingreme. depois consultando o Trackloc descobri que sua inclinação é de 50º. Realmente um monstro chamado Tucum. Nesse momento, já esgotados, era um passo e uma parada para respirar, onde a noite já havia chegado e não víamos mais nada a não ser rochas, mato e pedras que tínhamos que escalaminhar. Essa súbida durou 50 minutos, até que, as 18:30 encontramos uma pequena clareira onde decidimos fazer nossa estadia. Recordo-me de às 20 horas já estar desamaiado de tanto cansaço físico e mental, mas graças ao senhor das montanhas que lá em cima está, tudo deu certo.

    Pico Ciririca durante o trajeto rumo ao seu cume

    Vista ao mar do Cume do Ciririca

    Marcelo tentando descansar kkkk

    4º Dia - Desafio completo!

    14º Pico conquistado, só nos restava agora o sereno Camapuã, para enfim, ancorar na fazenda do Bolinha. Esse, sem muitas dificuldades físicas ou técnicas, encerra o desafio com a missão de dever cumprido, 15 cumes pro currículo, dessa serra que, faz parte da mais difícil e técnica travessia entre montanhas do Brasil, a monstruosa Alpha Crucis com seus 55 cumes em 3 serras do sul: Serra do Marumbi, conhecida com Alpha x Ômega, Serra da Farinha Seca e Serra do Ibitiraquire. Ainda no trajeto de volta descendo Camapuã, encontramos Claúdia e Vanderson que adotaram a estratégia de acamparem do Ciririca e atacarem Tucum e Camapuã no último dia, estes, 2 monstros do trekking e montanhismo com currículos invejáveis.

    Esse último dia também nos presenteou com um lindo nascer do sol, como se fosse uma recompensa pelo nosso feitio, para então, aproximadamente 9:30 da manhã chegarmos ao destino.

    Nascer do sol no Pico Tucum

    Roberto e Milena subindo o sereno Camapuã

    Agradecimentos

    Primeiramente agradecer a Deus pela proteção, minha família pelo incentivo, ao ATMA clube de aventura e a cada uma dessas pessoas abaixo, que, por um instante mínimo que seja, fez parte de minha vida, em uma momento que ficará marcado e registrado em minhas lembranças, e independente de conquista, o que importa realmente, é cada pessoa que fez parte desse sonho.

    ATENÇÃO ⚠ ⚠ ⚠
    Este evento não é indicada para pessoas sem experiências em longas travessias, exige um excelente condicionamento físico e um ótimo preparado psicológico, é necessária autossuficiência na travessia, atenção na navegação e o caminho é extenso por trilhas com subidas longas e descidas super inclinadas, mata fechada, bambuzal, escalaminhadas meio a barrancos escorregadios, raízes de árvores com risco eminente de quedas, cortes e/ou fraturas, exposição a frio, calor ou chuva, cansaço por esforço extremo, exposição a animais peçonhentos, silvestres presentes na região, risco de insolação, hipertermia ou hipotermia.

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    Wikiloc

    https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/desafio-15-cumes-da-serra-do-ibitiraquire-75130079

    Rafael Soares
    Rafael Soares

    Publicado em 08/06/2021 17:45

    Realizada de 03/06/2021 até 06/06/2021

    Visualizações

    1656

    4 Comentários
    Dri @Drilify 08/06/2021 17:52

    Aeeee Taboão saudade ... Mano ficou top

    Rafael Soares 08/06/2021 18:45

    Valeeuu Drii! logo tudo isso vai passar e vamos estar nas montanhas da vida! Valeu mesmo

    Araguacy 10/06/2021 00:05

    Uauuuu adorei o seu relato, gostei do uso de algumas palavras e do entusiasmo. Parabéns pela conquista e experiência! As fotos também são de tirar o fôlego de tão lindas.

    Rafael Soares 10/06/2021 17:48

    Obrigado Ara sempre uma honra seus feedbacks valeu mesmo

    Rafael Soares

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