Salve-se
quem quiser
Perca-se
quem puder

Paulo Leminski

Poderia ser mais um fim de semana como tantos outros, regados à preguiça e à gula. Mas graças à um feliz convite, isso tomou outro rumo. Reunimos um grupo de 14 pessoas, alugamos uma van, e saímos de Curitiba cedinho, em um sábado chuvoso e frio. Foram cerca de 4 horas de viagem até a cidade de Apiúna, em Santa Catarina. Contratamos um pacote que incluía duas aventuras, rafting + tirolesa pela Rafting Radical. De acordo com as políticas da empresa, como forma de confirmar o agendamento, foi necessário depositar metade do valor com antecedência. Ao chegarmos no nosso destino, recebemos algumas breves instruções, fomos equipados e “batizados” (Não espere ficar seco por muito tempo. Recém havíamos nos ajeitado, e já choveram baldes de água no grupo todo rsrsrs).

Embarcamos em um ônibus que nos levou até o ponto onde começaria a descida pelo rio e o grupo foi separado em dois barcos. No começo o instrutor ensina os comandos, alguns treinos rápidos, e logo em seguida todo mundo já "caiu" (leia-se foi derrubado) na água. O trajeto é uma mescla de partes mais radicais e outras mais tranquilas. Descemos algumas cachoeiras, várias corredeiras, engolimos muita água e rimos mais ainda. Felizmente, estávamos em um grupo animado, sem muitos não-me-toques :)

O cenário é lindo. O rio Itajaí Açú é costeado por montanhas dos dois lados. Há ilhas de pedras que o cortam e uma cachoeira que deságua nele. Mesmo não sendo a primeira vez que eu faço rafting, essa experiência ficará gravada na minha memória principalmente pelo cenário lindo em que acontece. Foi uma experiência ótima, misturando a intensidade das corredeiras com a paz que a natureza do lugar trouxe.

Rafting concluído, tomamos um banho, fizemos um lanche rápido e seguimos para a segunda parte da aventura: a tirolesa. Já estava anoitecendo quando chegamos ao lugar onde seríamos equipados. A própria empresa levou a gente de Kombi, saindo do ponto de encontro até a base da descida. Essa tirolesa tem 1km de extensão e corta a cidade por cima. Como já estava noite, acho que a noção de altura ficou um pouco distorcida, entretanto dava para deduzir que era bem alto já que as casas viravam miniaturas vistas de cima.

Eu, sabendo da minha ansiedade, fui uma das primeiras a ir. Se eu esperasse muito só ia pensar em desistir rsrsrs. A sensação é ótima! A maior adrenalina é dar o primeiro passo fora do degrau, mas depois, na minha opinião, foi muito leve e prazeroso.

Vale a pena e recomendo a quem tiver a oportunidade. É uma boa opção para passar um dia diferente, descarregar e também recarregar as energias (: