Parque Estadual dos Três Picos
Principais caminhadas em dias ensolarados no Parque Estadual dos Três Picos, na região de Nova Friburgo, Rio de Janeiro!
Hiking MontanhismoHá muito tempo planejava conhecer o Parque Estadual dos Três Picos, no Rio de Janeiro. Como sou da capital de São Paulo, a distância sempre foi um empecilho para a viagem acontecer e ficava postergando sempre para "o próximo feriado".
Foi então que o tal feriado chegou. Pegando as pontes do feriado de 1º de maio, fomos Carol Emboava, Luiz Andrade e eu rumo à tão formosa serra carioca. Horas e horas de viagem depois, chegamos na hospedagem do Paulo Mascarin, conhecida como República Três Picos e que fica super bem localizada para quem vai fazer as principais trilhas do parque.
República Três Picos
De lá partem as trilhas para o Cabeça de Dragão, Caixa de Fósforo e a subida para o Pico Menor e Médio. Aliás, o refúgio fica bem aos pés dos tais "três picos" e o visual ao amanhecer e entardecer é de tirar o fôlego.
O proprietário oferece todo tipo de acomodação, incluindo camas dentro do refúgio e camping, com ou sem uso da cozinha, com ou sem uso do chuveiro a gás, com ou sem alimentação. É tudo questão de conversar e escolher a opção que melhor lhe couber.
Mirante Caixa de Fósforo
Nossa primeira pernada foi em direção a chamada "Caixa de Fósforo". Trata-se de uma trilha bastante acessível, quase toda plana e de quilometragem baixa (apenas 5,4km de ida). É super agradável de ser feita e, no bate-papo, quando dei conta já tínhamos chegado! Para subir até o topo da tal "caixa de fósforo" há uma corrente que serve de apoio. A minha preguiça me impediu de subir e fiquei apreciando a paisagem da parte baixa mesmo rsrs. A trilha foi tão rápida que pudemos passar o resto do dia todo lendo, bebendo mate e jogando conversa fora.
Amanhecer no Cabeça de Dragão
No segundo dia acordamos bem cedinho! Às 4h30 estávamos em pé rumo ao "Cabeça de Dragão", onde encontraríamos o nascer do sol. E 4,2km depois estávamos lá, apreciando um espetáculo da natureza, com vista para todos os outros picos da região e na cia do próprio Paulo, que foi conosco nessa pernada. Tendo o sol nascido ainda ficamos por ali um tempão, comendo, bebendo café e jogando papo pro vento.
Visual de cima do Cabeça de Dragão. Ao fundo, o Caledônia.
No terceiro dia fomos em direção à maior altitude alcançável sem que fosse necessário escalar: a trilha pros Picos Menor e Médio. Trilha um pouco mais exigente, com 8,5km de ida e quase completamente subida. Ainda assim, uma trilha gostosa de se fazer, com mata mais fechada e um visual cada vez mais incrível da região.
Ao chegar no cume do Pico Menor, há uma grande descida e subida pelo colo da montanha para poder acessar o cume do Pico Médio. É bem arriscado fazer sem corda. Quando chegamos lá havia uma corda já presa, de um grupo que havia acabado de chegar. Usamos a corda deles tanto na ida quanto na volta. Lá de cima pudemos avistar as montanhas da Serra dos Órgãos e todos os outras da belíssima região, que esbanja curva e suavidade, enchendo os olhos dos caminhantes.
Já descendo encontramos nosso amigo Célio Vong que estava numa pernada insana com a Danielle Cardoso, juntando uma série de trekkings da região, que incluia Petrópolis-Terósopolis, Escalavrado e Pico Menor-Médio. Ficamos de queixo caído!
Visual do Pico Médio, ao fundo a Serra dos Órgãos
E para fechar o belíssimo feriado, Carol e eu resolvemos tentar "subir" o tal Morro do Gato. Uma pequena elevação que decora a paisagem bem à frente da hospedagem e que chama bastante a atenção. Partimos e andamos pra lá, pra cá, pra lá, prá cá, acolá, pra ali e pra tudo quanto é lado e jeito e NADA de encontrar o caminho que, supostamente, subia o morro. Subimos até onde foi possível, fizemos um lanche resignadas de nossa condição de perdidas rsrsrs.
Ao voltar, descobrimos que, na verdade, o morro só é "subível" via escalada e por isso não encontramos caminho nenhum. :P
Caledônia ao amanhecer, visto do Cabeça de Dragão
A região é belíssima e, ao chegar na parte alta das trilhas, podemos ver inúmeras outras montanhas da região, como o Caledônia, por exemplo, que se exibe em todos os caminhos. Também há uma infinidade de vias de escalada, muitas delas bem exigentes. E pra coroar, os proprietários dos refúgios da região, inclusive o Paulo, fabricam cervejas artesanais pra lá de boas! Trata-se de um lugar maravilhoso, com opções para todos os gostos, vontades e para voltar sempre e sempre.
só fotão !! show !!
Valeu Alberto! :)
Nossa, imagens de tirar o fôlego! Parabéns pelo relato!
Lindas fotos Bruna !! Parabéns!
Show!
Adorei.
Muito top! Nunca tinha ouvido falar do lugar e já quero conhecer!
puzts ! post completo e mt bom de lê ,e sem falar das BELAS fotografia , PARABENS !!!!