Pensei se devia incluir esta "aventura", mas resolvi a fim de dar a real para quem pesquisar aqui sobre o Garapiá.

Na faculdade de Biologia, a cascata é uma visita obrigatória da qual escapei, hehehe, então topei conhecer com amigos neste verão. Saimos de Porto Alegre até Maquiné, passando pela cidade e em seguida pegamos estrada de chão: preparem-se, são 26 km de chão até a cascata! Nada (mesmo!) contra estrada de chão, mas isso torna o bate-e-volta muito cansativo, pois a menos que você vá com um jipe, vai querer poupar o carro e andar desviando dos buracos e das pedras. Levamos quase 3 horas para chegar. Deixamos o carro assim que julgamos estar perto o suficiente da cascata e seguimos a pé mais um pouco. Logo que saímos de Maquiné acaba o sinal de celular, então baixe o mapa offline ou tenha um gps mais confiável (o gmaps de conta super bem, no entanto). Ou vá com quem já conhece o caminho :)

Bate sol na cascate entre 12-16hrs no verão, mais ou menos. Isso é importante porque a água é bem gelada. Mas também é importante dizer que o espaço lota. Lota mesmo. Muitas famílias se amontoam nas pedras, colocam cadeiras de praia, churrasqueiras improvisadas... A ecologia indo por água abaixo, literalmente. A cascata é linda, mas vemos o reflexo da gordura dos protetores e repelentes na superfície, uma pena.

Desci um pouco pelo leito do rio, dá pra trilhar legal por ali, mas não fui longe para não separar o grupo. Rende boas fotos, qualquer indiada com amigos é divertida, mas não vale o transtorno se você não estiver mais perto de lá.