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Renata Cristina 22/10/2016 08:43
    Cuzco e a Fuga para as Colinas

    Cuzco e a Fuga para as Colinas

    Em setembro de 2014 resolvi realizar um sonho, conhecer um dos lugares que mais me encantava e um dos clássicos de mochilão, Machu Pichu.

    Cheguei em Cuzco 09/09/2014 a noite. No dia seguinte fechamos o passeio para Machu Picchu por U$ 130,00, sairiamos no outro dia pela manhã.

    Previsão de saída rumo a Machu Picchu era 07:15, ponto de encontro em frente ao hostel.... Só a previsão mesmo. 1hora de atraso e eis que o carro aparece.
    Mais algumas paradas para buscar outras pessoas e partimos para a aventura, 3 brasileiras, alguns espanhóis, franceses e alemães.

    O carro em sí já era uma aventura e quem diz que não tem medo é porque nunca andou pela estrada até a Hidrelétrica, duas vias mas, que mal cabia um carro, um precipício de um lado com um motorista a 80 km/h. Mas, chegamos vivos, eu acho.

    A caminhada devia levar cerca de 1h30min. a 2h até Águas Calientes mas, nos distanciamos do grupo principal e levamos mais tempo do que esperávamos.
    Já estava anoitecendo e nada de chegar na cidade. Paramos em uma casa no meio do nada para confirmar a direção correta e prosseguimos por mais 1h.

    Era por volta das 19:00 quando avistamos as primeiras luzes de Águas Calientes, uma emoção sem tamanho depois de cerca de 11km.
    Parecia que a cidade tinha sido esculpida na montanha e acabado de sair de um filme de Indiana Jones.

    Um cachorrinho, muito simpático, nos acompanhou até chegar na cidade, talvez tenha pensado que três doidas que caminham em um país desconhecido a noite precisasse de apoio, ele estava certo...rsrsrs.... Assim que chegamos ele se despediu.

    Já no hostel era banho, jantar e cama porque o dia começaria as 04:00, pelo menos para mim, já que as meninas subirão de ônibus até Machu e eu era a única doida que iria a pé.
    Mas digo, se você tem pique, suba a pé, vá no seu ritmo, é cansativo mas, compensa, o caminho é lindo e chegando lá em cima dá aquela sensação de missão cumprida, "eu consegui".

    1,4km de escadas bem íngremes, fiz a subida em 1h20min., a quem faça em menos tempo, os nativos por exemplo fazem em 30 a 40min., um dia chego nesse nível.

    A cidade é sem explicação, só estando lá para saber a sensação e digo: Volto para fazer Salkantay e subir as duas montanhas (que precisava de ticket extra que eu não tinha)

    Desci pela trilha novamente, cerca de 40min.
    Um banho rápido, trem saindo as 13:50, mais emoção na estrada para Cuzco durante a noite, último dia em Cuzco e embarque para La Paz as 22:00 do dia 14/09 para fazer a volta para casa.

    Na volta teve de tudo, deslizamento de terra, estrada interditada, minha bota de trilha furtada(essa foi minha tristeza) mas, teve também histórias para contar e lembranças que levarei comigo para sempre.

    Antes de Cuzco fiz uma passagem pela Bolívia, conhecendo Santa Cruz, Sucre, 3 dias no Salar de Uyuni e La Paz (podem acompanhar os relatos completos aqui: http://trilheiraviajante)

    > Dicas: Para subir as montanhas Wayna Pikchu e Machu Picchu precisa de ticket que é comprado antes, esses são limitados, o ideal é que sejam comprados antes da viagem. Podem ser adquiridos aqui.

    O passeio em sí, até mesmo uma das trilhas(Salkantay, Inca ou Jungle), pode ser fechado com as agências em Cuzco, pessoalmente fica mais em conta, a regra é pechinchar.

    > Onde Ficar:
    Hostel em Cuzco: Che Lagarto
    Hostel em Águas Calientes: Choquequirão

    > Onde comer em Cuzco:
    Opção mais cara: Manka - Fusión Peruana Andiana. Calle San Agustin, 224 - 2º andar
    Opção mais barata: Adanss - Café e Restaurant. Calle Santa Teresa, 383

    > Agência passeio Machu: Anacondor Tours. Calle Plateros, 347

    Renata Cristina
    Renata Cristina

    Publicado em 22/10/2016 08:43

    Realizada de 31/08/2014 até 18/09/2014

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    Renata Cristina

    Renata Cristina

    São Paulo

    Rox
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    Trilheira viajante apaixonada por aventuras.Relatos sobre trilhas, trekking, travessias, viagens e atividades outdoor. Mostrar que viajar faz bem, seja sozinho ou em grupo.

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