Oi pessoal, eu sou a Nicole, tenho 7 anos, fiz a Travessia Itaguaré-Marins em 3 dias, com meu Pai Antonio, mais dois amigos, o Altair, de Itapira-SP e Pedro de Marmelópolis-MG. Iniciamos no dia 11-12-2018 às 7:45 na base do Itaguaré. O tempo estava muito bom, mas havia a possibilidade de chuva à tarde.

Difícil mesmo a subida para o Pico do Itaguaré, uma escadaria que não acabava tinha degraus que eu nem alcançava porque eu era pequena e sem uma mãozinha do meu pai eu não iria chegar, tivemos muitas paradas para eu descansar. Depois de 5 horas e meia chegamos ao acampamento base do Itaguaré. Cheguei a dormir para descançar por umas 2 horas, era previsto acamparmos por lá, no final da tarde, subimos o Pico, mas sem as mochilas, não fomos no lugar que se chama, “Pulo do Gato”, mei pai achou muito perigoso para mim tb. É um lugar muito lindo, dava para ver o Marinzinho, que já havia descido uma vez, fazendo a meia Travessia Marins-Itaguaré em maio de 2018 e Marins, que já havia subido por duas vezes.

As duas noites estavam muito bonitas, mas a primeira foi melhor ainda porque dava para ver o céu e as luzes das cidades lá em baixo. Antes de escurecer eu ajudo meu pai a montar a barraca, separar a comida para o jantar, arrumo nosso quarto, coloco o saco de dormir já aberto pois eu sou a primeira da turma a dormir e como durmo.

Dia 12, meu pai me acordou as 5:45 horas para ver o sol nascer, mas o tempo não deixou, havia muitas nuvens. Iniciamos a trilha por volta das 8:30 horas em direção ao Marinzinho. Meu pai e amigos estavam economizando água, pois não era certeza de ter pelo caminho, O Altair tinha um mapa (tracklog) que ele pegou na internet (Wikiloc) de um local possível que poderia ter, antes da Pedra Redonda, mas era meio escondido fora da trilha em um lugar bem o suficiente para nos levarmos. Devido ao horário agendado, eles acharam o ponto da barraca, pois chegaríamos à noite em Marinzinho, pois já era por volta das 17:00 horas, então acampamos no ponto próximo à Pedra Redonda, é um local muito apertado, só cabem .A noite tb, mas estava muito bonita, mas estava com muita chuva

Dia 13 e último dia, não acordamos tão cedo pois nesse ponto não dava para ver o nascer do sol, mesmo assim iniciamos a trilha às 9:00 horas aproximadamente. Logo adoro na base do Marinzinho, mas antes tinha que fazer uma pequena escalada, eu chegamos escaladas, meu pai levou minha cadeirinha e uma corda, embora ja tenha cordas lá, subi bem rapidinho e às 12:20 horas chegamos no seu topo. Paramos para descansar por pouco tempo, pois ainda tínhamos que subir o Marins. Estavam com pouca água até o final da travessia tinha bastante para mim, fez um pouco mais que eu tinha na base do Marins, que meu pai chama de “água podre”, por conta da sua cor, todo o tratamento com um filtro e você também, mas tinha um gosto estranho ele disse. Deixamos nossas mochilas no acampamento da base do Marins, para subirmos sem elas, com um pouco de comida e água, em 45 minutos avistado no Pico dos Marins, que para mim foi mais fácil ainda porque era uma vez que subia e já conhecia os lugares mais específicos. Eram umas 14 horas e o tempo estava mudando, então não demoramos muito para descer, chegamos ao Morro do Careca por volta das 16:30 horas pegamos um pouco mais de água até o início da que vai para o Marins (Abrigo) às 18 horas :40 horas, pensado nosso o motorista que chegou meia hora depois.

Eu acho muito legal essa travessia muito de trilhas, eu, na vontade aos 2 cadeirinha e andando aos 5 anos de trilhas, eu, na vontade aos 2 cadeirinha e andando aos 5 anos. Hoje já subi mais de 10 picos. Foi muito difícil essa para mim, mas com a ajuda do meu pai e de meus amigos deu tudo certo. Recomendo levarem uns 8 a 10 litros de água se não for pegar pela comida, para beber e fazer a caminho. Pretendo fazer mais uma ou duas travessias ainda, para no fim de junho ou início de julho, nas minhas férias, realizar uma travessia da Serra Fina.

Obrigado pessoal, e se pode me seguir no instagram paiilha vou ficar muito conteúdo:ef_aventureiros

Um beijo tchau

Nicole.